Por Genaldo de Melo

Documentos não divulgados pela
Justiça americana sobre a investigação do FBI envolvendo cartolas
brasileiros estão nas mãos de um dos principais desafetos de José Maria
Marin e Marco Polo Del Nero: o senador Romário (PSB-RJ). Agora
ele tentará autorização das autoridades dos Estados Unidos para usar
publicamente na CPI do futebol no Senado as cópias da documentação.
Apesar de a papelada ser cedida oficialmente, o caráter sigiloso não foi
derrubado. Em
seu site, a Justiça dos Estados Unidos divulgou relatório das
investigações, porém há parte significativa que não foi disponibilizada
por ser considerada sigilosa. Nela estão depoimentos de alguns dos
investigados e grampos feitos pelo FBI. A
pessoas próximas, Romário não detalhou os documentos que conseguiu.
Agora o senador irá pedir para que dois delegados federais examinem os
papéis. Romário
espera se reunir na próxima segunda com autoridades brasileiras, como
representantes da Receita Federal, da Procuradoria-Geral da República e
da Polícia Federal para tratar dos reflexos da investigação no Brasil. Os
documentos revelados até agora pela Justiça americana indicam que há
mais dirigentes brasileiros envolvidos, além de Marin preso na Suíça.
Isso porque dois suspeitos de receberem propina são descritos como
membros dos primeiros escalões da Fifa, da Conmebol e da CBF,
credenciais que batem com as de Del Nero e Ricardo Teixeira.
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