Pular para o conteúdo principal

Pelo que indica Dilma pretende vetar as mudanças aprovadas na Câmara do fator previdenciário

Por Genaldo de Melo
Resultado de imagem para símbolo de rejeição
A presidente Dilma Rousseff indicou, em conversas com aliados, que deve vetar as mudanças aprovadas pela Câmara e Senado no chamado fator previdenciário. A decisão ocorrerá na próxima quarta-feira (15), conforme informou o ministro da Previdência Social, Carlos Gabas. A alteração executada na Câmara, por iniciativa do PTB, aplica no fator previdenciário a “Fórmula 85/95” – o cálculo prevê que homens se aposentem quando a soma da idade e do tempo de contribuição ao INSS chegar a 95 anos (55,5 de idade e 39,5 de contribuição); já para as mulheres, essa matemática cai para 85 anos (55 de idade e 30 de contribuição). Conforme o Congresso em Foco apurou, para a presidente Dilma Rousseff, a proposta mais coerente neste momento é a instituição da “Fórmula 100/105”. Por esse cálculo, a soma da idade e do tempo de contribuição deveria chegar aos 100 anos para as mulheres e 105 para homens. Outra sugestão oferecida por Dilma às centrais Sindicais é a instituição da idade mínima para aposentadoria. Ela seria de 65 anos para homens e 60 para mulheres. Para emplacar essa regra, no entanto, a presidente precisaria que fosse aprovada uma proposta de emenda à Constituição, que demanda mais tempo de discussão e apoio mais numeroso no Congresso. “A presidente Dilma ainda não tomou uma decisão. Ela é muito cuidadosa, não somente com o cenário político, mas com as contas da Previdência Social e da União como um todo”, disse o ministro Carlos Gabas. Nesta segunda-feira, Gabas teve um encontro com as principais centrais sindicais para mostrar o cenário atual da Previdência. Ele afirmou que a proposta apresentada pela Câmara piora a situação do INSS. “Nós já tínhamos estudos para serem apresentados, [...] mas a aprovação da emenda antecipou a discussão de uma forma para nós insustentável, porque não abrange toda a discussão”, afirmou o ministro. As centrais sindicais, no entanto, pressionam Dilma a não vetar as mudanças aprovadas pelo Congresso. “É essencial que a presidenta sancione aquilo que foi trazido pelo Congresso. É reparar parcela dos danos que o fator previdenciário criou na década de 1990″, disse Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

LITERATURA

 

A cada dia aumenta o número de pré-candidatos em Feira de Santana, agora é Dilton Coutinho

Por Genaldo de Melo Mais um nome entra na fogueira das discussões e cogitações para ser candidato ao Paço Municipal em Feira de Santana, e o assunto não deixa de ser cogitado hoje em rodas de conversas, jornais, sites e blogs, além do mundo política da cidade. Dessa vez surge como candidato o radialista Dilton Coutinho, nome bastante conhecido nos meios de comunicação local. Ontem em entrevista no seu programa Acorda Cidade na rádio Sociedade de Feira FM o deputado federal Fernando Torres (PSD) disse ser pré-candidato a prefeito, mas caso Dilton resolva ser do mesmo modo, ele oferece seu partido para abrigar o comunicador como candidato: “Eu sou pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, mas se você for Dilton Coutinho eu abro mão. O PSD está a sua disposição amigo Dilton Coutinho”, disse Fernando Torres, presidente do PSD no município. Do mesmo modo a discussão apareceu ontem na Câmara de Vereadores pela vereadora Eremita Mota (PDT e pelo vereador David Neto (PTN).

A verdade sobre o esvaziamento das palavras golpe e "Fora Temer"

Por Genaldo de Melo Com a falta de povo nas ruas a mídia trabalha constantemente o esvaziamento do sentido real da palavra "golpe" que está acontecendo de fato.  A palavra "golpe" repete-se, repete-se, e repete-se como um mantra que perdeu o significado.  Num momento tão crucial como este, em que o projeto de governo eleito pelo voto democrático está sendo trocado por outro completamente diferente e que não passou pelo crivo das urnas, substituíram as grandes mobilizações de massa pela ação individual alegórica, pois se pulverizou a indignação popular apenas na palavra “golpe” nas redes sociais e em cartazes.  É impossível não notar que isso ocorre ao mesmo tempo em que a tradicional mídia jornalística trocou a aguerrida cobertura dos acontecimentos econômicos e políticos por um atual tom de meras trivialidades.  Quem acompanha o noticiário político e econômico não deixou de perceber que a mesma indignação que impulsiona inúmeras matérias jornalísti...