
Graziano está no comando da FAO desde 2012
e ficará por mais quatro anos no posto máximo da entidade, até julho de
2019. Ex-ministro de Segurança Alimentar e Combate à Fome entre 2003 e
2004, no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Graziano foi
responsável pelo Programa Fome Zero, uma das marcas da gestão de Lula. Após
a votação deste sábado, o diretor-geral da FAO fez um breve discurso em
que reafirmou o compromisso da entidade em trabalhar para erradicar a
fome e a desnutrição no mundo. Segundo informações da FAO, desde
que assumiu o comando da organização, Graziano reforçou capacidades
institucionais da entidade, ampliou a colaboração com parceiros externos
e conseguiu mais apoio para cooperação Sul-Sul, entre países em
desenvolvimento. A Conferência Bienal da FAO começou hoje e vai
até o dia 13 de junho, em Roma. Lula participou do primeiro dia do
evento e, durante seu discurso, defendeu as políticas sociais
brasileiras e disse que o país está prestes a superar a fome e a
miséria. “Pela primeira vez, há uma geração de brasileiros que
cresce sem conhecer o drama da fome. A fome não é um fenômeno natural,
mas sim um fenômeno social que é resultado de um desequilíbrio nas
estruturas econômicas dos países”, disse o ex-presidente brasileiro.
Também discursaram hoje na FAO o presidente de Itália, Sergio
Mattarella, e a presidenta do Chile, Michelle Bachellet. (Com informações da Agência Lusa)
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