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Quem não está com eles está com o demônio no corpo


Por Genaldo de Melo
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É difícil compreender a assustadora onda de intolerância religiosa que vem acontecendo nos últimos tempos na Bahia, principalmente contra adeptos das religiões de matrizes africanas, vítimas nada mais nada menos de membros de igrejas pentecostalistas. Por incrível que pareça quase todos os casos de violência verbal e física tem como responsáveis evangélicos pentecostalistas!
 
É incrível como alguns indivíduos que em nome do santo nome de Jesus não aceitam a diversidade religiosa, não aceitam de modo nenhum que outras pessoas que são livres, tanto por natureza como pelas regras democráticas de nosso país, possam escolher a religião quer quiser. É incrível, mas tem pessoas membros de religiões cristãs pentecostalistas que parecem que estão em outro mundo de totalitarismo e fundamentalismo religioso. 
 
Na realidade são pessoas cegas e doentes que acham que tudo que não for aquilo que seu manipulador/pastor disser como verdade absoluta é coisa de Tifon Bafhomet (satanás). São pessoas que tudo que existe na face da terra de novidade é coisa do demônio. São pessoas que literalmente não Lêem nada, e ainda interpretam de forma míope os ensinamentos de Jesus Cristo.
 
Falam dez vezes o nome do maldito e apenas uma vez o nome de Jesus Cristo, e ainda se autointitulam os verdadeiros cristãos do mundo. E olhem que não são apenas membros de religiões de matrizes africanas que são vítimas dessa gente e suas atitudes perigosas. Existem também católicos que são vítimas da sanha absurda dessa gente incoerente, intolerante, e que não sabe viver em sociedade na diversidade e difusão religiosa.
 
Segundo os dados do Centro de Referência de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa, ligada a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial do Estado da Bahia, a cada mês duas pessoas são de fato agredidas no Estado simplesmente porque tem religiões diferentes dessas pessoas incompreendidas, doentes e mal-amadas. É lógico que o Estado em com sua natureza laica não pode e não deve jamais intervir na religião de ninguém, mas cabe ao Estado criar mecanismos para coibir esse tipo de absurdo.

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