Por Genaldo de Melo
Como este Blog anunciou ontem a partir de
informações de jornalistas sérios de que havia desconfiança de determinados
setores ligados ao Governo de que o Vice-presidente da República, Michel temer,
estava em surdina se articulando com setores da mídia do Jornalismo da
Obediência, e com os setores da oposição mais conservadora para promover o
chamado “Golpe Paulista”, e assumir o mandato no lugar de Dilma Rousseff, nada
mais há a se colocar como contraponto a isso depois de sua carta a presidente,
em que praticamente propõe a ruptura política entre o seu partido e o Governo.
O discurso parece estranho depois de tanto
tempo no Governo com sete ministérios, inclusive o Ministério da Saúde. Segundo
ele “no segundo
mandato, à última hora, não renovou o Ministério da Aviação Civil onde o
Moreira Franco fez belíssimo trabalho elogiado durante a Copa do Mundo. Sabia
que ele era uma indicação minha. Quis, portanto, desvalorizar-me. Cheguei a
registrar este fato no dia seguinte, ao telefone”. Do mesmo modo fala na carta
que “no episódio Eliseu Padilha, mais recente, ele deixou o Ministério em razão
de muitas “desfeitas”, culminando com o que o governo fez a ele, Ministro,
retirando sem nenhum aviso prévio, nome com perfil técnico que ele, Ministro da
área, indicara para a ANAC. Alardeou-se a) que fora retaliação a mim; b) que
ele saiu porque faz parte de uma suposta “conspiração”.
Segundo ele também todas as propostas do
Governo mais difíceis se não fosse o mesmo nada seria aprovado no Congresso. Fica
difícil compreendê-lo como se estava insatisfeito não escreveu carta antes a Dilma,
somente agora quando claramente existe em curso uma proposta de derrubar a
presidente a qualquer custo. Enfim ele termina a carta dizendo que Dilma nunca
lhe teve confiança nem ontem, nem hoje e nem terá amanhã para justificar sua
atitude como presidente do PMDB e vice-presidente da República
Foi a mordida da mosca azul de fato para
contribuir com o “Golpe Paulista” e beber da água sagrada do Palácio do
Planalto!
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