Pular para o conteúdo principal

Os degenerados que estão no ataque

Por Genaldo de Melo
Minha foto
Cada vez mais vivemos do ponto de vista político apenas da esperança de que outras gerações possam conhecer políticos honestos e capazes de como homens públicos orgulhar seus eleitores. Porque estes políticos que temos hoje em sua grande maioria são verdadeiros cínicos e vivem apenas do discurso torto de que vão sempre defender a luta e o combate à corrupção, mas na realidade são eles próprios que estão cada vez mais açodados no roubo e na própria corrupção.

É uma verdadeira vergonha observarmos que a grande maioria dos deputados que estão em combate direto contra o Governo de Dilma Rousseff, quase todos eles estão sendo acusados de alguns desvios de conduta política. Como fizeram alianças espúrias com a mídia do Jornalismo da Obediência estão impunes de todo e qualquer dedo indicador apresentando seus erros e falta de moral.

Dos 61 deputados que foram eleitos para conduzir a Comissão que analisará o pedido de impeachment ao menos 20 respondem a inquéritos (investigações preliminares) ou ações penais (processos que podem resultar em condenação) no Supremo. Crimes de responsabilidade (como os atribuídos à presidente Dilma, no pedido de impeachment a ser analisado), corrupção, lavagem de dinheiro, crimes eleitorais e contra a Lei de Licitações são algumas das suspeitas que se repetem contra esses parlamentares.

Entre os investigados, 14 serão titulares e seis ocuparão a suplência da comissão. A relação é encabeçada pelo PSDB, com seis nomes, seguido pelo PP, com quatro. Na sequência, aparecem o PMDB, o PSD e o SD, com dois cada. PSC, PTB, PPS e PSB têm um nome cada.

Alguns dos investigados já são réus. É o caso, por exemplo, do deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), que responde a ação penal por corrupção no Supremo. Presidente licenciado da Força Sindical e criador do Solidariedade, um dos principais partidos de oposição a Dilma, Paulinho é acusado de desviar recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O deputado ainda é investigado em outros três inquéritos por peculato e corrupção passiva.


Estamos de fato diante da maior degeneração política de nossa história! E como simples mortais que somos não podemos fazer nada contra essa turma, pois eles tiveram às bênçãos de eleitores que foram enganados, e hoje tem às bênçãos de quem poderia melhor informar os cidadãos, mas do mesmo modo continuam também enganando.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

LITERATURA

 

A cada dia aumenta o número de pré-candidatos em Feira de Santana, agora é Dilton Coutinho

Por Genaldo de Melo Mais um nome entra na fogueira das discussões e cogitações para ser candidato ao Paço Municipal em Feira de Santana, e o assunto não deixa de ser cogitado hoje em rodas de conversas, jornais, sites e blogs, além do mundo política da cidade. Dessa vez surge como candidato o radialista Dilton Coutinho, nome bastante conhecido nos meios de comunicação local. Ontem em entrevista no seu programa Acorda Cidade na rádio Sociedade de Feira FM o deputado federal Fernando Torres (PSD) disse ser pré-candidato a prefeito, mas caso Dilton resolva ser do mesmo modo, ele oferece seu partido para abrigar o comunicador como candidato: “Eu sou pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, mas se você for Dilton Coutinho eu abro mão. O PSD está a sua disposição amigo Dilton Coutinho”, disse Fernando Torres, presidente do PSD no município. Do mesmo modo a discussão apareceu ontem na Câmara de Vereadores pela vereadora Eremita Mota (PDT e pelo vereador David Neto (PTN).

A verdade sobre o esvaziamento das palavras golpe e "Fora Temer"

Por Genaldo de Melo Com a falta de povo nas ruas a mídia trabalha constantemente o esvaziamento do sentido real da palavra "golpe" que está acontecendo de fato.  A palavra "golpe" repete-se, repete-se, e repete-se como um mantra que perdeu o significado.  Num momento tão crucial como este, em que o projeto de governo eleito pelo voto democrático está sendo trocado por outro completamente diferente e que não passou pelo crivo das urnas, substituíram as grandes mobilizações de massa pela ação individual alegórica, pois se pulverizou a indignação popular apenas na palavra “golpe” nas redes sociais e em cartazes.  É impossível não notar que isso ocorre ao mesmo tempo em que a tradicional mídia jornalística trocou a aguerrida cobertura dos acontecimentos econômicos e políticos por um atual tom de meras trivialidades.  Quem acompanha o noticiário político e econômico não deixou de perceber que a mesma indignação que impulsiona inúmeras matérias jornalísti...