Por Genaldo de Melo
Excelente esta idéia da formação de um “chapão”
governista em Feira de Santana para candidatos a vereadores entre aqueles que
já detém mandatos, secretários municipais com lastros eleitorais concebidos
pela própria estrutura de que dispõem, bem como com nomes que têm capital
eleitoral maior do que outros.
Excelente a idéia porque quem a pensou sabe
muito bem que naturalmente nas urnas alguns desses vereadores que só fizeram
brigar entre si na Câmara de Vereadores perderão seus mandatos para surgirem
outros com outras prioridades para negociar. E quem gosta de política quer novos
ares e novas formas de negociação, além daqueles que com o tempo cansam.
A idéia também é boa para alguns nobre
candidatos que querem chegar pela primeira vez na Casa da Cidadania, porque
numa chapa com 18 candidatos já com mandatos não se elegem exatamente os 18, ficarão de fora em torno de cinco ou seis nomes para entrarem outros.
Isso também pode ser bom para que a oposição possa apresentar novos nomes e
melhorar o quadro lastimoso de fazer política como esses vereadores que aí estão
fazem, que mais parecem empregados do Chefe do Executivo em vez de serem de fato
detentores de mandato presenteados pelo povo e para o povo.
A esperança para alguns observadores do mundo
político em Feira de Santana é que em 2016 possam surgir nomes com capacidade e
competência de negociar politicamente projetos e feitos para o povo, porque
senão mais vez poderemos ter uma das piores Câmaras de Vereadores que Feira de
Santana já teve repetida.
Ali não se defende os interesses do povo, ali se defende os
interesses que são apresentados como se fossem para o povo, representa
apenas os interesses de um grupo político que vem se perpetuando no poder no
município e por incompetência política dos atores que representam a oposição
não muda nunca.
A idéia do “chapão” deve ser coisa de quem
faz política de fato, pois vai manter nos cargos apenas aqueles que têm capital
eleitoral e estrutura política para colher os “louros” das urnas, porque quem
faz política não iria querer jamais correr o risco de ficar sem mandato para
fazer política na base da solicitação de favores a quem assina os papeis no
Paço Municipal.
Participar de um “chapão” nas eleições proporcionais é
realmente coisa em si de quem tem literalmente um chefe a quem deve obrigação
cega sem pensar no futuro.
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