Por Genaldo de Melo
Não concordo, e absolutamente não concordo com existência
dos Tribunais de Contas dos Municípios, da forma como eles funcionam. Não são
técnicos os membros daquelas Cortes, são políticos fracassados eleitoralmente,
mas intelectualmente ativos que negociam espaços para se manterem com altos
salários, altas mordomias e um “monte de gente” em função de seus interesses em
redor.
Defendo sim a tese que deve acabar com esse tipo de oneração
financeira do Estado, porque eles não decidem nada, apenas aponta o dedo para
um monte de corruptos de prefeituras administradas de forma mais horrível
possível por maus gestores, e nada mais.
Mais agora apesar dessa minha opinião pela primeira vez bato
palmas, porque mesmo na desgraça sem servir para nada além de manter bons
empregos para os bons conselheiros eles apontaram o dedo, e mostraram para a
sociedade baiana o como somos enganados por homens sem competência para a
administração pública, competentes apenas para manterem seus projetos políticos
pessoais em cada reduto de pequenos coronéis que coordenam.
Vergonha! Das 291 cidades que tiveram contas analisadas
pelos conselheiros 92 tiveram suas contas reprovadas para que os nobres
prefeitos possam negociar com os vereadores a aprovação nas câmaras municipais.
Lembrando que exatas 199 tiveram contas aprovadas com ressalvas, sem nenhuma
aprovada sem ressalvas!
É literalmente o distúrbio da libido política! Tem que a
justiça mandar uns ladrões da coisa pública para a cadeia para que os futuros
gestores aprendam que dinheiro público é público, é do povo, não é para encher
cofres particulares.
Os Conselheiros fizeram um bom trabalho apenas apontando os
dedos, mas como não julgam nada, literalmente não servem para nada!
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