Pular para o conteúdo principal

O mordomo de filme de terror prepara o golpe

Por Genaldo de Melo
FABIO RODRIGUES-POZZEBOM/ABR: <p>Brasília - O vice-presidente Michel Temer recebe em audiência o ex-governador de SP, José Serra</p>
A desconfiança é geral, e ultrapassou os portões das casas daqueles que procuram ver conspirações políticas em tudo e em todos. Segundo fontes jornalísticas o Vice-presidente da República, Michel Temer, foi mordido pela “mosca azul”, e talvez também convencido pelos opositores que moram em São Paulo e Copacabana, que ele pode contribuir para promover o golpe “paraguaio” e assumir num acordão a Presidência da República até 2018.

Até que se prove o contrário, e que todo esse assunto não passe de mais fofocas políticas do Jornalismo da Obediência, e que Temer garanta a confiança que Dilma Rousseff reiteradas vezes vem dizendo que tem no mesmo, o assunto é de “arrepiar cabelo e alumiar almas perdidas”. Para os desconfiados com o “mordomo de filme de terror”, como chama ao mesmo José Simão, premissas para a traição já existem e são claras.

Segundo matéria de Kiko Nogueira no site “Diário do Centro do Mundo” no último dia 23 de novembro antes mesmo da decisão fatídica de Eduardo Cunha de acolher o pedido de impeachment, Michel reuniu-se às portas fechadas com um dos representantes do Jornalismo da Obediência, o diretor de conteúdo do Estadão para discutir o assunto. Como todo mundo desconfia dessa turma que planta notícias falsas o tempo todo contra o atual governo as barbas foram colocadas de molho.

Como dizia no prolegômenos menores de sua Crítica a Razão Pura, Immanuel Kant, aonde há fumaça naturalmente que pode haver fogo. Como não desconfiar de um sujeito que fica de encontro não somente com jornalistas sem compromissos com a verdade dos fatos, mas também de “fuxico” com a turma paulista que vem apelidando o processo político de “Golpe Paulista”?

Como não desconfiar dele quando vemos um entusiasmado José dizer para a Folha de São Paulo que apoiará um governo de Temer, e ao mesmo diz que Temer está preparado para se o destino lhe convocar assumir a presidência da República? Fica difícil! Dilma é que tem que parar de ficar acreditando demais em Papai Noel, e fazer política nesse momento delicado de sua vida política, porque é o país que está em jogo! 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

LITERATURA

 

A cada dia aumenta o número de pré-candidatos em Feira de Santana, agora é Dilton Coutinho

Por Genaldo de Melo Mais um nome entra na fogueira das discussões e cogitações para ser candidato ao Paço Municipal em Feira de Santana, e o assunto não deixa de ser cogitado hoje em rodas de conversas, jornais, sites e blogs, além do mundo política da cidade. Dessa vez surge como candidato o radialista Dilton Coutinho, nome bastante conhecido nos meios de comunicação local. Ontem em entrevista no seu programa Acorda Cidade na rádio Sociedade de Feira FM o deputado federal Fernando Torres (PSD) disse ser pré-candidato a prefeito, mas caso Dilton resolva ser do mesmo modo, ele oferece seu partido para abrigar o comunicador como candidato: “Eu sou pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, mas se você for Dilton Coutinho eu abro mão. O PSD está a sua disposição amigo Dilton Coutinho”, disse Fernando Torres, presidente do PSD no município. Do mesmo modo a discussão apareceu ontem na Câmara de Vereadores pela vereadora Eremita Mota (PDT e pelo vereador David Neto (PTN).

A verdade sobre o esvaziamento das palavras golpe e "Fora Temer"

Por Genaldo de Melo Com a falta de povo nas ruas a mídia trabalha constantemente o esvaziamento do sentido real da palavra "golpe" que está acontecendo de fato.  A palavra "golpe" repete-se, repete-se, e repete-se como um mantra que perdeu o significado.  Num momento tão crucial como este, em que o projeto de governo eleito pelo voto democrático está sendo trocado por outro completamente diferente e que não passou pelo crivo das urnas, substituíram as grandes mobilizações de massa pela ação individual alegórica, pois se pulverizou a indignação popular apenas na palavra “golpe” nas redes sociais e em cartazes.  É impossível não notar que isso ocorre ao mesmo tempo em que a tradicional mídia jornalística trocou a aguerrida cobertura dos acontecimentos econômicos e políticos por um atual tom de meras trivialidades.  Quem acompanha o noticiário político e econômico não deixou de perceber que a mesma indignação que impulsiona inúmeras matérias jornalísti...