Por Genaldo de
Melo
Há poucos minutos
me vem um amigo que não gosta do PT, e nem de Dilma Rousseff por extensão, e em
alto e bom som no restaurante diz que agora o Brasil vai resolver seus
problemas políticos e econômicos, porque Dilma Rousseff e o “PT” finalmente vão
deixar de beber a água sagrada do Palácio do Planalto.
Não pude respondê-lo
à altura do seu escabroso discurso, primeiro porque não sou petista, senão
criaria um clima mais pesado, segundo porque se ele não compreendeu o que está
acontecendo nos bastidores do mundo político, é porque é ignorante, e não lê as
variáveis das informações repassadas ao povo, e com esse tipo de “bicho” não
podemos perder tempo.
Mas fica a
indagação de que tem realmente gente que não sabe de fato o conceito prático de
impeachment, e, aliás, o que significa essa palavra no dicionário, que virou moda
nos últimos meses, depois que setores organizados da sociedade brasileira
perderam as eleições para Dilma Rousseff, aliás, para o PT.
A resposta é
simples: impeachment é uma forma de que quem está na postura de Presidente da
Republica sairá do cargo por desvios de conduta política e administrativa. E no
Brasil só houve dois casos. O primeiro com Getúlio Vargas, que derrotou seus
opositores de forma humilhante, já que do mesmo modo tinha uma imprensa do
Jornalismo da Obediência contra ele; e segundo com Fernando Collor, que todo
mundo sabe que houve premissas para tanto.
O amigo do
restaurante não entendeu que o pedido de impeachment solicitado pela oposição,
através de peça jurídica escrita e assinada por Miguel Reale Jr., Hélio Bicudo
e Janaína Pachoal, baseado num parecer do
procurador de contas Júlio Marcelo de Oliveira, do Tribunal de Contas da União,
que acusa o governo de praticar "pedaladas fiscais" em 2015, por meio
de seis decretos de suplementação orçamentária que totalizam R$ 2,5 bilhões, tecnicamente
foi derrubado pela aprovação do Congresso Nacional da mudança da meta fiscal de
2015, reconhecendo o déficit nessa mesma semana.
O
problema é que tem gente ouvindo demais radialista, com mandato legislativo, que
fala demais no rádio, e em plenário legislativo, e nunca negociou nada
politicamente para seus eleitores! Pior é que tem gente falando e repetindo demais o que houve, sem abrir o baú!
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