Por Genaldo de Melo
Está mesmo complicado para nascer novos partidos
de esquerda no Brasil que tenham entre seus membros unidade programática, e
principalmente quanto a questão de seus conflitos internos ficarem às portas
fechadas para que os adversários possam não ficar sabendo das “famosas” brigas entre
chamadas tendências ideológicas.
A mais nova confusão de idéias externadas
para o mundo acontece com o PSOL, que nas últimas eleições se colocou pelo
menos no discurso como o Partido que poderia substituir a esquerda que chegou
ao poder em 2002.
Enquanto tomaram em seu Congresso Nacional no
último final de semana algumas posturas, como não apoiar o impeachment de Dilma
e não participar de nenhuma mobilização nesse sentido, parece que entre eles
não decidiram sobre a opinião da ex-presidenciável Luciana Genro sobre a
questão de defender eleições em 2016 para todos os cargos (presidente,
governadores, senadores deputados federais e estaduais, prefeito e vereadores).
O fato é que enquanto Luciana Genro vem a
público externar a defesa intransigente para que aconteça eleições gerais em
2016, um dos melhores deputados da Câmara dos Deputados, membro de seu Partido,
Jean Willys, vem também a público através de texto em sua página no Facebook
discordar dela veementemente. Defende o deputado que os eleitos em 2014 devem
obrigatoriamente cumprir seus mandatos até 2018 como reza a Constituição Federal.
Desse jeito vão acabar como federação de
partidos, em vez de partido de esquerda com unidade programática e de discurso
em público!
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