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A nova eugenia e seus bichos estranhos

Por Genaldo de Melo
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Tenho a mais absoluta convicção, baseada em minha pouca intuição, mais minha intuição, de que esse tal de Movimento Pela Reforma de Direitos, fabricada por alguns beócios em Curitiba, chegando a colocar outdoors nas ruas da capital paranaense contra direitos adquiridos pelos deficientes, não passa de mais um desses movimentos de gente que tem a natureza, mais não sabe nem mesmo o que significa fascismo na vida humana.

Criaram também perfil na internet para defender suas teses tortas e doentias, de que os Portadores de Necessidades Especiais devem depois de tanta luta nesse país para que os mesmos tivessem direitos elementares, tenham os mesmos diminuídos. Na verdade dialogando melhor com esse fenômeno doentio parece piada de quem não tem de fato como servir a nação brasileira.

Pelo visto não vai dá muito certo esse tipo de nova eugenia de uns poucos que acham que o mundo é feito apenas para as mentalidades doentias como a deles, que não enxergam sua elementar doença social. Prova disso é que até ontem à noite apenas pouco mais de uma centena desses mais novos imbecís assinaram em defesa de suas teses. Pelo visto esse é mais um movimento criado a partir dessa nova necessidade que alguns indivíduos têm de se utilizar de discursos fascistas, para naturalmente se promoverem politicamente, já que existe espaço para todos na chamada democracia brasileira.

Querem os mesmos a redução em 50% de filas e assentos exclusivos para deficientes, porque ficam muito tempo esperando vaga no shopping; querem também o fim da isenção de impostos na compra de carro, quem sabe para não ter mesmo vaga nenhuma para deficiente,  senão as para cadeiras de rodas, o fim das gratuidades para deficientes em  atividades culturais e, claro, o fim das cotas para deficientes nos concursos públicos e nas grandes empresas, porque defendem que se o indivíduo for competente, independe de sua condição física.

Estamos vivendo de fato uma crise política sem precedentes nesse país, porque a cada dia surgem novos focos de lapsos sociais de fascismo contra mulheres, negros, índios, homossexuais, pobres, nordestinos, e outras minorias, apesar e exageros à parte. Como alguns grupos de interesses na sociedade brasileira perderam ao longo do tempo espaços privilegiados de poder querem colocar a culpa nos mais fracos economicamente.  


E ainda vem alguém me dizer que isso não é política! Já basta de “malafaias”, de “bolsonaros”, “felicianos e outros bichos desencontrados com o todo, mais encontrados apenas em seus redutos mesquinhos e pobres de espírito!

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