
A Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB) ainda não tem uma posição fechada sobre o apoio a um eventual
pedido de impeachment da
presidenta Dilma Rouseff. Na última sexta-feira (27), uma comissão
formada por cinco conselheiros da Ordem emitiu parecer contrário ao impeachment, mas
hoje (1º) o presidente da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, disse que será
recomendado ao Conselho Federal que aprecie a análise do pedido de impeachment, bem como a
rejeição das contas do governo de 2014 no Tribunal de Contas da União
(TCU). Para os dirigentes da Ordem, a entidade deve se debruçar também
sobre outros fatos, como a prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-MS),
ex-líder do governo no Senado. “O Conselho Federal é a instância máxima de
decisão da OAB. Tenho convicção de que o colegiado tomará a decisão mais sábia
sobre este grave assunto”, disse Marcus Vinícius. Para o presidente da
Seção da OAB no Paraná, Juliano Breda, a entidade não deve levar em conta
apenas a recomendação da rejeição das contas feita pelo TCU. “Estaríamos
deliberando em pouca parte do cenário todo. Entendo que a crise política tomou
proporção gigantesca”, destacou Breda. Já Marcos da Costa, presidente da
Seção da OAB em São Paulo, ressaltou que a sociedade espera que a Ordem debata
o tema com a grandeza e a dimensão necessárias. A reunião do Conselho
Federal da OAB que vai decidir se amplia a análise da questão do e impeachment será às
16h30 em Brasília. (Agência Brasil)
Blog do Genaldo
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