Por Genaldo de Melo

Nessa semana a
lanterna acendeu perigosamente para a presidente Dilma Rousseff, pois sinais
claros de que o PMDB pode assumir o discurso do golpe surgiu com o pedido de
demissão de Eliseu Padilha.
O processo de impeachment contra a presidente
obviamente que é político, e totalmente político, pois se as premissas para
tanto foram as chamadas pedaladas fiscais, a partir de 06 decretos de
suplementação financeira totalizando cerca de R$ 2,5 bilhões, essas já não
mais existem porque de forma esmagadora o Congresso aprovou a proposta da nova meta
fiscal.
Desse modo, Dilma deverá tomar decisões ainda essa semana em relação
aos seus ministros oriundos do PMDB, pois quem não trabalhar para derrubar o
processo de impeachment deve ser demitido.
Ela deverá conversar com toda essa
turma e deixar claro que o governo é dela (pois foi ela que teve 54 milhões de
votos e não Michel Temer). E aos ministros cabe defendê-lo e não trabalhar na
surdina para derrubá-lo. Dilma deve como presidente liderar de fato o movimento que
desembocará na derrubada da proposta de impeachment dela.
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