PT quer ganhar em 100 cidades da Bahia
Lilian Machado REPÓRTER
Em poder atualmente de 80 prefeituras na Bahia, os petistas pretendem ampliar
essa base para 100 nas eleições municipais de outubro. O partido, que tem como
maior líder no estado o governador Jaques Wagner, dá mostras que quer avançar,
preparando o terreno para a sucessão em 2014.
A resolução do PT reafirmada pelo presidente estadual, Jonas Paulo, é de que o partido “não deve apenas marcar posição, mas apresentar candidaturas competitivas que possam vencer os pleitos nos municípios”.
Onde não tiver perspectivas
de sair com a vitória em 03 de outubro, o PT deve buscar apoiar partidos
aliados. Nos últimos dias, a sigla realizou eventos com a apresentação de
pré-candidaturas nas cidades de Remanso, Juazeiro e Ilhéus. Nesses lugares, conforme
o dirigente, os nomes foram apresentados para serem debatidos.
A resolução do PT reafirmada pelo presidente estadual, Jonas Paulo, é de que o partido “não deve apenas marcar posição, mas apresentar candidaturas competitivas que possam vencer os pleitos nos municípios”.
Em Ilhéus, depois de uma convenção com mais de 200 delegados do partido, foi definido o nome da vereadora Carmelita Ângela como pré-candidata à prefeitura. Estava no páreo o deputado federal Josias Gomes e o secretário de governo Alisson Mendonça. No Vale do São Francisco, os últimos dias também foram movimentados com o lançamento das postulações em Remanso e Juazeiro.
Com essa definição, o partido abre um prazo de cinco dias para inscrição dos nomes que pretendem concorrer no pleito. Se dois ou mais nomes se inscreverem, o PT realizará prévias, caso contrário, será homologado o nome do ex-prefeito Joseph Bandeira, único que demonstrou interesse em disputar as eleições. Já o cenário das 35 maiores cidades está sendo discutido pelo conselho político, formado pelos presidentes estaduais dos partidos e o secretário de Relações Institucionais, Cézar Lisboa.
Nesses lugares há chances tanto de os petistas, como outros partidos da base de sustentação a Wagner conquistarem o comando municipal. Segundo Jonas Paulo, algumas cidades são consideradas “questão de governo” por terem adversários fortes do grupo de oposição, a exemplo de Barreiras, Itabuna, Valença e Juazeiro. Em Vitória da Conquista, apesar da pré-candidatura do PCdoB, com Fabrício Falcão, o clima tem sido de conversas.
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Trabalhadores desfilam pelo Primeiro de Maio em Cuba exaltando socialismo
Participaram o presidente Raúl Castro e dirigentes do PC, do Estado, do governo e de organizações políticas e sociais
Cubadebate
Centenas de milhares de operários, empregados e estudantes desfilaram neste 1º de maio em Havana com as cores da bandeira cubana pelo Dia Internacional dos Trabalhadores, tendo o socialismo como norte. Uma enorme faixa com a palavra de ordem “Preservar e aperfeiçoar o socialismo” liderou a marcha popular na esplanada da Praça da Revolução José Martí, da qual participaram o presidente Raúl Castro e dirigentes operários, do Partido Comunista, do Estado, do governo e de organizações políticas e sociais.
Em discurso, o ministro do Trabalho Salvador Valdes, pediu aos trabalhadores cubanos que "continuem a trabalhar de forma ordenada, com disciplina e diligência", enquanto o país passa por uma grande revisão econômica. Os cubanos enfrentam amplas reformas que têm como objetivo impedir o colapso do sistema de planificação central , mas que não chegam ao ponto de transformar o país numa verdadeira economia de mercado.
Cubadebate
O desfile iniciado às 7h29 (8h29 de Brasília) foi liderado por um bloco de trabalhadores da saúde em Havana, setor emblemático da cooperação internacional cubana, presente atualmente em 66 países. Vários participantes portavam as bandeiras das nações nas quais trabalham brigadas médicas cubanas, representadas em todos os continentes.
Bandeiras cubanas gigantes, cartazes referentes à celebração e as cores azul, vermelho e branco são os principais símbolos da manifestação, realizada simultaneamente em outras cidades do país. Agrupados em 23 blocos, membros dos sindicatos, muitos deles com símbolos de seus ramos respectivos (como bonecas vestidas de enfermeiras, táxis, computadores, bicos e pás)marcharam diante do monumento ao Herói Nacional cubano José Martí.
Cubadebate
Os manifestantes levavam fotografias do líder da Revolução cubana, Fidel Castro, e de revolucionários mundiais como Karl Marx e Vladímir Ilitch Lênin. Foram predominantes os cartazes com as imagens dos Cinco Patriotas antiterroristas Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Antonio Guerrero, Fernando González e René González, presos há mais de 13 anos nos Estados Unidos, bem como a exigência de sua liberdade e de seu imediato regresso ao país.
Por quase uma hora e meia, os participantes gritaram palavras de ordem em apoio à Revolução, ao socialismo e à liderança de Fidel Castro e Raúl Castro. Cerca de 1.900 dirigentes sindicais de 209 organizações de 117 países presentes nos festejos estavam posicionados na tribuna, assistindo ao desfile de centenas de milhares de havanenses representando toda a população cubana.
Centenas de milhares de operários, empregados e estudantes desfilaram neste 1º de maio em Havana com as cores da bandeira cubana pelo Dia Internacional dos Trabalhadores, tendo o socialismo como norte. Uma enorme faixa com a palavra de ordem “Preservar e aperfeiçoar o socialismo” liderou a marcha popular na esplanada da Praça da Revolução José Martí, da qual participaram o presidente Raúl Castro e dirigentes operários, do Partido Comunista, do Estado, do governo e de organizações políticas e sociais.
Em discurso, o ministro do Trabalho Salvador Valdes, pediu aos trabalhadores cubanos que "continuem a trabalhar de forma ordenada, com disciplina e diligência", enquanto o país passa por uma grande revisão econômica. Os cubanos enfrentam amplas reformas que têm como objetivo impedir o colapso do sistema de planificação central , mas que não chegam ao ponto de transformar o país numa verdadeira economia de mercado.
Cubadebate
O desfile iniciado às 7h29 (8h29 de Brasília) foi liderado por um bloco de trabalhadores da saúde em Havana, setor emblemático da cooperação internacional cubana, presente atualmente em 66 países. Vários participantes portavam as bandeiras das nações nas quais trabalham brigadas médicas cubanas, representadas em todos os continentes.
Bandeiras cubanas gigantes, cartazes referentes à celebração e as cores azul, vermelho e branco são os principais símbolos da manifestação, realizada simultaneamente em outras cidades do país. Agrupados em 23 blocos, membros dos sindicatos, muitos deles com símbolos de seus ramos respectivos (como bonecas vestidas de enfermeiras, táxis, computadores, bicos e pás)marcharam diante do monumento ao Herói Nacional cubano José Martí.
Cubadebate
Os manifestantes levavam fotografias do líder da Revolução cubana, Fidel Castro, e de revolucionários mundiais como Karl Marx e Vladímir Ilitch Lênin. Foram predominantes os cartazes com as imagens dos Cinco Patriotas antiterroristas Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Antonio Guerrero, Fernando González e René González, presos há mais de 13 anos nos Estados Unidos, bem como a exigência de sua liberdade e de seu imediato regresso ao país.
Por quase uma hora e meia, os participantes gritaram palavras de ordem em apoio à Revolução, ao socialismo e à liderança de Fidel Castro e Raúl Castro. Cerca de 1.900 dirigentes sindicais de 209 organizações de 117 países presentes nos festejos estavam posicionados na tribuna, assistindo ao desfile de centenas de milhares de havanenses representando toda a população cubana.
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Brizola Neto quer unir PDT no apoio a Dilma
Agência Estado
O recém nomeado ministro do
Trabalho Brizola Neto (PDT-RJ), um dos representantes do governo federal na
comemoração do Dia do Trabalho promovida pela Força Sindical em São Paulo, disse
que agora é o momento de reafirmar a unidade do partido e o apoio ao governo da
presidente Dilma Rousseff.
Brizola Neto assume o lugar o ex-ministro
Carlos Lupi, também do PDT, demitido há cerca de cinco meses da pasta por
suspeita da corrupção. Sua escolha, no entanto, não agradou totalmente ao
PDT.
A respeito das críticas da cúpula do partido, Brizola afirmou: "É
natural do processo da escolha que surjam articulações e preferências." O futuro
ministro qualificou como "pequenas divergências" a resistência da base de seu
partido à sua nomeação. Segundo ele, há questões maiores para serem debatidas
que devem unir o PDT.
Brizola Neto, de 33 anos, será o mais novo ministro
do Gabinete de Dilma. Sua posse está marcada para a próxima quinta-feira (3).
Por enquanto, preferiu não detalhar seu plano de trabalho à frente do
Ministério. Defendeu, contudo, que haja aumento da produtividade do trabalho no
País sem prejuízo dos direitos do trabalhador.
Além dele, também
representaram o governo Dilma o chefe da secretaria-geral da Presidência da
República, Gilberto Carvalho e o ministro do Esporte Aldo Rebello.
O
evento da Força Sindical que ocorre na Praça Campo de Bagatelle, zona norte da
capital, reuniu até o meio dia, segundo o comando da Polícia Militar, cerca de
50 mil pessoas.
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Governo aceita discutir isenção de parte de IR sobre PLR
Agência Estado
Nas festas de comemoração deste 1º de Maio em São Paulo, o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, anunciou que o governo aceitou discutir com as centrais sindicais a concessão de isenção de parte do Imposto de Renda sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
"Falta a gente chegar, essa semana ainda, a um número para o acordo entre o governo e as centrais sindicais", disse o ministro. A presidente Dilma Rousseff deve se reunir com as centrais nesta quinta-feira, dia 3, para tentar chegar a um acordo sobre a proposta, mas Carvalho adiantou que não haverá isenção completa de imposto sobre a PLR. "Não chegaremos ao que as centrais querem, mas chegaremos a um número médio", avisou o ministro.
De acordo com Carvalho, a presidente Dilma Rousseff está convencida de que a medida pode ajudar a aquecer a economia interna. "Sabemos que este dinheiro, no bolso do trabalhador, é uma injeção na veia do mercado", afirmou.
O ministro repetiu o discurso no evento organizado pela Força Sindical, na manhã desta terça-feira, na praça Campo de Bagatelle, e na comemoração promovida pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), no Vale do Anhangabaú. Gilberto Carvalho destacou que o Brasil vive uma situação diferente do resto do mundo. "Aqui nós celebramos o pleno emprego", disse.
Ao apresentar o futuro ministro do Trabalho, deputado federal Brizola Neto, na festa da CUT, Carvalho reiterou a disposição do governo com a isenção do imposto de renda sobre a participação nos lucros. "É dessa forma, negociando, que construímos um País democrático", disse.
O encontro da presidente com as centrais sindicais vai acontecer no mesmo dia da posse de Brizola Neto no Ministério do Trabalho.
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Governo se preocupa com saída de Delta de obras do PAC
Agência Estado
O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, admitiu hoje que o governo já se preocupa com a possibilidade da construtora Delta deixar a execução de obras encabeçadas pela companhia em todo o País, em especial as do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
Investigações da Polícia Federal apontam uma ligação entre a empreiteira e o esquema do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. De acordo com o ministro, o governo já analisa tecnicamente como a empreiteira poderia ser substituída caso isso ocorra. "O Ministério do Planejamento está se preparando para fazer o mais rápido possível o processo para que as obras sejam retomadas o quanto antes", afirmou.
O ministro revelou que o governo trabalha para impedir que haja descontinuidade na execução das obras. "Vamos fazer de tudo naturalmente para que não haja a solução de descontinuidade", disse Gilberto Carvalho.
Já o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que participou do evento organizado pela Força Sindical nesta terça-feira, afirmou que a saída da empreiteira não deve prejudicar o calendário de obras para a Copa do Mundo. "A Delta saiu da obra do Maracanã, mas as outras empresas que compõem o consórcio assumiram as obras, então não houve prejuízo ao calendário e nem à execução. Eu não vejo por que as investigações possam prejudicar a Copa", afirmou.
Durante o ato político alusivo ao 1º de Maio promovido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), o presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão, citou o escândalo que envolve parlamentares e políticos ao esquema do contraventor que será objeto da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no Congresso. "Nós nos mobilizemos para que a CPI não acabe em pizza", disse Rui Falcão à plateia.
Participaram do evento da CUT o futuro ministro do Trabalho, Brizola Neto, o presidente do diretório estadual do PT, deputado estadual Edinho Silva, e o presidente do diretório municipal do PT, vereador Antonio Donato. Dos pré-candidatos à prefeitura de São Paulo, compareceram apenas o petista Fernando Haddad e o pré-candidato do PRB Celso Russomanno. De acordo com a Polícia Militar, circularam durante todo o dia no evento da CUT cerca de 50 mil pessoas. No entanto, os organizadores do evento chegaram a anunciar a presença de 120 mil pessoas no Vale do Anhangabaú.
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Carvalho defende transparência entre governo e sindicato
Agência Estado
O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse nesta terça-feira que o novo ministro do Trabalho, Brizola Neto, agirá com transparência no trato com as centrais sindicais e defendeu ainda que as entidades tenham uma relação de independência com o governo federal.
"É importante que as centrais mantenham sua independência, sua autonomia. Não queremos um ministério aparelhado pelas centrais, queremos um ministério que dialogue com as centrais", afirmou o ministro após participar da comemoração do 1º de Maio promovido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) em São Paulo.
Nesta quarta-feira, um dia antes de sua posse, Brizola Neto terá uma conversa informal com a CUT, em Brasília. "Já temos a reivindicação de que ele trate as centrais sindicais de forma igualitária e não privilegiando esta ou aquela central sindical", afirmou Artur Henrique, presidente da CUT. Entre os temas que serão cobrados do novo ministro estão a revisão da jornada de trabalho para 40 horas, o fim do fator previdenciário e a autonomia das centrais sindicais.
Em sua passagem pela festa da CUT, o ministro Gilberto Carvalho aproveitou para negar que o governo federal tenha a intenção de flexibilizar a CLT, permitindo que empresas e sindicatos fechem acordos sobre direitos trabalhistas com regras mais elásticas. "Não tem nada de flexibilização. Ao contrário das leis anteriores, que tentaram flexibilizar para baixo, o projeto traz ganhos para os trabalhadores", ressaltou o ministro. O projeto de Acordo Coletivo Especial está, segundo Carvalho, em análise na Casa Civil. "Nós esperamos em breve enviá-lo ao Congresso", completou.
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Usuários do Facebook podem se declarar doadores de órgãos
Uma vez ativada, a condição de doador poderá ser compartilhada de forma pública, com amigos e com a família
Agência EFE/ Los Angeles
O Facebook passou a permitir nesta terça-feira (01/05) que seus usuários se declarem doadores de órgãos, em uma tentativa de fomentar a prática entre seus milhões de participantes, informou a empresa americana em comunicado.
A rede social habilitou a categoria "Doador de órgãos" no perfil do usuário como parte da opção "Saúde e bem-estar", sob a epígrafe "Acontecimento cotidiano". Uma vez ativada, a condição de doador poderá ser compartilhada de forma pública, com amigos e com a família. O internauta poderá indicar onde reside, desde quando é doador e as razões que o levaram a tomar essa decisão.
A rede social habilitou a categoria "Doador de órgãos" no perfil do usuário como parte da opção "Saúde e bem-estar", sob a epígrafe "Acontecimento cotidiano". Uma vez ativada, a condição de doador poderá ser compartilhada de forma pública, com amigos e com a família. O internauta poderá indicar onde reside, desde quando é doador e as razões que o levaram a tomar essa decisão.
Nos Estados Unidos, o Facebook oferece ainda a possibilidade que o membro se registre oficialmente como doador através de formulários de entidades oficiais. "Hoje, mais de 114 mil pessoas nos Estados Unidos e milhões no mundo todo estão esperando por um coração, um rim ou um transplante de fígado que salve suas vidas", declararam em comunicado o executivo-chefe da empresa, Mark Zuckerberg, e o chefe de operações, Sheryl Sandberg.
Os executivos da rede social consideraram que o Facebook pode desempenhar um papel importante para conscientizar as pessoas sobre os benefícios da doação de órgãos pelo mero fato que os usuários contem a seus amigos que são doadores.
Em uma participação no programa "Good Morning America", da rede de televisão ABC, Zuckerberg disse que teve a ideia de acrescentar a opção de doador ao Facebook por causa de sua namorada, que é pediatra, e que também encontrou inspiração em seu mentor Steve Jobs, que passou por um transplante de fígado na luta contra o câncer.
"Esperamos construir ferramentas que ajudem as pessoas a transformarem a forma na qual solucionamos os problemas sociais globais juntos", comentaram Zuckerberg e Sandberg.
Os executivos da rede social consideraram que o Facebook pode desempenhar um papel importante para conscientizar as pessoas sobre os benefícios da doação de órgãos pelo mero fato que os usuários contem a seus amigos que são doadores.
Em uma participação no programa "Good Morning America", da rede de televisão ABC, Zuckerberg disse que teve a ideia de acrescentar a opção de doador ao Facebook por causa de sua namorada, que é pediatra, e que também encontrou inspiração em seu mentor Steve Jobs, que passou por um transplante de fígado na luta contra o câncer.
"Esperamos construir ferramentas que ajudem as pessoas a transformarem a forma na qual solucionamos os problemas sociais globais juntos", comentaram Zuckerberg e Sandberg.
Fonte: Opera Mundi
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Oposição pedirá convocação de Cabral em CPI
Agência Estado
Partidos de oposição decidiram pedir a convocação do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), à CPI do Cachoeira, para explicar as relações com o empresário Fernando Cavendish, dono da Delta Construções. Embora o PMDB nacional esteja pronto para entrar em campo e evitar o depoimento do governador, o PSDB e o PSOL argumentam que a Delta está no centro das investigações e lembram os contratos do governo do Rio com a empreiteira, que recebeu R$ 1,5 bilhão na gestão Cabral.
Na semana passada, Cavendish se afastou da direção da Delta, apontada pela Polícia Federal como financiadora de empresas fantasmas criadas pelo contraventor Carlinhos Cachoeira, preso em consequência das investigações da Operação Monte Carlo.
Para parlamentares do Rio adversários de Cabral, a convocação do governador tornou-se inevitável depois da divulgação, pelo deputado e ex-governador Anthony Garotinho (PR), de uma série de fotos e vídeos do governador em momentos de descontração com Cavendish. Desde a última sexta-feira, Garotinho divulga novas imagens a cada dia, sempre mostrando Cabral, secretários de Estado e Cavendish, com suas mulheres, em festas suntuosas e jantares nos mais caros restaurantes da França.
"A CPI investiga as relações mafiosas do Cachoeira com a Delta e a Delta emergiu no Rio de Janeiro. Ao mesmo tempo, as fotos e vídeos mostram a relação íntima da Delta e de Fernando Cavendish com Cabral. A sociedade exige um esclarecimento do governador e a CPI é o âmbito para essas explicações", diz o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), pré-candidato a prefeito do Rio.
Otávio Leite, que não está na CPI, acertou nesta terça-feira com Fernando Francischini (PSDB-PR), integrante da comissão de inquérito, o conteúdo do requerimento de convocação de Cabral. Francischini disse que "os fatos são graves" e discutirá nesta quarta-feira o assunto com os outros deputados tucanos da CPI. "Decidimos assinar todos os requerimentos em conjunto", afirmou o parlamentar paranaense.
O deputado do PSOL Chico Alencar (RJ) também defende a convocação de Cabral e vai conversar com o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), suplente da CPI. "Como a CPI é do Cachoeira e da Delta, todas as articulações e ganhos da Delta têm que ser verificados e, nesse plano, o governador Sérgio Cabral tem informações a dar. Não temos pressa, mas o governador deve falar à CPI", diz Chico Alencar.
Líderes do PMDB nacional disseram não terem sido procurados pelo governador nos últimos dias, mas reiteraram que não há motivos para a convocação de Cabral, que não é citado nas investigações da Polícia Federal e não tem nenhuma ligação conhecida com Cachoeira. Todos reconhecem, porém, o enorme desgaste de Cabral com a divulgação das imagens de viagens luxuosas do governador ao lado de Cavendish.
A assessoria de imprensa de Cabral disse que o governador "arca com suas despesas pessoais" nas programações que não envolvem compromissos oficiais. Em nota divulgada na tarde de sábado, Cabral confirmou a amizade com Cavendish e disse que não tinha conhecimento da relação da Delta com Cachoeira. "Nunca misturei amizade com interesse público", disse o governador. Hoje, a assessoria de imprensa informou que o governador não comentaria a possibilidade de convocação para a CPI, porque os trabalhos da investigação parlamentar ainda não começaram.
A assessoria de imprensa da Delta disse em nota que "o empresário Fernando Cavendish e o governador Sérgio Cabral jamais esconderam a amizade que têm" e que "isso nunca influenciou a vida empresarial (de Cavendish) e a trajetória pública (de Cabral)". "A vida privada do empresário e do governador não está em debate em nenhuma esfera", conclui a nota.
Na semana passada, Cavendish se afastou da direção da Delta, apontada pela Polícia Federal como financiadora de empresas fantasmas criadas pelo contraventor Carlinhos Cachoeira, preso em consequência das investigações da Operação Monte Carlo.
Para parlamentares do Rio adversários de Cabral, a convocação do governador tornou-se inevitável depois da divulgação, pelo deputado e ex-governador Anthony Garotinho (PR), de uma série de fotos e vídeos do governador em momentos de descontração com Cavendish. Desde a última sexta-feira, Garotinho divulga novas imagens a cada dia, sempre mostrando Cabral, secretários de Estado e Cavendish, com suas mulheres, em festas suntuosas e jantares nos mais caros restaurantes da França.
"A CPI investiga as relações mafiosas do Cachoeira com a Delta e a Delta emergiu no Rio de Janeiro. Ao mesmo tempo, as fotos e vídeos mostram a relação íntima da Delta e de Fernando Cavendish com Cabral. A sociedade exige um esclarecimento do governador e a CPI é o âmbito para essas explicações", diz o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), pré-candidato a prefeito do Rio.
Otávio Leite, que não está na CPI, acertou nesta terça-feira com Fernando Francischini (PSDB-PR), integrante da comissão de inquérito, o conteúdo do requerimento de convocação de Cabral. Francischini disse que "os fatos são graves" e discutirá nesta quarta-feira o assunto com os outros deputados tucanos da CPI. "Decidimos assinar todos os requerimentos em conjunto", afirmou o parlamentar paranaense.
O deputado do PSOL Chico Alencar (RJ) também defende a convocação de Cabral e vai conversar com o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), suplente da CPI. "Como a CPI é do Cachoeira e da Delta, todas as articulações e ganhos da Delta têm que ser verificados e, nesse plano, o governador Sérgio Cabral tem informações a dar. Não temos pressa, mas o governador deve falar à CPI", diz Chico Alencar.
Líderes do PMDB nacional disseram não terem sido procurados pelo governador nos últimos dias, mas reiteraram que não há motivos para a convocação de Cabral, que não é citado nas investigações da Polícia Federal e não tem nenhuma ligação conhecida com Cachoeira. Todos reconhecem, porém, o enorme desgaste de Cabral com a divulgação das imagens de viagens luxuosas do governador ao lado de Cavendish.
A assessoria de imprensa de Cabral disse que o governador "arca com suas despesas pessoais" nas programações que não envolvem compromissos oficiais. Em nota divulgada na tarde de sábado, Cabral confirmou a amizade com Cavendish e disse que não tinha conhecimento da relação da Delta com Cachoeira. "Nunca misturei amizade com interesse público", disse o governador. Hoje, a assessoria de imprensa informou que o governador não comentaria a possibilidade de convocação para a CPI, porque os trabalhos da investigação parlamentar ainda não começaram.
A assessoria de imprensa da Delta disse em nota que "o empresário Fernando Cavendish e o governador Sérgio Cabral jamais esconderam a amizade que têm" e que "isso nunca influenciou a vida empresarial (de Cavendish) e a trajetória pública (de Cabral)". "A vida privada do empresário e do governador não está em debate em nenhuma esfera", conclui a nota.
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Sarkozy ataca esquerda e sindicatos no Dia do Trabalhador
Em desvantagem nas pesquisas, o presidente convocou uma manifestação na mesma hora em que os sindicatos
Por Marina Terra
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, falou nesta terça-feira (01/05) a milhares de simpatizantes em Paris, em evento de campanha paralelo às manifestações pelo Dia do Trabalhador, organizadas pelos sindicatos em várias cidades francesas. O atual presidente e candidato à reeleição chamou seu comício de "verdadeira festa do trabalho", acusando os sindicatos e a esquerda de "mentir", por dizerem que é possível sair da crise "sem esforço", e de pretenderem monopolizar uma herança que pertence ao "povo de França".
"Digo à esquerda e aos sindicalistas. Nós somos todos herdeiros daqueles que lutaram pelo nossos direitos, pela nossa dignidade, pela nossa liberdade", afirmou. "Nós somos o povo de França e nós assumimos a história da França" disse o candidato da direita à multidão, estimada pela organização em cerca de 200 mil pessoas.
"Digo à esquerda e aos sindicalistas. Nós somos todos herdeiros daqueles que lutaram pelo nossos direitos, pela nossa dignidade, pela nossa liberdade", afirmou. "Nós somos o povo de França e nós assumimos a história da França" disse o candidato da direita à multidão, estimada pela organização em cerca de 200 mil pessoas.
"Vocês tentam fazer crer que podemos sair da crise sem fazer esforço. Vocês mentem. Vocês mentem ao trabalhador porque, se nós não sairmos dela através do trabalho, será o poder de aquisição que ficará em perigo e que, sem trabalho, a França e os franceses não tem nenhuma hipótese de preparar o futuro, esta é que é a verdade!" afirmou.
Em um 1º de maio fortemente marcado pela campanha do segundo turno das eleições francesas, os sindicatos apelaram às massas sob palavras de ordem "estritamente sociais", afirmaram. Emprego, pelo poder de compra e a luta contra "o racismo e a xenofobia" foram os principais slogans dos protestos. Em Paris, segundo a prefeitura da cidade, a marcha juntou 48 mil pessoas, quatro vezes mais do que há um ano.
Bernard Thibault, líder da CGT, a maior organização sindical francesa, anunciou publicamente que votará em François Hollande, o candidato socialista.
Hollande
Em Nevers, no centro de França, onde se deslocou devido à morte do antigo primeiro-ministro socialista Pierre Bérégovy, Hollande reagiu à manifestação convocada por Sarkozy para o 1º de maio. "Não posso aceitar que haja aqui, na França, uma batalha no 1º de maio contra o sindicalismo," afirmou, acusando ainda o rival de ceder "à velha tentação de lançar uns contra os outros."
O candidato socialista havia declarado antes que considera que os "políticos não têm que interferir" na festa dos trabalhadores e lamentou que "Sarkozy a utilize como instrumento de conflito". O ato sindical foi convocado pelas confederações CGT, DFDT, UNSA, Solidários e FSU. Cerca de 300 manifestações aconteceram em todo o país com lemas em defesa do emprego, do poder aquisitivo e de luta contra "a xenofobia e o racismo".
Jean-Luc Mélenchon, líder da Frente de Esquerda, exortou todos à saírem às ruas. "Já que Sarkozy decidiu dar as costas aos sindicatos, ele nos encontrará em seu caminho", disse.
Extrema-direita
Todas as pesquisas de intenção de voto colocam Sarkozy atrás do candidato socialista, que deverá vencer o segundo turno das eleições presidenciais com 53% a 54% por cento dos votos.
Para ter alguma chance de vencer Hollande, Sarkozy necessita dos votos da extrema direita de Marine Le Pen. Ela disse nesta terça que irá votar em branco e deixou claro que "a consciência e a responsabilidade" de seus apoiadores orientarão sua escolha do próximo domingo (06/04).
"Essa é a primeira liberdade de cidadãos, que eu também exerço e eu não darei por isso nem confiança nem mandato a nenhum destes dois candidatos," afirmou Le Pen durante a manifestação tradicional de homenagem à heroína francesa Jeanne d'Arc.
Em um 1º de maio fortemente marcado pela campanha do segundo turno das eleições francesas, os sindicatos apelaram às massas sob palavras de ordem "estritamente sociais", afirmaram. Emprego, pelo poder de compra e a luta contra "o racismo e a xenofobia" foram os principais slogans dos protestos. Em Paris, segundo a prefeitura da cidade, a marcha juntou 48 mil pessoas, quatro vezes mais do que há um ano.
Bernard Thibault, líder da CGT, a maior organização sindical francesa, anunciou publicamente que votará em François Hollande, o candidato socialista.
Hollande
Em Nevers, no centro de França, onde se deslocou devido à morte do antigo primeiro-ministro socialista Pierre Bérégovy, Hollande reagiu à manifestação convocada por Sarkozy para o 1º de maio. "Não posso aceitar que haja aqui, na França, uma batalha no 1º de maio contra o sindicalismo," afirmou, acusando ainda o rival de ceder "à velha tentação de lançar uns contra os outros."
O candidato socialista havia declarado antes que considera que os "políticos não têm que interferir" na festa dos trabalhadores e lamentou que "Sarkozy a utilize como instrumento de conflito". O ato sindical foi convocado pelas confederações CGT, DFDT, UNSA, Solidários e FSU. Cerca de 300 manifestações aconteceram em todo o país com lemas em defesa do emprego, do poder aquisitivo e de luta contra "a xenofobia e o racismo".
Jean-Luc Mélenchon, líder da Frente de Esquerda, exortou todos à saírem às ruas. "Já que Sarkozy decidiu dar as costas aos sindicatos, ele nos encontrará em seu caminho", disse.
Extrema-direita
Todas as pesquisas de intenção de voto colocam Sarkozy atrás do candidato socialista, que deverá vencer o segundo turno das eleições presidenciais com 53% a 54% por cento dos votos.
Para ter alguma chance de vencer Hollande, Sarkozy necessita dos votos da extrema direita de Marine Le Pen. Ela disse nesta terça que irá votar em branco e deixou claro que "a consciência e a responsabilidade" de seus apoiadores orientarão sua escolha do próximo domingo (06/04).
"Essa é a primeira liberdade de cidadãos, que eu também exerço e eu não darei por isso nem confiança nem mandato a nenhum destes dois candidatos," afirmou Le Pen durante a manifestação tradicional de homenagem à heroína francesa Jeanne d'Arc.
Fonte: Opera Mundi, com informações da Agência France Presse e da RTP
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Presidente da Bolívia reestatiza divisão de companhia elétrica espanhola
Militares e policiais já tomaram posse dos escritórios da TDE
Por Fellipe Mauro
Horas após anunciar que o governo da Bolívia iria retomar o controle acionário da TDE, empresa boliviana de distribuição de energia, militares, policiais e partidários do presidente Evo Morales ocuparam os escritórios de sua proprietária, a companhia espanhola REE (Rede Elétrica Espanhola).
O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira (01/05) durante um ato em homenagem ao Dia do Trabalho. Na ocasião, disse que a reestatização era uma “justa homenagem aos trabalhadores e ao povo boliviano, que lutou pela recuperação dos recursos naturais e dos serviços básicos”.
Horas depois, Morales iria se encontrar com o presidente da companhia petrolífera espanhola Repsol, Antonio Brufau, para a solenidade de inauguração da segunda unidade processadora de gás de Campo Margarita, no sul da Bolívia. Até essa semana, a Repsol detinha o controle majoritário da YPF, petrolífera argentina reestatizada esta semana pelo governo de Cristina Kirchner.
O decreto assinado hoje estabelece a "nacionalização" da "totalidade das ações que formam o pacote acionário da sociedade Rede Elétrica Internacional-SAU", filial da REE. O documento também instrui seu registro em nome da estatal ALI, Empresa Nacional de Eletricidade.
Morales justificou a desapropriação afirmando que considerou baixo o investimento previsto para a empresa espanhola: em 16 anos, apenas 81 milhões de dólares. Após ler o decreto, o presidente boliviano pediu ao comandante das Forças Armadas, general Tito Gandarillas, para "assumir o controle das instâncias de administração e operação da TDE". "É obrigação das Forças Armadas recuperar a eletricidade para o povo boliviano", acrescentou.
A empresa elétrica espanhola adquiriu 99,94% das ações da TDE em 2002, e o restante ficou nas mãos dos trabalhadores da firma boliviana. A companhia é proprietária e operadora do Sistema Interconectado Nacional boliviano de eletricidade, que atende 85% do mercado nacional e possui 73% das linhas de transmissão na Bolívia.
Morales expropriou em 2010 as ações de quatro empresas geradoras de eletricidade, incluindo duas filiais da francesa GDF Suez e da britânica Rurelec, o que levou a Bolívia à Corte de Haia. Além das companhias elétricas, o governante nacionalizou várias outras empresas de petróleo, gás e mineração desde que chegou ao poder, em 2006.
Desde que assumiu a Presidência em 2006, nacionalizou 20 empresas de hidrocarbonetos e minérios que atuavam na Bolívia. Em Madri, fontes do Governo explicaram que "estão estudando" a decisão de Morales e que o governo de Mariano Rajoy está "perfeitamente informado" sobre o fato.
Fonte: Opera Mundi
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CPI: para se defender, Veja ataca “discurso anti-imprensa”
A revista Veja não consegue esconder seu desconforto com a profusão e a natureza das citações que vem recebendo nas conversas interceptadas pela polícia, com autorização judicial, no curso das investigações sobre o esquema liderado pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira. As conversas e as citações indicam que Cachoeira parecia ter uma insólita influência dentro da redação da revista.
Por Marco Aurélio Weissheimer
Veja: como esconder os escândalos
As duas últimas capas da publicação materializam o desconforto: na semana passada, uma antológica “reportagem” sobre as virtudes de ser alto; nesta, outra capa morna com as “lições das chefonas”, um perfil sobre executivas de grandes empresas. Na parte superior da capa, uma pequena chamada, em tom ameaçador, diz que Cachoeira pode “contar tudo o que sabe”. Em outros tempos (recentes), este seria o destaque de capa. Por alguma razão não é, assim como não foi na semana anterior.
“Vamo detoná aquele trem na Veja”, “vou dar (um documento) pro Policarpo. Policarpo vai detonar aquela associação, entendeu (...) Na quarta-feira conforme for a gente senta com o Policarpo.” Esses são trechos de uma conversa travada no dia 6 de junho de 2011, entre Carlinhos Cachoeira e uma pessoa ligada a ele chamada Cláudio. “Policarpo” seria Policarpo Júnior, editor-chefe da revista Veja em Brasília. Há vários trechos de conversas onde Carlinhos Cachoeira ou pessoas próximas a ele afirmam ter influência direta na definição de pautas da publicação da editora Abril.
Neste final de semana, a Veja socorreu-se do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), para quem o “discurso anti-imprensa” teria perdido força com o vazamento do inquérito da operação Monte Carlo (publicado pelo site Brasil247). “O vazamento do inquérito da operação Monte Carlo comprova que o suposto conluio entre a imprensa e a quadrilha do contraventor Carlinhos Cachoeira nunca passou de uma invenção de grupos hostis à liberdade de expressão – o que inclui setores do PT e seus aliados. A íntegra das investigações reforça o óbvio: o jornalismo investigativo cumpriu o seu papel sem se sujeitar à máfia”, diz a revista quase comemorando o vazamento.
Silêncio ruidoso
A interpretação da Veja é um tanto fantasiosa e agarra-se fundamentalmente a um dos trechos interceptados pela Polícia Federal onde o senador Demóstenes Torres diz a Cachoeira que tentará “esvaziar os efeitos de uma reportagem de Veja sobre a empresa Delta, publicada há cerca de um ano”. As demais (e numerosas) referências à revista e a Policarpo são simplesmente ignoradas. Álvaro Dias diz que o “discurso anti-imprensa” perdeu força e não se fala mais no assunto. Essa é a ideia apresentada pelo site da revista neste sábado.
O “discurso anti-imprensa” ao qual Veja se refere resume-se, na verdade, a ela própria e ao suposto envolvimento de funcionários da empresa com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. O restante da chamada “grande imprensa” até aqui mantém ruidoso silêncio sobre o caso.
Fonte: Carta Maior
“Vamo detoná aquele trem na Veja”, “vou dar (um documento) pro Policarpo. Policarpo vai detonar aquela associação, entendeu (...) Na quarta-feira conforme for a gente senta com o Policarpo.” Esses são trechos de uma conversa travada no dia 6 de junho de 2011, entre Carlinhos Cachoeira e uma pessoa ligada a ele chamada Cláudio. “Policarpo” seria Policarpo Júnior, editor-chefe da revista Veja em Brasília. Há vários trechos de conversas onde Carlinhos Cachoeira ou pessoas próximas a ele afirmam ter influência direta na definição de pautas da publicação da editora Abril.
Neste final de semana, a Veja socorreu-se do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), para quem o “discurso anti-imprensa” teria perdido força com o vazamento do inquérito da operação Monte Carlo (publicado pelo site Brasil247). “O vazamento do inquérito da operação Monte Carlo comprova que o suposto conluio entre a imprensa e a quadrilha do contraventor Carlinhos Cachoeira nunca passou de uma invenção de grupos hostis à liberdade de expressão – o que inclui setores do PT e seus aliados. A íntegra das investigações reforça o óbvio: o jornalismo investigativo cumpriu o seu papel sem se sujeitar à máfia”, diz a revista quase comemorando o vazamento.
Silêncio ruidoso
A interpretação da Veja é um tanto fantasiosa e agarra-se fundamentalmente a um dos trechos interceptados pela Polícia Federal onde o senador Demóstenes Torres diz a Cachoeira que tentará “esvaziar os efeitos de uma reportagem de Veja sobre a empresa Delta, publicada há cerca de um ano”. As demais (e numerosas) referências à revista e a Policarpo são simplesmente ignoradas. Álvaro Dias diz que o “discurso anti-imprensa” perdeu força e não se fala mais no assunto. Essa é a ideia apresentada pelo site da revista neste sábado.
O “discurso anti-imprensa” ao qual Veja se refere resume-se, na verdade, a ela própria e ao suposto envolvimento de funcionários da empresa com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. O restante da chamada “grande imprensa” até aqui mantém ruidoso silêncio sobre o caso.
Fonte: Carta Maior
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Governo discute MP para reverter derrota no
Código
A ideia que mais está avançada prevê um novo sistema escalonado de faixas de recomposição para os pequenos proprietários, que representam 82% do total de estabelecimentos do país - equivalentes a 23% da área de agriculturável brasileira, sem contar as regiões amazônicas e do pantanal. Pelo estudo, o pequeno agricultor que tiver rio com 10 metros de largura terá que recompor 5 metros de florestas desmatadas. Para as pequenas propriedades com rios de 15 metros, a recomposição seria de 7 metros. Já nos rios acima de 15 metros, o reflorestamento obrigatório seria de 10 metros.
O modelo para os grandes proprietários ainda está sendo finalizado pela equipe presidencial. A ideia é baixar a medida provisória quando o governo definir os vetos ao texto do Código Florestal aprovado na Câmara. O governo defendia o texto aprovado em dezembro pelo Senado, que determinava que os agricultores deveriam recompor um mínimo de 15 metros e um máximo de 100 metros das margens dessas matas, conhecidas como de preservação permanente.
Fonte: Tribuna da Bahia
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PDT pode rachar com governo Dilma
Romulo Faro REPÓRTER
Embora o novo ministro do Trabalho, Brizola Neto, acredite na volta do clima
de paz e amor do seu partido, o PDT, com o governo da presidente Dilma Rousseff
(PT), nos bastidores do poder a expectativa não segue o mesmo curso.
Em visita à Tribuna ontem, o presidente do PDT na Bahia, Alexandre Brust, não fez cerimônia para dizer que o neto do fundador do partido, Leonel Brizola, “não representa o PDT nas articulações político-partidárias” com o Planalto. Há quem diga, inclusive, que o partido vá rachar na Câmara, por não aceitar a imposição do governo.
Brust explicou que Brizola Neto
foi indicado para a pasta do Trabalho pelas centrais sindicais Força Sindical e
CUT (Central Única dos Trabalhadores), “de tal modo que o PDT ficou com o ônus e
as centrais sindicais ficaram com o bônus”. O pedetista, que também é membro da
executiva nacional do PDT, afirmou que hoje deve acontecer uma reunião
entre o presidente da executiva nacional, Carlos Lupi, com Brizola Neto.
Brust afirmou ainda que a maioria dos 26 deputados federais do PDT deve deixar oficialmente a base do governo no Congresso e adotar a postura “independente”. Apesar de não esconder a insatisfação, que também é notória entre os caciques do PDT, Brust disse que não há nada pessoal contra o novo ministro. “Reconhecemos em Brizola Neto o DNA de seu avô, nosso fundador e eterno presidente Leonel Brizola.
Não somos contra a escolha dele
em si, questionamos a forma como ele foi conduzido ao ministério. A rigor, o PDT
deveria ter sido consultado. A executiva nacional é unânime pelo nome do nosso
secretário nacional, Manoel Dias. Além disso, a bancada do partido no congresso
tem outro nome, o deputado Vieira da Cunha, do Rio Grande do Sul”.
Ontem, o próprio Brizola Neto disse que seu partido “tende a marchar pela unidade”. “A grande questão agora é a unidade partidária.
É importante o partido dar
sinalização de unidade. Creio que não teremos dificuldade porque existem
questões maiores a nos unir do que divergências desse processo de escolha do
ministro”, afirmou, ao participa das comemorações do 1º de Maio em
São Paulo. A indicação de Brizola Neto não era unanimidade no partido e foi
tratada como “indicação pessoal” da presidente. Sua posse acontece amanhã.
Dilma deu ao novo ministro a missão de unificar o PDT. “Este primeiro momento é de buscar reafirmar a unidade do partido em torno do fundamental, que a nossa identidade e o apoio ao governo Dilma”, disse Brizola Neto. “[A divergência] é resultado do processo natural da escolha. Com o desfecho dessa questão, o partido tende a marchar no caminho da unidade.”
Em visita à Tribuna ontem, o presidente do PDT na Bahia, Alexandre Brust, não fez cerimônia para dizer que o neto do fundador do partido, Leonel Brizola, “não representa o PDT nas articulações político-partidárias” com o Planalto. Há quem diga, inclusive, que o partido vá rachar na Câmara, por não aceitar a imposição do governo.
Brust afirmou ainda que a maioria dos 26 deputados federais do PDT deve deixar oficialmente a base do governo no Congresso e adotar a postura “independente”. Apesar de não esconder a insatisfação, que também é notória entre os caciques do PDT, Brust disse que não há nada pessoal contra o novo ministro. “Reconhecemos em Brizola Neto o DNA de seu avô, nosso fundador e eterno presidente Leonel Brizola.
Ontem, o próprio Brizola Neto disse que seu partido “tende a marchar pela unidade”. “A grande questão agora é a unidade partidária.
Dilma deu ao novo ministro a missão de unificar o PDT. “Este primeiro momento é de buscar reafirmar a unidade do partido em torno do fundamental, que a nossa identidade e o apoio ao governo Dilma”, disse Brizola Neto. “[A divergência] é resultado do processo natural da escolha. Com o desfecho dessa questão, o partido tende a marchar no caminho da unidade.”
Carvalho descarta crise com
partido
O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) afirmou
ontem, ao comentar o anúncio feito do nome do deputado Brizola Neto (PDT) para o
Ministério do Trabalho, que quem escolhe o ministro de Estado é a presidente
Dilma Rousseff.
A pasta era comandada interinamente por Paulo
Roberto Santos Pinto desde dezembro do ano passado, quando o ex-ministro Carlos
Lupi deixou o cargo em meio a denúncias de irregularidades. O convite a Brizola Neto foi feito pessoalmente pela presidente,
e sua indicação não era unanimidade no PDT.
O deputado e Dilma se reuniram por mais de meia hora. Ele foi recebido no Planalto logo após reunião da presidente com o próprio Lupi, que é presidente do PDT, e o ministro Gilberto Carvalho. “Quem escolhe o ministro de Estado é a presidente. O que ela fez foi informar o ex-ministro Lupi, presidente do PDT, essa decisão. Ela não fez uma consulta”, disse Carvalho.
O deputado e Dilma se reuniram por mais de meia hora. Ele foi recebido no Planalto logo após reunião da presidente com o próprio Lupi, que é presidente do PDT, e o ministro Gilberto Carvalho. “Quem escolhe o ministro de Estado é a presidente. O que ela fez foi informar o ex-ministro Lupi, presidente do PDT, essa decisão. Ela não fez uma consulta”, disse Carvalho.
O ministro afirmou ainda que o governo buscará aproximação com todo o PDT.
“Não acredito em racha [do PDT]. É uma bancada que nós respeitamos e faremos de
tudo para que cada vez mais ela esteja próxima de nossa base.” Carvalho reiterou
que não houve estranhamento com Lupi. “Lupi não foi agressivo, pelo contrário,
foi gentil.”
O ministro disse que o governo aceitou fazer a discussão para isenção do IR (Imposto de Renda) sobre o lucro das empresas. “Está faltando só o entendimento em torno do método e da cifra. As centrais [sindicais] vão a Brasília amanhã para poder acertar isso. Esperamos até quinta poder resolver essa questão.” Carvalho também comentou a declaração de Dilma, feita durante pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão, em que ela cobrou dos bancos privados a redução mais contundente das taxas de juros.
O ministro disse que o governo aceitou fazer a discussão para isenção do IR (Imposto de Renda) sobre o lucro das empresas. “Está faltando só o entendimento em torno do método e da cifra. As centrais [sindicais] vão a Brasília amanhã para poder acertar isso. Esperamos até quinta poder resolver essa questão.” Carvalho também comentou a declaração de Dilma, feita durante pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão, em que ela cobrou dos bancos privados a redução mais contundente das taxas de juros.
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