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Silêncio de Carlinhos Cachoeira irrita parlamentares

"Estou aqui como manda a lei para responder o que for necessário. Constitucionalmente, fui advertido por meus advogados para não dizer nada e não falarei nada aqui. Somente depois da audiência que eu terei com o juiz, se eu, porventura, achar que eu devo...

Silêncio de Carlinhos Cachoeira irrita parlamentares
Brasília – Ao atender hoje (22) à convocação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, o empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, decidiu não responder às perguntas dos integrantes da comissão e seu silêncio irritou os parlamentares, que chegaram a propor que a sessão fosse encerrada.

Orientado por seus advogados, o empresário disse que estava respondendo a uma investigação na Justiça e, por isso, se reservava ao direito de ficar calado.

"Estou aqui como manda a lei para responder o que for necessário. Constitucionalmente, fui advertido por meus advogados para não dizer nada e não falarei nada aqui. Somente depois da audiência que eu terei com o juiz, se eu, porventura, achar que eu devo contribuir, eu virei aqui para falar", disse o empresário.

Cachoeira está preso desde o dia 29 de fevereiro, como resultado das atividades da Operação Monte Carlo da Polícia Federal, que investigou sua possível ligação com jogos ilegais e o comando, por parte do empresário, de uma rede criminosa envolvendo agentes públicos e privados. Com uma aparência mais magra, o empresário chegou ao Senado escoltado pela polícia, vestindo um terno cinza e de gravata.

De início, a posição de Cachoeira já irritou alguns deputados. O relator da CPMI, deputado Odair Cunha (PT-MG), que havia preparado mais de 100 perguntas para fazer ao empresário, preferiu não fazê-las diante da opção de silêncio de Cachoeira. “Prefiro reservá-las para outra ocasião”, disse o relator.

O deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) reclamou: "O depoente não pode achar que aqui tem um bando de palhaço", disse. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) também se disse preocupado com a imagem que os senadores e deputados poderiam passar ao terem suas perguntas ignoradas pelo depoente. Diante disso, concordou com a sugestão de suspender a reunião.

"Não imaginamos que imagem estamos passando para a população. Que estamos aqui diante de um marginal, que sai da Papuda para vir para cá e mantém-se com a arrogância dos livres. Não creio que devemos continuar com esse depoimento. Da minha parte, formulei algumas perguntas, mas as reservarei para outra oportunidade. Não farei indagação alguma, porque respostas não há", disse Álvaro Dias.

Já o deputado Rubens Bueno (PPS-PR) chegou a fazer algumas perguntas, que foram respondidas por Cachoeira com a repetida frase: "calado, senhor". Irritado, o deputado retrucou: "gostaria de dizer ao senhor Cachoeira que nós não somos teu [sic]", disse Rubens Bueno, referindo-se à mensagem trocada na semana passada, via celular, entre o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) e o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB). Vaccarezza foi flagrado, pelo canal de televisão SBT, durante reunião da comissão, passando mensagem para Cabral, tranquilizando-o que as investigações da CPMI não o atingiriam.

Na sessão desta terça, Cachoeira chegou a responder às críticas de deputados e senadores ao seu silêncio. "Houve um pedido para que os senhores reavaliassem a nossa vinda aqui. Quem forçou foram os senhores", disse.

A senadora Kátia Abreu (PSD-TO) chegou a propor que se encerrasse a sessão convocada para ouvir o depoimento do empresário e, em seguida, os trabalhos fossem reiniciados como parte de sessão administrativa, onde poderiam ser votados requerimentos para quebra de sigilo e outras convocações.

Alguns parlamentares alegaram ainda que o silêncio de Cachoeira, antecedido por várias perguntas de cada parlamentar da CPMI, estava servindo de munição para a defesa do empresário em futuras ações judiciais.

Fonte: Agência Brasil


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Contag e governo retomam negociações da pauta do Grito da Terra

As negociações da pauta de reivindicações do Grito da Terra Brasil, da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) foram retomadas na manhã desta terça-feira (22), com o Ministério da Integração Nacional. Durante encontro, o ministro Fernando Bezerra adiantou que deverá ser divulgada na quarta-feira (23) uma nota da Casa Civil com estimativa sobre a perda econômica no Nordeste por causa da estiagem.


Em uma reunião durante a manhã, os principais pontos debatidos foram a seca no Nordeste e Sul e a enchente no Norte do país. Segundo a vice-presidente e secretária de Relações Internacionais da Contag, Alessandra Lunas, os efeitos das mudanças climáticas tornaram-se um forte desafio para o governo brasileiro.

Esse é um dos pontos defendidos pelo Grito da Terra Brasil, que acontecerá nos dias 29 e 30 de maio, em Brasília, com discussão sobre os problemas dos homens e mulheres do campo.

“É necessária a construção de uma agenda para a Amazônia a partir de um fórum de discussões com a participação do governo e da Contag, tendo como objetivo diminuir os impactos”, propõe Lunas. Nesse sentido, as lideranças do Norte aproveitaram para informar que há três anos a região sofre com o excesso de chuvas e que os agricultores acumulam grandes prejuízos nesse período, com previsão de chegar a R$ 200 milhões.

Já o secretário de Finanças e Administração da entidade, Aristides Santos, lembrou que foram divulgadas anteriormente algumas medidas emergenciais para amenizar os impactos da estiagem junto aos trabalhadores e trabalhadoras rurais que vivem no semiárido brasileiro.

“Agora, precisamos saber como essas medidas serão operacionalizadas na prática”, cobra.
Segundo a comissão, os impactos afetam também a área urbana, pois os prejuízos com a seca e enchentes afetam o preço dos alimentos e das matérias-primas para a indústria e comércio. O grupo levantou ainda outras questões, como o aumento do número de cisternas e da dificuldade imposta por vários estados quanto à participação das Federações em comitês para tratar da gestão de ações emergenciais. Além disso, que as decisões tomadas por esses comitês tenham agilidade na execução.

Números da seca

O ministro da Integração Nacional disse que é provável que seja publicada uma estimativa, da Casa Civil, sobre a perda econômica da região Nordeste a partir dos efeitos da estiagem. Na Bahia, por exemplo, a previsão é que a perda do PIB ultrapasse os R$ 4 bilhões.

Bezerra aproveitou para apresentar alguns encaminhamentos do governo federal para amenizar os problemas vividos pelos trabalhadores e trabalhadoras rurais que vivem nos municípios atingidos, como no programa Água para Todos, na dotação orçamentária, na operacionalidade dos carros-pipa, dentre outros.

“A presidente Dilma Rousseff mobilizou todo o governo quando soube da previsão de que essa seca poderia ser uma das maiores da história do Nordeste. Com isso, estamos iniciando um novo conceito do programa Água para Todos, que veio para universalizar o acesso à água para todos. Estamos fazendo o piloto em Sergipe, além de grandes investimentos”, adianta o ministro.

Também fizeram parte da comissão da Contag o secretário de Políticas Sociais, José Wilson, de Meio Ambiente, Rosicléia dos Santos, e da Secretaria Geral, David Wylkerson, além de representantes da Regional Nordeste e de várias Fetags (Federaçao dos Trabalhadores na Agricultura) nos estados.

Fonte: Contag


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Humberto Costa diz que análise de processo contra Demóstenes é política e independe de provas

Logo após a reunião, em entrevista coletiva, Humberto Costa disse que as gravações da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, serão tratadas de forma "relativa". "Vou tratar como fatos notórios, daí porque não teria necessidade de realizar provas...

Brasília - O senador Humberto Costa (PT-PE), relator do processo de cassação por quebra de decoro do mandato da senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), disse que a ausência do advogado Ruy Cruvinel na audiência pública desta terça-feira praticamente não interfere no parecer que pretende apresentar ao conselho em junho.

Ele frisou que a análise desse processo é política e independe de provas consolidadas como ocorre na Justiça. Ruy Cruvinel seria uma das testemunhas de defesa do senador Demóstenes Torres.

Logo após a reunião, em entrevista coletiva, Humberto Costa disse que as gravações da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, serão tratadas de forma "relativa". "Vou tratar como fatos notórios, daí porque não teria necessidade de realizar provas, fazer perícias", acrescentou.

A ausência do advogado Ruy Pimenta, primeira testemunha de defesa que iria depor no conselho, em nada alterará o calendário de entrega do parecer estabelecido por Humberto Costa. "Para nós não muda nada a ausência dessas pessoas, ao contrário, eu acho que elas terminam por prejudicar o próprio senador Demóstenes", disse o relator.

O segundo convidado para depor em favor de Demóstenes Torres é o próprio Carlinhos Cachoeira. A audiência está marcada para amanhã (23), às 14 horas, mas ele não é obrigado a comparecer. Já na comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que investiga o envolvimento de agentes públicos e privados com Cachoeira, ele foi convocado a depor. A sessão está marcada para as 14h de hoje.

Fonte: Agência Brasil


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Sessão na CPMI é suspensa após silêncio de Cachoeira

Cachoeira se negou a responder todas as perguntas dos deputados. Por orientação dos advogados, ele recorreu ao direito de permanecer em silêncio para não se incriminar...

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Após pouco mais de duas horas do início, a sessão que ouviria o contraventor Carlinhos Cachoeira foi suspensa por causa do seu silêncio. Às 16h30, os parlamentares decidiram encerrar a a comissão.

Cachoeira se negou a responder todas as perguntas dos deputados. Por orientação dos advogados, ele recorreu ao direito de permanecer em silêncio para não se incriminar. Ele disse, no início da sessão, que falará à comissão depois de depor na Justiça, se for novamente convocado.

O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) questionou a relação entre o bicheiro e o governador do DF, Agnelo Queiroz. O deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) perguntou se Cachoeira aceitaria a proposta de delação premiada do Ministério ou da Procuradoria-Geral da República para "passar a vassoura no Congresso e na política dos estados". Em sua fala, Francischini ainda insistiu na convocação dos governadores Agnelo Queiroz, Marconi Perillo (PSDB-GO) e Sergio Cabral (PMDB-RJ).

Praticamente todos os parlamentares demonstraram irritação por conta do silêncio e ironias do bicheiro. Nem mesmo a pergunta do deputado Rubens Bueno (PPS-PR), sobre como era o dia a dia dele na Papuda foi respondida. “Por instruções do meu advogado, eu vou permanecer calado”.

Expectativa

Cachoeira também foi arrolado como testemunha de defesa de Demóstenes Torres e deve falar na quarta-feira (22/5). Para o advogado de Torres, Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, o possível silêncio de Cachoeira amanhã vai fazer falta. "Ele optou por não falar. Não sei se tomará a mesma decisão amanhã. Obviamente que a defesa tinha expectativa de ouví-lo. Se nós o arrolamos é porque queríamos ouví-lo", diz o advogado.

Fonte: Correio Braziliense


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Brasil está entre os quatro líderes mundiais em construções sustentáveis

O primeiro prédio sustentável brasileiro foi registrado em 2004. O conceito começou a ganhar força, porém, a partir de 2007, informou Casado. De 2007 até abril de 2012, o Brasil registra um total de 526 empreendimentos sustentáveis

Brasil está entre os quatro líderes mundiais em construções sustentáveis
Rio de Janeiro - O Brasil já ocupa a quarta posição no ranking mundial de construções sustentáveis, de acordo com o órgão internacional Green Building Council (US GBC). “Começa a despontar como um dos países líderes desse mercado, que vem crescendo muito nos últimos anos”, disse à Agência Brasil o gerente técnico do GBC Brasil, Marcos Casado.

O primeiro prédio sustentável brasileiro foi registrado em 2004. O conceito começou a ganhar força, porém, a partir de 2007, informou Casado. De 2007 até abril de 2012, o Brasil registra um total de 526 empreendimentos sustentáveis, sendo 52 certificados e 474 em processo de certificação no US GBC. Até 2007, eram apenas oito projetos brasileiros certificados.

O ranking mundial é liderado pelos Estados Unidos, com um total de 40.262 construções sustentáveis, seguido pela China, com 869, e os Emirados Árabes Unidos, com 767. Marcos Casado lembrou que, nos Estados Unidos, esse processo começou 15 anos antes do que no Brasil.

“Eles já têm uma cultura toda transformada para isso e nós ainda estamos nessa etapa inicial de mudar a cultura e provar que é viável trabalhar em cima desse conceito na construção civil, que é um dos setores que mais causam impacto ao meio ambiente”.

Já existe, segundo o gerente técnico do GBC Brasil, o engajamento do setor da construção nesse tipo de mercado, que se mostra bastante aquecido no país e no mundo. Além disso, Casado destacou que há um conhecimento maior por parte das pessoas, devido aos benefícios que esse conceito acaba introduzindo na construção.

“Eles vão desde a economia dos recursos naturais e a redução dos resíduos, até a redução dos custos operacionais da edificação, depois do seu uso. Isso vem levando as construtoras e grandes empresas a adotar esse conceito”.

Para Casado, as construções sustentáveis são uma tendência mundial. “A gente tem hoje, só em certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design) no mundo, mais de 60 mil projetos. Então, é uma tendência muito grande e a gente percebe que esse número cresce a cada dia”.

Desde agosto do ano passado, vem sendo registrado pelo menos um projeto por dia útil no Brasil, buscando certificação. Marcos Casado estima que até o fim deste ano, o número de empreendimentos sustentáveis brasileiros em certificação alcance entre 650 e 700.

Os chamados prédios verdes não têm, entretanto, nível de emissão zero de gás carbônico. “Mas a gente reduz muito esses impactos”, explicou o gerente. Em vários países do mundo, já existem prédios autossustentáveis, que geram a própria energia que consomem e neutralizam o carbono emitido.

Essa tecnologia, entretanto, ainda não foi implantada no Brasil. “A gente está caminhando para isso. Acredito que, em breve, em cinco ou dez anos no máximo, a gente vai estar com esses edifícios também no Brasil”.

Para os moradores de prédios sustentáveis, também há benefícios, declarou. “Para o usuário comercial ou residencial, a grande vantagem está no custo operacional, porque eu reduzo, em média, em 30% o consumo de energia, entre 30% e 50% o consumo de água, além de diminuir a geração de resíduos”.

O custo operacional fica, em média, entre 8% e 9% mais barato do que em um prédio convencional. Por isso, relatou Casado, os prédios sustentáveis são mais valorizados pelos construtores e apresentam preço mais alto. “A contrapartida vem no custo operacional. Acaba sendo mais barata a operação e ele equilibra esse custo financeiro”.

O GBC Brasil está iniciando um trabalho com a Companhia de Desenvolvimento Urbano de São Paulo para incorporar o conceito de sustentabilidade também em construções populares. Cobertura verde, aproveitamento da água pluvial, aquecimento solar e aumento do pé direito para melhoria do conforto são alguns dos itens em estudo. “Isso acaba barateando o custo operacional”.

O GBC Brasil desenvolve também o projeto da Copa Verde. Estão sendo certificados com o selo de sustentabilidade 12 estádios que se acham em reforma ou em construção nas cidades que sediarão os jogos da Copa do Mundo de 2014.

O projeto Greening the Games: How Brazil’s World Cup Is Driving Economic Changes’ (Tornando os Jogos Verdes: Como a Copa do Brasil Está Levando a Mudanças Econômicas) será apresentado no próximo dia 16 de junho, no auditório T9 do Riocentro, onde ocorrerá a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.

No dia 18, a organização divulgará um documento oficial sobre construção sustentável em evento paralelo à conferência da ONU, no Forte de Copacabana, “visando a expandir essa economia verde no país”. O evento é organizado pelas federações das Indústrias dos estados do Rio de Janeiro (Firjan) e São Paulo (Fiesp), entre outras entidades.

Fonte: Agência Brasil


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Itália decreta estado de emergência em região atingida por terremoto

Estado vai durar 60 dias e permitirá acelerar reconstrução de estruturas. Terremoto do domingo (20) deixou cerca de 5 mil pessoas desabrigadas.

Itália decreta estado de emergência em região atingida por terremoto
O governo italiano decretou estado de emergência na região nordeste da península, sacudida na madrugada de domingo (20) para segunda-feira (21) por um terremoto que deixou cerca de 5 mil pessoas desabrigadas ou com medo de voltar para suas casas, indicaram nesta terça-feira (22) fontes oficiais.

O decreto de emergência foi assinado após a visita do chefe de governo, o economista Mario Monti, à região devastada pelo tremor.

O estado de emergência foi aprovado pelo Conselho de Ministros para as regiões de Módena e Ferrara, terá 60 dias de duração e permitirá acelerar os trâmites administrativos para a reconstrução e ajuda aos atingidos.

O governo também aprovou um fundo dotado com 50 milhões de euros para ajudar os moradores da região, que está entre as mais povoadas e industrializadas da península.

Monti, que antecipou seu retorno à Itália proveniente da cúpula da Otan nos Estados Unidos devido ao terremoto e ao atentado contra uma escola em Brindisi (sul), foi vaiado por algumas pessoas durante o percurso realizado nesta terça-feira pelas regiões atingidas.

"Ladrões, ladrões, fiquem em suas casas", protestou o morador de uma pequena localidade.

Mais de cinquenta réplicas, de magnitude entre 2 e 3, foram registradas nas últimas 24 horas, o que provoca pavor entre a população, que passou a noite em automóveis parados em estacionamentos de supermercados, em praças públicas ou em abrigos temporários instalados pela Defesa Civil.

"O número de casas consideradas inabitáveis é muito baixo", disse Demetrio Egidi, diretor da Defesa Civil de Emilia-Romana, a região mais afetada pelo terremoto.

"Quando as pessoas estiverem mais tranquilas, retornarão as suas casas", comentou.

O governo italiano está avaliando as consequências econômicas do terremoto sobre a próspera indústria agropecuária da região, entre as mais desenvolvidas da Europa.

"Os danos às empresas não são inferiores a várias centenas de milhares de euros", denunciou em uma nota a Confederação Italiana de Indústrias.

Segundo a entidade, 200 empresas da região foram gravemente afetadas e ao menos 2.000 funcionários ficarão sem trabalho nas próximas semanas.

O jornal econômico Il Sole 24 Ore calcula que os danos neste setor chegam a 500 milhões de euros.

A região Emilia-Romana é conhecida por seus produtos de alta qualidade, entre eles cereais, batatas, tomates, uvas para a produção, entre outros, do famoso vinho Lambrusco, assim como o renomado queijo parmesão, o presunto de Parma, mortadela e vinagre balsâmico.

Fonte: AFP


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Disputa comercial deixa carros parados no Brasil e fábrica suspensa na Argentina

Cerca de 70% das mercadorias da companhia são destinadas ao mercado brasileiro. A decisão da empresa, que tem 700 trabalhadores, foi tomada após a informação de que o Brasil havia suspendido, na semana passada...

Disputa comercial deixa carros parados no Brasil e fábrica suspensa na Argentina
A disputa comercial entre o Brasil e a Argentina já deixa sinais dos dois lados da fronteira. Enquanto na alfândega brasileira milhares de veículos aguardam entrada no país vizinho, no lado argentino uma fábrica com 700 funcionários já suspendeu a produção.

Nesta terça-feira, a maior fábrica de batatas pré-fritas instalada na Argentina, a canadense McCain, confirmou a suspensão de sua produção.

Cerca de 70% das mercadorias da companhia são destinadas ao mercado brasileiro. A decisão da empresa, que tem 700 trabalhadores, foi tomada após a informação de que o Brasil havia suspendido, na semana passada, a importação de gêneros alimentícios argentinos.

O bloqueio brasileiro foi interpretado como uma represália às barreiras do país vizinho aos seus produtos.

A BBC Brasil entrou em contato com a McCain, que disse estar em contato com “as autoridades argentinas para achar uma solução ao problema”.

No setor empresarial, estima-se que cerca de trinta caminhões com mercadorias argentinas estão parados apenas em um dos pontos fronteiriços, na localidade de Santo Tomé, na Província de Corrientes.

Brasil 'endurece'

As disputas entre os dois países estão, nesta terça-feira, entre as principais notícias do dia na mídia argentina . O jornal Clarín afirmou que o Brasil "endureceu" sua postura e, assim como a Argentina, decidiu aplicar licença prévia para liberar alguns produtos, que podem ficar até 60 dias parados na fronteira.

Em muitos casos, os produtos exportados estão entre as principais atividades de economias regionais da Argentina, como as maçãs produzidas nas províncias de Rio Negro e de Neuquén, na Patagônia. Por isso, analistas temem que a medida afete o ritmo dessas economias.

Antes do bloqueio brasileiro, as autoridades argentinas haviam impedido o desembarque de automóveis importados do Brasil, segundo informou a agência Dyn de notícias.

"São cerca de 30 mil automóveis parados no porto de Zarate, na província de Buenos Aires, esperando autorização do secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, para o desembarque", afirmou-se, na semana passada.

O setor automotivo é o principal na balança comercial bilateral e a lista deste comércio bilateral inclui ainda alimentos, combustíveis e outros.

Disputa intensa

A disputa comercial foi intensificada este ano apesar das reuniões realizadas entre autoridades e empresários dos dois países, como o recente encontro entre Moreno e empresários argentinos e brasileiros, em São Paulo.

Analistas econômicos das consultorias Abeceb.com e Ferreres e Associados ressaltam que as freqüentes barreiras comerciais têm dificultado um fluxo de comércio que poderia ser ainda maior.

Em 1991, o comércio entre Brasil e Argentina era de cerca de US$ 3 bilhões e no ano passado foi de US$ 39 bilhões. Os argentinos, no entanto, reclamavam do constante deficit nesta balança comercial, registrado apesar da desvalorização do peso frente ao real (um real vale cerca de dois pesos).

Em abril deste ano, o comércio bilateral entrou em equilíbrio – meta buscada pelas autoridades argentinas e que teria sido resultado, segundo especialistas, das barreiras comerciais impostas por Buenos Aires.

As disputas entre os dois países na área comercial não são novas. Economistas argentinos ressaltam, no entanto, que elas foram intensificadas este ano já que o governo da presidente Cristina Kirchner tenta reduzir o déficit comercial e a saída de dólares do país.

"Os superávits comercial e fiscal foram os dois pilares da economia argentina desde que Nestor Kirchner (2003-2007) chegou à Presidência. Mas agora por problemas de administração interna, esses pilares estão enfraquecidos. O governo tenta resolver esses problemas com barreiras comerciais e controle de dólares, mas só agrava a questão", disse o ex-presidente do Banco Central, Martín Redrado, crítico da atual gestão.

Importar e exportar

O argumento do governo argentino é o de que "para importar é preciso exportar". Com a medida, pretende-se estimular a indústria local. Em muitos casos, porém, falta insumos importados à produção, como afirmou o economista Maurício Claveri, da Abeceb.

O novo ambiente de disputas comerciais ocorre em um momento no qual os industriais argentinos temem que a desvalorização do real, registrada nos últimos dias, afete ainda mais a competitividade dos produtos argentinos.

Ao mesmo tempo, o Brasil é o principal sócio comercial argentino e por isso autoridades, analistas e empresários acompanham atentamente o desempenho da economia brasileira.

Eles interpretam que se a economia brasileira vai bem, mais produtos argentinos poderão ser exportados para o mercado vizinho – principalmente quando as atuais barreiras forem levantadas. O mesmo não ocorrerá, no entanto, se a economia brasileira desacelerar.

Fonte: BBC Brasil


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Leis de imigração fazem EUA 'ficar para trás em corrida por cérebros'

Quando o italiano Claudio Carnino teve a ideia de abrir uma pequena empresa no setor de tecnologia, olhou primeiro para os Estados Unidos – a meca do empreendedorismo. Dois anos atrás, após abandonar a faculdade, ele e sua parceira Nicoletta Donadio ...

Leis de imigração fazem EUA 'ficar para trás em corrida por cérebros'
Quando o italiano Claudio Carnino teve a ideia de abrir uma pequena empresa no setor de tecnologia, olhou primeiro para os Estados Unidos – a meca do empreendedorismo. Dois anos atrás, após abandonar a faculdade, ele e sua parceira Nicoletta Donadio conseguiram ter seu projeto aprovado poruma prestigiosa incubadora em Providence, Estado de Rhode Island.

Entretanto, depois de analisar a burocracia das leis de imigração americanas, e avaliar o risco de os donos um dia terem seus vistos negado para viver nos EUA, a incubadora voltou atrás.

"Eles nos disseram que queriam investir na empresa, mas que sempre haveria esse problema da imigração", disse Claudio, de 23 anos, à BBC Brasil. "Foi de romper o coração."

O italiano, que depois do episódio levou o seu projeto para o Chile, é apenas um exemplo dos talentos que os EUA estão desperdiçando com leis "incoerentes" de imigração, segundo um grupo apartidário de prefeitos e de grupos empresariais americanos, a Parceria para uma Nova Economia Americana.

Em um relatório inédito que compara a estratégia americana de imigração com a de outros países, a coalizão afirma que os EUA estão "ficando para trás na corrida global por talentos" e que correm o risco de ter escassez de mão-de-obra qualificada no futuro próximo, apesar do fluxo permanente de trabalhadores batendo às suas portas.

"Enquanto no passado a América já foi a primeira e única escolha para jovens sonhadores com a próxima grande ideia, os empreendedores ambiciosos agora olham para destinos como China, Índia, Brasil e Cingapura, e veem mercados e oportunidades enormes, ambientes de negócios receptivos e governos que os querem", critica o relatório.

"Um olhar sobre as estratégias dos outros países revela que o nosso fracasso em reconhecer o imperativo econômico da reforma de imigração – em forte contraste com muitos países competidores que veem a imigração como motor do crescimento econômico – virou uma ameaça para nossa prosperidade futura."

Lugar à sombra

Desencantados com os EUA, foi no Chile que Claudio e Nicoletta encontraram abrigo para a sua empresa, Challengein, que oferece a empresas criar jogos customizados para celular a fim divulgar suas marcas.

A iniciativa foi uma das 154 escolhidas no ano passado pelo programa Start Up Chile, que busca atrair empreendedores com o potencial de abrir seus negócios no Chile e fazer do país uma plataforma para o mundo.

O programa dá aos selecionados um capital inicial de US$ 40 mil, com a concessão de um visto de trabalho de um ano e acesso a uma rede social e de capital, para que os empreendedores desenvolvam seus projetos por seis meses. Como resultado, o programa trouxe 22 startups de 14 países só no ano de 2010, ano de sua criação.

"O Chile não tem essa cultura de startup, portanto a maneira de ser competitivo é comprando essa mentalidade", diz Claudio. "Na Europa, sabemos pouco do Chile: quando se chega aqui vemos que temos acesso a tudo e a vida é como em qualquer outro lugar da Europa ou EUA."

O programa chileno é exatamente o tipo de "estratégia agressiva de recrutamento" de imigrantes que outros países estão colocando em prática e que – para os autores do relatório "Not Coming to America" (Não Vindo para América), realizado pelas parceiras americana e nova-iorquina – estão transformando os EUA em um lugar menos atraente para a mão-de-obra, tanto qualificada quanto pouco qualificada.

Vistos especificamente para empresas startup também existem em diferentes modalidades na Grã-Bretanha, Nova Zelândia, Cingapura e Irlanda. Mas autorizações que contemplam diversos outros aspectos das necessidades econômicas dos países também são encontradas na Austrália, Canadá, China, Alemanha e Israel, países analisados pelo relatório.

Na Austrália e no Canadá, os vistos podem inclusive ser emitidos pelas províncias, variando de acordo com as necessidades econômicas de cada região dentro desses países. Alemanha e Israel, tradicionalmente fechados à imigração, também já facilitam suas políticas migratórias para trabalhadores qualificados e temporários.

Já a estratégia chinesa mostra que o tapete vermelho não é estendido apenas a estrangeiros, mas também a cidadãos nacionais que moram em outros países. O Plano de Desenvolvimento de Talento de Médio e Longo Prazo oferece generosos bônus, subsídios habitacionais, incentivos fiscais e prestígio para que a professores e pós-graduados chineses que vivem no exterior voltem para casa.

"Os países têm introduzido uma variedade de reformas, incluindo sistemas de concessão de vistos mais eficientes, maior facilidade de converter um visto temporário em visto permanente, programas customizados e benefícios para integrar os recém-chegados imigrantes à economia", compara o relatório.

"Nossas políticas (dos EUA) são irracionais e sem direção, em forte contraste com a abordagem estratégica e específica dos outros países."

Escassez

Para a coalizão, o risco mais evidente é o de que num futuro não muito distante os EUA, com tantos aspirantes a imigrantes batendo à sua porta, possa vivenciar uma escassez de mão-de-obra em setores cruciais para a inovação e a criação de empregos.

Em 2018, um estudo citado no relatório projeta que o país tenha cerca de 2,8 milhões de vagas abertas nos setores de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, sendo que 779 mil delas para profissionais com nível pelo menos de mestrado – e apenas 552 trabalhadores com a qualificação necessária para preenchê-las.

Muito pior, embora os EUA sejam um dos países que mais atraem estudantes qualificados, oferecem poucas chances para que eles permaneçam no país uma vez que terminem seus estudos.

"É crucial notar, porém, que não são apenas os imigrantes com diplomas avançados que contribubem para a economia americana. Em Nova York, por exemplo, um estudo recente indicou que enquanto os imigrantes são 36% da população, eles respondem por quase metade de todos os proprietários de pequenas empresas", diz o relatório.

Para os autores do estudo, a situação só pode ser revertida se as autoridades dos EUA fizerem leis de imigração "levando em conta as necessidades econômicas" do país.

Fonte: BBC Brasil


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Câmara derrota ruralistas e aprova PEC do Trabalho Escravo

Com 360 votos a favor, 11 anos de atraso e muita disputa política, a Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta terça-feira (22), a PEC do Trabalho Escravo, que expropria a terra onde for encontrado trabalho análogo à escravidão. A bancada ruralista tentou até a última hora evitar a votação, mas, apesar da tentativa de esvaziamento, 415 deputados votaram na sessão e apenas 29 foram contra e 25 se abstiveram. Eram necessários 308 votos para aprovação da matéria.

Ag. Câmara
Câmara derrota ruralistas e aprova PEC do Trabalho EscravoOs deputados desfraldaram uma bandeira do Brasil para comemorar a vitória.
Os parlamentares progressistas comemoram o resultado. De mãos dadas, cantaram o hino nacional. Nas galerias, os representantes das centrais sindicais, que acompanhavam a votação, imitaram o gesto.

O líder do PCdoB na Câmara em exercício, deputado Osmar Júnior (PI), anunciou o voto da bancada favorável à matéria, destacando que “há quase quatro séculos, o nosso país luta para extirpar o trabalho escravo da vida do Brasil, luta que chegou até os dias de hoje”. E anunciou que “o PCdoB vota ‘sim’ porque precisamos dos instrumentos para enterrar na história do Brasil essa triste chaga”.

O líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-PB), também declarou o voto favorável à PEC. Foi ele quem propôs o adiamento da votação da matéria para esta terça-feira, diante da resistência de parte da bancada peemedebista/ruralista na votação marcada para semana retrasada.

O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), elogiou o voto do PMDB, esclarecendo que foi retomado o acordo feito anteriormente de que na votação da matéria no Senado, para onde será encaminhada agora, será discutida a regulamentação da lei.

Sem alteração

Os partidos conservadores declararam que votariam a favor da PEC, mas destacaram a necessidade da lei complementar para esclarecer os parâmetros e qualificativos do trabalho análogo ao trabalho escravo, fazendo coro à bancada ruralista. Foi o caso do líder do DEM, deputado ACM Neto.

O PP disse que orientava ‘sim’, mas que sabia que a bancada não iria atender, porque não chegou a solução consensual. Solução consensual seria aceitar a votação de uma alteração no Código Penal, proposta pela bancada ruralista, redefinindo o trabalho escravo, o que inviabilizaria a fiscalização. O mesmo aconteceu com o PTB e o PSC.

Já o PT, o PSB, o PSOL, o PDT se uniram ao PCdoB na defesa da PEC. A deputada Luiza Erundina (PSB-SP) disse que defende a lei que elimina de uma vez por todas o trabalho escravo e coloca o Brasil em sintonia com o mundo inteiro. Segundo ela, o PSB mantém a mesma posição de 11 anos atrás quando a matéria foi votada em primeiro turno.

O líder do PDT, deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), disse que o interstício de cinco sessões entre os dois turnos de votação da PEC, nesse caso, demorou 11 anos.

O deputado Alberto Lupion (DEM-PR), contrário à PEC, em meio à iminência da derrota, disse que "quem comete trabalho escravo precisa ir para cadeia. Expropriação é coisa para Venezuela, Bolívia", disse.

De Brasília
Márcia Xavier, para o Vermelho


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Banco Central intervém no câmbio para segurar a alta do dólar


O Banco Central (BC) fez nesta terça-feira (22) duas operações de swap cambial tradicional, que equivale à venda de dólares no mercado futuro. No primeiro leilão, foram vendidos US$ 1,509 bilhão e, no segundo, US$ 677,7 milhões.


No primeiro leilão, foram ofertados 49,4 mil contratos e aceitos 30,3 mil. Na segunda operação, foram ofertados 19,1 contratos e aceitos 13,6 mil. Na sexta-feira passada (18), o BC também fez uma operação como essa, que anula contratos de swap cambial reverso, que equivalem à compra de dólares no mercado futuro.

A ação da autoridade monetária ocorre em momento de alta da cotação do dólar. Ontem, o dólar comercial fechou o dia em R$ 2,04 para venda, o nível mais alto desde maio de 2009, quando fechou em R$ 2,07. A valorização da moeda norte-americana ficou em 1,38% em relação à cotação da última sexta-feira (18).

Nesta segunda (21) o presidente do BC, Alexandre Tombini, disse que a valorização do dólar nas últimas semanas está ocorrendo no mundo todo e que a desvalorização do real, que caiu 2,2% entre janeiro e abril, está em linha com as demais moedas do mundo. “O que está ocorrendo hoje é um processo em função do quadro internacional, a valorização da moeda norte-americana contra a grande maioria das moedas”.


Fonte: Agência Brasil

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Em rede de rádio e TV, Chávez critica oposição e mídia golpista


O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, dirigiu nesta terça-feira (22) a reunião do Conselho de Ministros da República Bolivariana no Salão Nestor Kirchner do Palácio de Miraflores, em Caracas. Miraflores.


“Chamo à calma aqueles que estão dando, quase todos os dias, mostras de desespero no lado da oposição” referindo-se às recentes agressões a jornalistas do Sistema Nacional de Mídia Pública em atividades do candidato da direita, Henrique Capriles.

Chávez disse que os oposicionistas viverão meses de angustia que se acabará com sua “derrota em toda a linha” nas eleições presidenciais de 7 de outubro.

Em pronunciamento transmitido em rede nacional de rádio e televisão, o presidente pediu aos dirigentes “racionais” da oposição que vigiem esta situação, não obstante insistiu em que o governo nacional garantirá a paz e a segurança no país.

Chávez assinalou que se encontra em discussão o Programa de Governo 2013-2019, que deverá entregar em breve ao Conselho Nacional Eleitoral com dez grandes desafios e suas estratégias, assim como campos estratégicos de transição, em seu primeiro rascunho.

O líder bolivariano criticou o jornal “Últimas Notícias” por pregar incerteza sobre sua saúde. O jornal pertence a familiares do candidato da direita, Henrique Capriles.

Fonte: Cubadebate e agências


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