Lula recebe títulos de doutor no Rio por aplicação do ProUni
Segundo o reitor da Unirio, Luiz Jutuca, Lula se destacou na área educacional, sendo aquele que "mais fez" pelo campo no país, em menção ao Programa Universidade para Todos (ProUni)...
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, nesta sexta-feira, títulos de doutor honoris causa de cinco universidades públicas do Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).
Segundo o reitor da Unirio, Luiz Jutuca, Lula se destacou na área educacional, sendo aquele que "mais fez" pelo campo no país, em menção ao Programa Universidade para Todos (ProUni), que foi reconhecido nessa quinta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) como legítimo e constitucional.
A presidente Dima Rousseff prestigiou o amigo petista na homenagem que foi realizada no Teatro João Caetano, na Praça Tiradentes.
Segundo o reitor da Unirio, Luiz Jutuca, Lula se destacou na área educacional, sendo aquele que "mais fez" pelo campo no país, em menção ao Programa Universidade para Todos (ProUni), que foi reconhecido nessa quinta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) como legítimo e constitucional.
A presidente Dima Rousseff prestigiou o amigo petista na homenagem que foi realizada no Teatro João Caetano, na Praça Tiradentes.
Fonte: Estado de Minas
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Bahia: Gestor de Ilhéus pode ser multado em R$500 mil
Fonte: Tribuna da Bahia
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Bahia: Democratas e tucanos anunciam candidatura única
Lilian Machado REPÓRTER
Temos que ter calma para fazermos as coisas com muito respeito”, afirmou. Aleluia disse que o nome ainda não foi lançado porque a fase ainda é de finalização nas costuras.
O anúncio de dificuldades entre o PSDB e o PMDB, confirmado por um dos principais líderes dos tucanos, o deputado federal Jutahy Magalhães, foi a porta aberta para a parceria entre o DEM e o PSDB. A questão foi admitida pelo presidente estadual do PSDB, Sérgio Passos. “Quando soubemos disso, reiniciamos a conversa com o DEM ainda com mais afinco”, afirmou. Segundo o dirigente, a próxima conversa será em torno da chapa.
“Estamos demonstrando que as ideias estão se afinando. Precisamos conversar mais”, disse. Passos reconhece a influência nacional na articulação local. “Isso é fruto de quem sempre foi parceiro do PSDB de primeira hora. Estivemos juntos em três, quatro eleições”, disse lembrando a aliança em 2010, na campanha presidencial.
Porém, segundo o líder tucano, não é somente a perspectiva de troca de apoios, como foi cogitado anteriormente, entre as cidades de Salvador e São Paulo que estão em jogo. “Existem outros interesses como o de realizarmos um programa para Salvador. Esse candidato quer o que para Salvador? O que devemos fazer para recuperarmos a cidade? Salvador deve está acima dos interesses individuais e partidários”, enfatizou.
Fonte: Tribuna da Bahia
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Bahia: Petistas temem ação de Lídice
Lilian Machado REPÓRTER
Até o momento, a senadora não bateu o martelo sobre a pré-candidatura. Em recente conversa com a reportagem da Tribuna, ela disse que as convenções é quem iriam definir a questão. Mas há quem diga que é possível o seu ingresso na disputa antes disso e há uma movimentação do partido nesse sentido. Na semana passada, o presidente estadual de um partido da base do governo Wagner (PT) - que pediu anonimato - chegou a afirmar que “eles (PT) não se enganem, não. Lídice vem aí e pode ser para decidir...”.
Fonte: Tribuna Da Bahia
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Relatório aponta que Demóstenes usou o mandato em benefício de Cachoeira
O documento termina pedindo a abertura do processo disciplinar por suspeitas de quebra de decoro e será votado no Conselho de Ética na próxima terça-feira.
O relatório do senador Humberto Costa (PT-PE), apresentado ontem no Conselho de Ética, complica ainda mais a situação do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO).
O texto de 63 páginas revela indícios de que o parlamentar goiano usou o mandato em benefício dos interesses do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e mentiu no plenário da Casa. O documento termina pedindo a abertura do processo disciplinar por suspeitas de quebra de decoro e será votado no Conselho de Ética na próxima terça-feira.
A tramitação do julgamento político de Demóstenes, que pode culminar com a perda de mandato, ainda não tem prazo para ser concluída. Caso não seja arquivado no Conselho de Ética, o processo seguirá para votação no plenário, com a punição sugerida pelo relator em seu parecer conclusivo.
Mas, independentemente do resultado, a própria defesa do parlamentar admitiu ontem, durante a sessão, que a abertura do procedimento já representa a morte política do senador.
O texto de 63 páginas revela indícios de que o parlamentar goiano usou o mandato em benefício dos interesses do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e mentiu no plenário da Casa. O documento termina pedindo a abertura do processo disciplinar por suspeitas de quebra de decoro e será votado no Conselho de Ética na próxima terça-feira.
A tramitação do julgamento político de Demóstenes, que pode culminar com a perda de mandato, ainda não tem prazo para ser concluída. Caso não seja arquivado no Conselho de Ética, o processo seguirá para votação no plenário, com a punição sugerida pelo relator em seu parecer conclusivo.
Mas, independentemente do resultado, a própria defesa do parlamentar admitiu ontem, durante a sessão, que a abertura do procedimento já representa a morte política do senador.
Fonte: Correio Braziliense
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Nacionalizações podem deslocar investimentos espanhóis para o Brasil
As recentes nacionalizações de empresas espanholas na Argentina e na Bolívia podem empurrar investimentos realizados pelo país europeu na América Latina para o Brasil, preveem especialistas.
Para eles, o Brasil, que já é o principal destino dos investimentos da Espanha na região, se beneficiaria por garantir maior segurança jurídica, além de um quadro econômico e político mais estável comparado ao de seus vizinhos.
"De maneira geral, o Brasil tem um marco regulatório consolidado e assegura maior respeito aos contratos, dando guarida aos investimentos", disse a BBC Brasil Ernesto Lozardo, professor de economia da FGV-EAESP.
O país, que se tornou em 2011 a sexta economia do mundo, com um vasto mercado interno e prestes a sediar vários eventos internacionais de grande porte, já está na rota dos investidores externos que, sem perspectivas de ganhos futuros nas economias dos Estados Unidos e da Europa, buscam mercados mais atraentes para aplicar seu capital.
Segundo dados recentes da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), o Brasil foi o país latino-americano que mais recebeu investimentos do exterior no ano passado, respondendo por US$ 66,7 bilhões (R$ 128,4 bilhões) ou 43,7% do total de US$ 153,4 bilhões investidos na região, seguido do México, Chile, Colômbia, Peru, Argentina, Venezuela e Uruguai.
Desde 1993 (início da série histórica), segundo dados do Ministério de Economia e Competitividade da Espanha, o Brasil recebeu mais de 30% do volume de investimentos estrangeiros diretos (IED) espanhóis na América Latina.
No ano passado, esse fluxo cresceu, totalizando 4 bilhões de euros (R$ 10,1 bilhões) ou 64% do montante total de 6,3 bilhões de euros investidos pela Espanha no continente.
Descontados os "desinvestimentos" (ou seja, investimentos que foram desfeitos, como venda de ativos, por exemplo), a taxa líquida das aplicações espanholas no Brasil em 2011 ficou em 3,9 bilhões de euros, volume muito superior ao segundo colocado, o México, com cerca de 1 bilhão de euros investidos.
Dados do Banco Central do Brasil confirmam que, em 2011, a Espanha esteve entre os principais investidores no país, depois da Holanda e dos Estados Unidos.
Por outro lado, no ano passado, considerando a mesma taxa líquida de investimentos, a Espanha "desinvestiu" 85,29 mil euros na Bolívia e 1,3 bilhão de euros na Argentina, de acordo com as estatísticas do governo espanhol.
Se depender das empresas espanholas, tal cenário não deve ser alterado neste ano. Segundo o relatório "Panorama de Investimento Espanhol na América Latina 2012", divulgado pelo Instituto de Empresa de Madri em fevereiro passado, 30 das companhias de maior faturamento da Espanha enxergam com pessimismo a evolução de seus negócios em países como Argentina, Bolívia e Venezuela.
Das empresas com filiais nesses três países, somente 15% planejam aumentar sua presença na Argentina em 2012, contra 4% na Bolívia e na Venezuela.
No Brasil, entretanto, o índice é de 62%.
Nacionalização
Na última terça-feira, o presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou a estatização da empresa Transportadora de Electricidad S.A (TDE), filial do grupo espanhol Red Eléctrica de España (REE), que administra 73% das linhas de transmissão de energia do país.
A nacionalização, anunciada em meio às comemorações do Dia do Trabalho (1º de maio), atendeu a reivindicações de sindicalistas e veio acompanhada de uma ordem às Forças Armadas para a ocupação imediata das instalações da companhia.
Ainda que tenha criticado o ato unilateral, o governo espanhol reagiu à expropriação de maneira diferente de quando recebeu a notícia da nacionalização de 51% das ações da YPF, petrolífera argentina controlada pela espanhola Repsol, anunciada pelo governo da presidente Cristina Kirchner há três semanas.
"O governo espanhol entende que a Bolívia se comprometeu a pagar um valor justo pela estatização da TDE, ao contrário do que foi sinalizado pela Argentina", disse a BBC Brasil José Manuel Rodríguez de Castro, conselheiro econômico e comercial da embaixada da Espanha no Brasil.
Para além do contexto político, entretanto, analistas afirmam que o tamanho das operações da companhia na Bolívia teria influenciado o tom das críticas. No ano passado, a TDE respondeu por apenas 1,5% receita total da REE.
Na opinião deles, a situação na Argentina, no entanto, é diferente. Responsável por 34% e 25% do volume de produção de petróleo e gás, respectivamente, no país, a YPF-Repsol havia acabado de anunciar a descoberta da reserva 'Vaca Muerta' com potencial de 22 bilhões de barris na província de Neuquén, o que pode alçar o país a um novo patamar na exploração da commodity no mundo.
"De maneira geral, o Brasil tem um marco regulatório consolidado e assegura maior respeito aos contratos, dando guarida aos investimentos", disse a BBC Brasil Ernesto Lozardo, professor de economia da FGV-EAESP.
O país, que se tornou em 2011 a sexta economia do mundo, com um vasto mercado interno e prestes a sediar vários eventos internacionais de grande porte, já está na rota dos investidores externos que, sem perspectivas de ganhos futuros nas economias dos Estados Unidos e da Europa, buscam mercados mais atraentes para aplicar seu capital.
Segundo dados recentes da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), o Brasil foi o país latino-americano que mais recebeu investimentos do exterior no ano passado, respondendo por US$ 66,7 bilhões (R$ 128,4 bilhões) ou 43,7% do total de US$ 153,4 bilhões investidos na região, seguido do México, Chile, Colômbia, Peru, Argentina, Venezuela e Uruguai.
Desde 1993 (início da série histórica), segundo dados do Ministério de Economia e Competitividade da Espanha, o Brasil recebeu mais de 30% do volume de investimentos estrangeiros diretos (IED) espanhóis na América Latina.
No ano passado, esse fluxo cresceu, totalizando 4 bilhões de euros (R$ 10,1 bilhões) ou 64% do montante total de 6,3 bilhões de euros investidos pela Espanha no continente.
Descontados os "desinvestimentos" (ou seja, investimentos que foram desfeitos, como venda de ativos, por exemplo), a taxa líquida das aplicações espanholas no Brasil em 2011 ficou em 3,9 bilhões de euros, volume muito superior ao segundo colocado, o México, com cerca de 1 bilhão de euros investidos.
Dados do Banco Central do Brasil confirmam que, em 2011, a Espanha esteve entre os principais investidores no país, depois da Holanda e dos Estados Unidos.
Por outro lado, no ano passado, considerando a mesma taxa líquida de investimentos, a Espanha "desinvestiu" 85,29 mil euros na Bolívia e 1,3 bilhão de euros na Argentina, de acordo com as estatísticas do governo espanhol.
Se depender das empresas espanholas, tal cenário não deve ser alterado neste ano. Segundo o relatório "Panorama de Investimento Espanhol na América Latina 2012", divulgado pelo Instituto de Empresa de Madri em fevereiro passado, 30 das companhias de maior faturamento da Espanha enxergam com pessimismo a evolução de seus negócios em países como Argentina, Bolívia e Venezuela.
Das empresas com filiais nesses três países, somente 15% planejam aumentar sua presença na Argentina em 2012, contra 4% na Bolívia e na Venezuela.
No Brasil, entretanto, o índice é de 62%.
Nacionalização
Na última terça-feira, o presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou a estatização da empresa Transportadora de Electricidad S.A (TDE), filial do grupo espanhol Red Eléctrica de España (REE), que administra 73% das linhas de transmissão de energia do país.
A nacionalização, anunciada em meio às comemorações do Dia do Trabalho (1º de maio), atendeu a reivindicações de sindicalistas e veio acompanhada de uma ordem às Forças Armadas para a ocupação imediata das instalações da companhia.
Ainda que tenha criticado o ato unilateral, o governo espanhol reagiu à expropriação de maneira diferente de quando recebeu a notícia da nacionalização de 51% das ações da YPF, petrolífera argentina controlada pela espanhola Repsol, anunciada pelo governo da presidente Cristina Kirchner há três semanas.
"O governo espanhol entende que a Bolívia se comprometeu a pagar um valor justo pela estatização da TDE, ao contrário do que foi sinalizado pela Argentina", disse a BBC Brasil José Manuel Rodríguez de Castro, conselheiro econômico e comercial da embaixada da Espanha no Brasil.
Para além do contexto político, entretanto, analistas afirmam que o tamanho das operações da companhia na Bolívia teria influenciado o tom das críticas. No ano passado, a TDE respondeu por apenas 1,5% receita total da REE.
Na opinião deles, a situação na Argentina, no entanto, é diferente. Responsável por 34% e 25% do volume de produção de petróleo e gás, respectivamente, no país, a YPF-Repsol havia acabado de anunciar a descoberta da reserva 'Vaca Muerta' com potencial de 22 bilhões de barris na província de Neuquén, o que pode alçar o país a um novo patamar na exploração da commodity no mundo.
Fonte: BBC Brasil
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Conservadores sofrem grave derrota nas eleições municipais britânicas
Resultado é um duro golpe para a coalizão governamental liderada por David Cameron, que passa por um momento delicado após dois anos no poder
Os trabalhistas britânicos conquistaram uma vitória importante nas eleições municipais de quinta-feira (3) no Reino Unido, um duro golpe para a coalizão governamental liderada por David Cameron, que passa por um momento delicado após dois anos no poder.
O Partido Trabalhista assumiu o controle de 27 novos conselhos municipais de um total de 181 em disputa, entre eles o de Birmingham, a segunda maior cidade do país, de Liverpool e Cardiff, a capital de Gales, segundo os resultados ainda parciais dos votos na Inglaterra e no País de Gales.
Os resultados da Escócia e da acirrada disputada pela prefeitura de Londres devem ser divulgados no fim da tarde.
Com quase 85% dos votos apurados, o partido liderado por Ed Miliband também elegeu mais de 680 vereadores adicionais, enquanto os conservadores perderam quase 350 e seus sócios minoritários, os liberal-democratas, 240.
O trabalhista Joe Anderson foi eleito prefeito de Liverpool, um cargo novo.
"Somos um partido que volta a ganhar a confiança das pessoas, que ganha terreno, mas ainda há trabalho por fazer", declarou Miliband, eleito líder do partido depois que Cameron desalojou, em maio de 2010, os trabalhistas de Downing Street após 13 anos de poder consecutivos.
Em todo o país, os trabalhistas podem obter 38% dos votos, dois pontos a mais que em 2008, contra 31% para os conservadores, em baixa de quatro pontos, e 16% dos liberal-democratas, segundo estimativas da BBC, que também antecipa um índice de participação de 32%, o menor desde 2000.
Mas a apuração continua, especialmente na Escócia e em Londres, onde o excêntrico conservador Boris Johnson aparece como o favorito para um segundo mandato contra o antecessor trabalhista, Ken Livingstone, e outros cinco candidatos.
O duelo entre Johnson e Livingstone, conhecidos em todo o país, relegou ao segundo plano os outros candidatos a comandar a capital financeira da Europa.
Johnson, que encerra o primeiro mandato de quatro anos no cargo, tinha de quatro a 12 pontos de vantagem nas pesquisas sobre o rival, conhecido como 'Kenny o Vermelho' por representar a ala mais esquerdista dos trabalhistas.
Uma nova vitória de Johnson daria um pouco de alento ao primeiro-ministro David Cameron, que passa por um momento difícil, com o Reino Unido em recessão e pelas suspeitas sobre o ministro da Cultura, Jeremy Hunt, por seus estreitos vínculos com o grupo de Rupert Murdoch.
Cameron afirmou nesta sexta-feira que as eleições aconteceram em um "contexto nacional difícil", mas insistiu que seu governo está fazendo o correto para o país e seguirá tomando decisões difíceis para lutar contra a crise econômica.
O Partido Trabalhista assumiu o controle de 27 novos conselhos municipais de um total de 181 em disputa, entre eles o de Birmingham, a segunda maior cidade do país, de Liverpool e Cardiff, a capital de Gales, segundo os resultados ainda parciais dos votos na Inglaterra e no País de Gales.
Os resultados da Escócia e da acirrada disputada pela prefeitura de Londres devem ser divulgados no fim da tarde.
Com quase 85% dos votos apurados, o partido liderado por Ed Miliband também elegeu mais de 680 vereadores adicionais, enquanto os conservadores perderam quase 350 e seus sócios minoritários, os liberal-democratas, 240.
O trabalhista Joe Anderson foi eleito prefeito de Liverpool, um cargo novo.
"Somos um partido que volta a ganhar a confiança das pessoas, que ganha terreno, mas ainda há trabalho por fazer", declarou Miliband, eleito líder do partido depois que Cameron desalojou, em maio de 2010, os trabalhistas de Downing Street após 13 anos de poder consecutivos.
Em todo o país, os trabalhistas podem obter 38% dos votos, dois pontos a mais que em 2008, contra 31% para os conservadores, em baixa de quatro pontos, e 16% dos liberal-democratas, segundo estimativas da BBC, que também antecipa um índice de participação de 32%, o menor desde 2000.
Mas a apuração continua, especialmente na Escócia e em Londres, onde o excêntrico conservador Boris Johnson aparece como o favorito para um segundo mandato contra o antecessor trabalhista, Ken Livingstone, e outros cinco candidatos.
O duelo entre Johnson e Livingstone, conhecidos em todo o país, relegou ao segundo plano os outros candidatos a comandar a capital financeira da Europa.
Johnson, que encerra o primeiro mandato de quatro anos no cargo, tinha de quatro a 12 pontos de vantagem nas pesquisas sobre o rival, conhecido como 'Kenny o Vermelho' por representar a ala mais esquerdista dos trabalhistas.
Uma nova vitória de Johnson daria um pouco de alento ao primeiro-ministro David Cameron, que passa por um momento difícil, com o Reino Unido em recessão e pelas suspeitas sobre o ministro da Cultura, Jeremy Hunt, por seus estreitos vínculos com o grupo de Rupert Murdoch.
Cameron afirmou nesta sexta-feira que as eleições aconteceram em um "contexto nacional difícil", mas insistiu que seu governo está fazendo o correto para o país e seguirá tomando decisões difíceis para lutar contra a crise econômica.
Fonte: AFP
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Veja e o conluio da bandidagem
Por Mino Carta, na CartaCapital:
Por que a mídia nativa fecha-se em copas diante das relações entre Carlinhos Cachoeira e a revistaVeja? O que a induz ao silêncio? O espírito de corpo? Não é o que acontece nos países onde o jornalismo não se confunde com o poder e em vez de servir a este serve ao seu público. Ali os órgãos midiáticos estão atentos aos deslizes deste ou daquele entre seus pares e não hesitam em denunciar a traição aos valores indispensáveis à prática do jornalismo. Trata-se de combater o mal para preservar a saúde de todos. Ou seja, a dignidade da profissão.
Por que a mídia nativa fecha-se em copas diante das relações entre Carlinhos Cachoeira e a revistaVeja? O que a induz ao silêncio? O espírito de corpo? Não é o que acontece nos países onde o jornalismo não se confunde com o poder e em vez de servir a este serve ao seu público. Ali os órgãos midiáticos estão atentos aos deslizes deste ou daquele entre seus pares e não hesitam em denunciar a traição aos valores indispensáveis à prática do jornalismo. Trata-se de combater o mal para preservar a saúde de todos. Ou seja, a dignidade da profissão.
O Reino Unido é excelente e atualíssimo exemplo. Estabelecida com absoluta nitidez a diferença entre o sensacionalismo desvairado dos tabloides e o arraigado senso de responsabilidade da mídia tradicional, foi esta que precipitou a CPI habilitada a demolir o castelo britânico de Rupert Murdoch. Isto é, a revelar o comportamento da tropa murdoquiana com o mesmo empenho investigativo reservado à elucidação de qualquer gênero de crime. Não pode haver condão para figuras da laia do magnata midiático australiano e ele está sujeito à expulsão da ilha para o seu bunker nova-iorquino, declarado incapaz de gerir sua empresa.
O Brasil não é o Reino Unido, a gente sabe. A mídia britânica, aberta em leque, representa todas as correntes de pensamento. Aqui, terra dos herdeiros da casa-grande e da senzala, padecemos a presença maciça da mídia do pensamento único. Na hora em que vislumbram a chance, por mais remota, de algum risco, os senhores da casa-grande unem-se na mesma margem, de sorte a manter seu reduto intocado. Nada de mudanças, e que o deus da marcha da família nos abençoe. A corporação é o próprio poder, de sorte a entender liberdade de imprensa como a sua liberdade de divulgar o que bem lhe aprouver. A distorcer, a inventar, a omitir, a mentir. Neste enredo vale acentuar o desempenho da revista Veja. De puríssima marca murdoquiana.
Não que os demais não mandem às favas os princípios mais elementares do jornalismo quando lhes convém. Neste momento, haja vista, omitem a parceria Cachoeira-Policarpo Jr., diretor da sucursal de Veja em Brasília e autor de algumas das mais fantasmagóricas páginas da semanal da Editora Abril, inspiradas e adubadas pelo criminoso, quando não se entregam a alguma pena inspirada à tarefa de tomar-lhe as dores. Veja, entretanto, superou-se em uma série de situações que, em matéria de jornalismo onírico, bateram todos os recordes nacionais e levariam o espelho de Murdoch a murmurar a possibilidade da existência de alguém tão inclinado à mazela quanto ele. E até mais inclinado, quem sabe.
O jornalismo brasileiro sempre serviu à casa-grande, mesmo porque seus donos moravam e moram nela. Roberto Civita, patrão abriliano, é relativamente novo na corporação. Sua editora, fundada pelo pai Victor, nasceu em 1951 e Veja foi lançada em setembro de 1968. De todo modo, a se considerarem suas intermináveis certezas, trata-se de alguém que não se percebe como intruso, e sim como mestre desbravador, divisor de águas, pastor da grei. O sábio que ilumina o caminho. Roberto Civita não se permite dúvidas, mas um companheiro meu na Vejacensurada pela ditadura o definia como inventor da lâmpada Skuromatic, aquela que produz a treva ao meio-dia.
Indiscutível é que a Veja tem assumido a dianteira na arte de ignorar princípios. A revista exibe um currículo excepcional neste campo e cabe perguntar qual seria seu momento mais torpe. Talvez aquele em que divulgou uma lista de figurões encabeçada pelo então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, apontados como donos de contas em paraísos fiscais.
Lista fornecida pelo banqueiro Daniel Dantas, especialista no assunto, conforme informação divulgada pela própria Veja. O orelhudo logo desmentiu a revista, a qual, em revide, relatou seus contatos com DD, sem deixar de declinar-lhes hora e local. A questão, como era previsível, dissolveu-se no ar do trópico. Miúda observação: Dantas conta entre seus advogados, ou contou, com Luiz Eduardo Greenhalgh e Márcio Thomaz Bastos, e este é agora defensor de Cachoeira. É o caso de dizer que nenhuma bala seria perdida?
Sim, sim, mesmo os mais eminentes criminosos merecem defesa em juízo, assim como se admite que jornalistas conversem com contraventores. Tudo depende do uso das informações recebidas. Inaceitável é o conluio. A societas sceleris. A bandidagem em comum.
Não que os demais não mandem às favas os princípios mais elementares do jornalismo quando lhes convém. Neste momento, haja vista, omitem a parceria Cachoeira-Policarpo Jr., diretor da sucursal de Veja em Brasília e autor de algumas das mais fantasmagóricas páginas da semanal da Editora Abril, inspiradas e adubadas pelo criminoso, quando não se entregam a alguma pena inspirada à tarefa de tomar-lhe as dores. Veja, entretanto, superou-se em uma série de situações que, em matéria de jornalismo onírico, bateram todos os recordes nacionais e levariam o espelho de Murdoch a murmurar a possibilidade da existência de alguém tão inclinado à mazela quanto ele. E até mais inclinado, quem sabe.
O jornalismo brasileiro sempre serviu à casa-grande, mesmo porque seus donos moravam e moram nela. Roberto Civita, patrão abriliano, é relativamente novo na corporação. Sua editora, fundada pelo pai Victor, nasceu em 1951 e Veja foi lançada em setembro de 1968. De todo modo, a se considerarem suas intermináveis certezas, trata-se de alguém que não se percebe como intruso, e sim como mestre desbravador, divisor de águas, pastor da grei. O sábio que ilumina o caminho. Roberto Civita não se permite dúvidas, mas um companheiro meu na Vejacensurada pela ditadura o definia como inventor da lâmpada Skuromatic, aquela que produz a treva ao meio-dia.
Indiscutível é que a Veja tem assumido a dianteira na arte de ignorar princípios. A revista exibe um currículo excepcional neste campo e cabe perguntar qual seria seu momento mais torpe. Talvez aquele em que divulgou uma lista de figurões encabeçada pelo então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, apontados como donos de contas em paraísos fiscais.
Lista fornecida pelo banqueiro Daniel Dantas, especialista no assunto, conforme informação divulgada pela própria Veja. O orelhudo logo desmentiu a revista, a qual, em revide, relatou seus contatos com DD, sem deixar de declinar-lhes hora e local. A questão, como era previsível, dissolveu-se no ar do trópico. Miúda observação: Dantas conta entre seus advogados, ou contou, com Luiz Eduardo Greenhalgh e Márcio Thomaz Bastos, e este é agora defensor de Cachoeira. É o caso de dizer que nenhuma bala seria perdida?
Sim, sim, mesmo os mais eminentes criminosos merecem defesa em juízo, assim como se admite que jornalistas conversem com contraventores. Tudo depende do uso das informações recebidas. Inaceitável é o conluio. A societas sceleris. A bandidagem em comum.
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Luiz Nassif revela as matérias que Cachoeira plantou na Veja
Por Luís Nassif
Em 2008 dei início à primeira batalha de um blog contra uma grande publicação no Brasil. Foi O caso de Veja, uma série de reportagens denunciando o jornalismo da revista Veja. Nela, selecionei um conjunto de escândalos inverossímeis, publicados pela revista. Eram matérias que se destacavam pela absoluta falta de discernimento, pela divulgação de fatos sem pé nem cabeça.
A partir dos “grampos” em Carlinhos Cachoeira foi possível identificar as matérias que montava em parceria com a revista. A maior parte delas tinha sido abordada na série, porque estavam justamente entre as mais ostensivamente falsas.
Com o auxílio de leitores, aí vai o mapeamento das matérias:
Do grampo da PF divulgado pela revista Veja este fim de semana.
Cachoeira: Jairo, põe um trem na sua cabeça. Esse cara aí não vai fazer favor pra você nunca isoladamente, sabe? A gente tem que trabalhar com ele em grupo. Porque os grande furos do Policarpo fomos nós que demos, rapaz. Todos eles fomos nós que demos (…).
Cachoeira: Eu fiquei puto porque ontem ele xingou o Dadá tudo pro Cláudio, entendeu? E você dando fita pra ele, entendeu? (…)
Cachoeira: Agora, vamos trabalhar em conjunto porque só entre nós, esse estouro aí que aconteceu foi a gente. Foi a gente. Quer dizer: mais um. O Jairo, conta quantos foram. Limpando esse Brasil, rapaz, fazendo um bem do caralho pro Brasil, essa corrupção aí. Quantos já foram, rapaz. E tudo via Policarpo.
Graças ao grampo, é possível mapear alguns dos “furos” mencionados pelo bicheiro na conversa entre o bicheiro Carlinhos Cachoeira com o PM-araponga Jairo Martins, um ex-agente da Abin que se vangloria de merecer um Prêmio Esso por sua colaboração com Veja em Brasília. Martins está preso, junto com seu superior na quadrilha de Cachoeira, o sargento aposentado da Aeronáutica Idalberto Matias, o Dadá, fonte contumaz de jornalistas – com os quais mantém relações de agente duplo, levando e trazendo informações do submundo da arapongagem.
O primeiro registro da associação entre Veja e Cachoeira está numa reportagem de 2004, que desmoralizou uma CPI em que o bicheiro era investigado. Em janeiro daquele ano, Cachoeira foi a fonte da revista Época, concorrente de Veja, na matéria que mostrou Waldomiro Diniz, sub de José Dirceu, pedindo propina ao bicheiro quando era dirigente do governo do Rio (2002). Depois disso, Cachoeira virou assinante de Veja.
As digitais do bicheiro e seus associados, incluindo o senador Demóstenes Torres, estão nos principais furos da Sucursal de Brasília ao longo do governo Lula: os dólares de Cuba, o dinheiro das FARC para o PT, a corrupção nos Correios, o espião de Renan Calheiros, o grampo sem áudio, o “grupo de inteligência” do PT.
O que essas matérias têm em comum:
1) A origem das denúncias é sempre nebulosa: “um agente da Abin”, “uma pessoa bem informada”, “um espião”, “um emissário próximo”.
2) As matérias sempre se apoiam em fitas, DVDs ou cópias de relatórios secretos – que nem sempre são apresentados aos leitores, se é que existem.
3) As matérias atingem adversários políticos ou concorrentes nos negócios de Cachoeira e Demóstenes Torres (o PT, Lula, o grupo que dominava os Correios, o delegado Paulo Lacerda, Renan Calheiros, a campanha de Dilma Rousseff)
4) Nenhuma das denúncias divulgadas com estardalhaço se comprovou (única exceção para o pedido de propina de R$3 mil no caso dos Correios).
5) Assim mesmo, todas tiveram ampla repercussão no resto da imprensa.
Confira agora a cachoeira dos furos da Veja em associação com Demóstenes, arapongas e capangas do bicheiro preso:
1) O caso do bicheiro vítima de extorsão
Revista Veja Edição 1.878 de 3 de novembro de 2004
Trecho da matéria: Na semana passada, o deputado federal André Luiz, do PMDB do Rio de Janeiro, não tinha amigos nem aliados, pelo menos em público. Seu isolamento deveu-se à denúncia publicada por Veja segundo a qual o deputado tentou extorquir R$4 milhões do empresário de jogos Carlos Cachoeira. As negociações da extorsão, todas gravadas por emissários de Cachoeira, sugerem que André Luiz agia em nome de um grupo de deputados.
Nota: A fonte da matéria são “emissários de Cachoeira”, o “empresário de jogos” que Veja transformou de investigado em vítima na mesma CPI.
2) O caso do dinheiro das Farc
Capítulo 1 – Revista Veja Edição 1896 de 16 de março de 2005
Trecho da reportagem: Um agente da Abin, infiltrado na reunião, ouviu tudo, fez um informe a seus chefes (…) Sob a condição de não reproduzi-los nas páginas da revista, Veja teve acesso a seis documentos da pasta que trata das relações entre as Farc e petistas simpatizantes do movimento.
Capítulo 2 – Revista Veja Edição 1.899 de 6 de abril de 2005
Trechos da matéria: Na semana passada, a comissão do Congresso encarregada de fiscalizar o setor de inteligência do governo resolveu entrar no caso Farc-PT. Na quinta-feira passada, a comissão do Congresso decidiu convocar o coronel e o espião. Os membros da comissão também querem ouvir José Milton Campana, que hoje ocupa o cargo de diretor adjunto da Abin e, na época, se envolveu com a investigação dos supostos laços financeiros entre as Farc e o PT.
O senador Demóstenes Torres, do PFL de Goiás, teme que a discussão sobre o regimento sirva só para adiar os depoimentos.
– Para ouvir a versão do governo e tentar dar o caso por encerrado, ninguém precisou de regimento – diz ele.
3) O caso Mauricio Marinho
Capítulo 1 – Revista Veja Edição 1.905 de 18 de maio de 2005
Trecho da reportagem: Há um mês, dois empresários estiveram no prédio central dos Correios, em Brasília. Queriam saber o que deveriam fazer para entrar no seleto grupo de empresas que fornecem equipamentos de informática à estatal.
Foram à sala de Maurício Marinho, 52 anos, funcionário dos Correios há 28, que desde o fim do ano passado chefia o departamento de contratação e administração de material da empresa. Marinho foi objetivo na resposta à indagação dos empresários. Disse que, para entrar no rol de fornecedores da estatal, era preciso pagar propina. “Um acerto”, na linguagem do servidor. Os empresários, sem que Marinho soubesse, filmaram a conversa. A fita, à qual Veja teve acesso, tem 1 hora e 54 minutos de duração.
Nota: As investigações da PF e de uma CPI mostraram que o vídeo foi entregue à revista pelo PM-araponga Jairo Martins, que “armou o cenário” da conversa com Marinho a mando de concorrentes nas licitações dos Correios.
4) O caso dos dólares de Cuba
Revista Veja Edição 1.929 de 2 de novembro de 2005 (Clique aqui)
Trecho da reportagem: (Vladimir) Poleto, (principal fonte da reportagem) até hoje, é um amigo muito próximo do irmão de (Ralf) Barquete, Ruy Barquete, que trabalha na Procomp, uma grande fornecedora de terminais de loteria para a Caixa Econômica Federal. Até a viúva de Barquete, Sueli Ribas Santos, já comentou o assunto. Foi em um período em que se encontrava magoada com o PT por entender que seu falecido marido estava sendo crucificado. A viúva desabafou: “Eles pegavam dinheiro até de Cuba!”.
Nota: A empresa de Barquete venceu a concorrência da Caixa Econômica Federal para explorar terminais de jogos em 2004, atravessando um acordo que estava sendo negociado entre a americana Gtech (antiga concessionária) e Carlinhos Cachoeira, com suposta intermediação de Waldomiro Diniz. O banqueiro teria deixado de faturar R$30 milhões m cinco anos.
A armação era para pegar Antônio Palloci, padrinho de Barquete. Pegou Dirceu.
5) O caso Francisco Escórcio
Revista Veja Edição 2.029 de 10 de outubro de 2007
Chamada no alto, à esquerda: “Renan agora espiona os adversários”
Na semana passada, Demóstenes Torres e Marconi Perillo foram procurados por amigos em comum e avisados da trama dos arapongas de Renan. Os senadores se reuniram na segunda-feira no gabinete do presidente do Tribunal de Contas de Goiás, onde chegaram a discutir a possibilidade de procurar a polícia para tentar flagrar os arapongas em ação. “Essa história é muito grave e, se confirmada, vai ser alvo de uma nova representação do meu partido contra o senador Renan Calheiros”, disse o tucano Marconi Perillo. “Se alguém quiser saber os meus itinerários, basta me perguntar. Tenho todos os comprovantes de voos e os respectivos pagamentos”.
Demóstenes Torres disse que vai solicitar uma reunião extraordinária das lideranças do DEM para decidir quais as providências que serão tomadas contra Calheiros. “É intolerável sob qualquer critério que o presidente utilize a estrutura funcional do Congresso para cometer crimes”, afirma Demóstenes.
Pedro Abrão, por sua vez, confirma que os senadores usam seu hangar, que conhece os personagens citados, mas que não participou de nenhuma reunião. O empresário, que já pesou mais de 120 quilos, fez uma cirurgia de redução de estômago e está bem magrinho, como disse Escórcio. Renan Calheiros não quis falar.
Com reportagem de Alexandre Oltramari (que viria a ser assessor de Marconi Perillo).
Nota: Demóstenes é a única fonte que confirma a versão em que teria sido vítima.
6) O caso do grampo sem áudio
Capítulo 1 – Revista Veja, Edição 2022, 22 de agosto de 2007
Capítulo 2 – Revista Veja Edição 2073 de 13 de agosto de 2008
Capítulo 3 – Revista Veja Edição 2.076 de 3 de setembro 2008
Chamada acima do logotipo: “Poder paralelo”
Trecho do texto: O diálogo entre o senador e o ministro foi repassado à revista por um servidor da própria Abin sob a condição de se manter anônimo.
Trecho do texto: O senador Demóstenes Torres também protestou: “Essa gravação mostra que há um monstro, um grupo de bandoleiros atuando dentro do governo. É um escândalo que coloca em risco a harmonia entre os poderes”. O parlamentar informou que vai cobrar uma posição institucional do presidente do Congresso, Garibaldi Alves, sobre o episódio, além de solicitar a convocação imediata da Comissão de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso para analisar o caso. “O governo precisa mostrar que não tem nada a ver e nem é conivente com esse crime contra a democracia”.
Nota: O grampo sem áudio jamais foi exibido ou encontrado, mas a repercussão da matéria levou à demissão do delegado Paulo Lacerda da chefia da Abin.
7) O caso do “grupo de inteligência” do PT
Capítulo 1 – Revista Veja Edição 2.167 de 2 de junho de 2010 (Clique aqui)
Trecho do texto: Não se sabe, mas as fontes de Veja que presenciaram os eventos mais de perto contam que, a certa altura…
Nota: A “fonte” não citada é o ex-sargento Idalberto Matias, o Dadá, funcionário de Carlinhos Cachoeira, apresentado a Luiz Lanzetta como especialista em varreduras.
Capítulo 2 – Revista Veja Edição de julho de 2010
Trecho de entrevista com o ex-delegado Onézimo de Souza, que sustentou (e depois voltou atrás) a história de que queriam contratá-lo para grampear Serra:
O senhor foi apontado como chefe de um grupo contratado para espionar adversários e petistas rivais?
Fui convidado numa reunião da qual participaram o Lanzetta, o Amaury [Ribeiro], o Benedito [de Oliveira, responsável pela parte financeira] e outro colega meu, mas o negócio não se concretizou.
Nota: O outro colega do delegado-araponga, que Veja não menciona em nenhuma das reportagens sobre o caso, é o ex-sargento Idalberto Matias, o Dadá, capanga de Cachoeira e contato do bicheiro com a revista Veja (o outro contato é Jairo Martins, o policial associado a Policarpo Jr.).
Fonte: Correio do Brasil
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Hollande é eleito e França volta a ter um presidente socialista após 17 anos
“Serei o presidente de todos”, disse Hollande em discurso da vitória
A contagem de votos continua, mas já é possível afirmar que François Hollande, do PS (Partido Socialista), é o novo presidente da França. Segundo o Ministério do Interior, o socialista tem com 51,67% dos votos frente a 48,3% de Nicolas Sarkozy, candidato à reeleição. O índice de abstenção no segundo turno do pleito atingiu 18,97%, acrescentou o Ministério.
Efe
Hollande discursou logo após Sarkozy reconhecer que havia perdido
Hollande discursou logo após Sarkozy reconhecer que havia perdido
Logo após o fechamento dos colégios eleitorais, às 15h no horário de Brasília, as pesquisas de boca de urna já apontavam a vitória de Hollande. Logo após, Sarkozy discursou para anunciar que reconhecia a vitória do oponente e lhe desejar boa sorte.
“É uma escolha democrática, republicana. François Hollande é o presidente da França e merece respeito”, afirmou Sarkozy diante de uma plateia de simpatizantes que não aceitava sua derrota.
Menos de uma hora depois, foi a vez de Hollande reconhecer sua vitória em discurso para partidários e simpatizantes. Ciente da importância de sua conquista, o socialista afirmou que tem certeza de que é “capaz de trazer a esperança de volta”.
“Confio na França. Eu a conheço bem e vi todas as possibilidades que nossa nação oferece. Nós sempre conseguimos superar esses obstáculos. Os valores da República são instrumentos necessários para alcançar nossos objetivos”, afirmou Hollande. Em resposta às propostas de Sarkozy contra os imigrantes que vivem no país, ressaltou que irá governar para todos os franceses.
“Todos na França, dentro da República, serão tratados de forma única”, completou o presidente, que já citou seus principais objetivos nestes próximos cinco anos de mandato.
Efe
Novo presidente afirmou que irá governar para todos os franceses, sem distinção
Novo presidente afirmou que irá governar para todos os franceses, sem distinção
“Precisamos preservar os valores sociais. A prioridade é a educação, que estará no coração do meu empenho”, afirmou. Hollande toma posse no próximo dia 14 e, em seguida, serão realizadas as eleições legislativas dos dias 10 e 17 de junho.
Durante seu discurso, o socialista cumprimentou formalmente Sarkozy por conta dos cinco anos em que esteve no comando da França. Nesse momento, o público presente vaiou, mas a crítica foi direcionada ao oponente de Hollande.
Sua vitória marca o retorno dos socialistas ao poder depois de 17 anos. O último presidente a representar o Partido Socialista foi François Mitterand, que governou entre 1981 e 1995.
Ele mencionou brevemente que irá transmitir suas ideias de medidas para impulsionar o crescimento aos demais países europeus (em especial a Alemanha) “o mais rápido possível”.
Ao comentar a situação da Europa, Hollande afirmou que a austeridade não pode ser encarada como um caminho sem volta para o continente. “Na hora em que o resultado foi anunciado, tive a certeza que em diversos países europeus houve um sentimento de alívio e de esperança, de que, por fim, a austeridade não deve ser mais uma fatalidade”, disse.
Cumprimentos
Logo após a confirmação da vitória de Hollande frente a Sarkozy, os líderes de outros países europeus mandaram seus cumprimentos ao novo presidente francês. O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, ligou para o socialista e afirmou que deseja trabalhar junto ao francês para consolidar a “relação próxima” que existe entre ambos os países.
O chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy, também felicitou Hollande pela conquista e, assim como Cameron, ressaltou a possibilidade de desenvolver uma relação bilateral “frutífera”.
A chanceler alemã Angela Merkel, aliada declarada de Sarkozy, ligou para o socialista e também o parabenizou. Merkel afirmou que deseja manter uma boa relação com Hollande e que, juntos, poderão encontrar uma forma de compromisso entre a via do pacto fiscal e do crescimento econômico da União Europeia.
Festa das ruas
Efe
Comemoração tomou conta das ruas da França
Comemoração tomou conta das ruas da França
Desde o início da tarde, os simpatizantes de Hollande foram em direção à simbólica Praça da Bastilha em Paris para comemorar a vitória do socialista. Conforme os números foram divulgados, a festa cresceu em público e animação.
O local também foi usado por Miterrand para celebrar sua vitória em 1981. A festa deve se estender pela madrugada e espera-se que Hollande, mais tarde, compareça à comemoração.
Fonte: Opera Mundi
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