Bahia: Kertész quer atrair apoio de Imbassahy
Lílian Machado e Osvaldo Lyra
Embora o anúncio do PSDB de apoio ao DEM, mesmo em ambiente de divisão interna no tucanato, apresente a expectativa de novos rumos para os partidos que compõem o bloco de oposição, nada mudou nos planos do PMDB. No partido, a decisão é pela manutenção da pré-candidatura do ex-prefeito e âncora da Rádio Metrópole, Mário Kertész.
Em conversa com a Tribuna ontem, o próprio Kertész garantiu que permanece no páreo e afirmou que empreenderá esforços para atrair o apoio do ex-prefeito e deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB), que segundo especulações cogita sair do ninho tucano por estar insatisfeito com a decisão dos aliados de fechar a aliança em favor da pré-candidatura de ACM Neto (DEM).
“Não existe novidade. Minha pré-candidatura está firme e forte. Tem gente que diz que não, mas estamos trabalhando”, disse.
Questionado sobre uma suposta aliança com o PCdoB que tem como pré-candidata a prefeitura de Salvador a deputada federal Alice Portugal, Kertész ressaltou: “Eu não tenho composição nenhuma para fazer com ninguém. O PMDB vai ter candidato próprio e eu serei candidato”, enfatizou.
Em conversa com a Tribuna ontem, o próprio Kertész garantiu que permanece no páreo e afirmou que empreenderá esforços para atrair o apoio do ex-prefeito e deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB), que segundo especulações cogita sair do ninho tucano por estar insatisfeito com a decisão dos aliados de fechar a aliança em favor da pré-candidatura de ACM Neto (DEM).
O apresentador da Rádio Metrópole criticou ainda o posicionamento do PSDB estadual de “desrespeito” à opinião do diretório municipal e do pré-candidato a prefeito, Imbassahy.
Liderança peemedebista na Bahia, o ex-ministro Geddel Vieira Lima também disse que o PMDB permanece na disputa em Salvador. “Mário Kertész é o nosso candidato”, ressaltou. Segundo ele, o partido tem buscado costurar novos apoios. “Só não somos governo, portanto, não temos nada para oferecer.
O governo vai tentar cooptar mais gente a base de cargos e de espaços”, alfinetou. Geddel reconheceu que fracassou o projeto de unidade das oposições, mas segundo ele, o momento atual de se olhar para frente.
“Nós tínhamos um projeto que não deu certo. “Se não podemos sair com o ideal vamos fazer com o que é possível”, afirmou. Ele associou a aliança entre o PSDB e o DEM, a articulação entre as lideranças nacionais. “É absolutamente natural que troquem esse apoio de São Paulo por Salvador, mas nossa tese é diferente.
O governo vai tentar cooptar mais gente a base de cargos e de espaços”, alfinetou. Geddel reconheceu que fracassou o projeto de unidade das oposições, mas segundo ele, o momento atual de se olhar para frente.
“Nós tínhamos um projeto que não deu certo. “Se não podemos sair com o ideal vamos fazer com o que é possível”, afirmou. Ele associou a aliança entre o PSDB e o DEM, a articulação entre as lideranças nacionais. “É absolutamente natural que troquem esse apoio de São Paulo por Salvador, mas nossa tese é diferente.
Fonte: Tribuna da Bahia
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Direção do PT aprova 'Resolução Haddad' para enquadrar diretórios
A medida determina que o poder de homologar candidaturas ou alianças em grandes cidades (com mais de 200 mil habitantes) é da cúpula nacional...
O diretório nacional do PT, reunido em Porto Alegre nesta sexta-feira, aprovou há pouco uma resolução batizada internamente de "Resolução Haddad". A medida determina que o poder de homologar candidaturas ou alianças em grandes cidades (com mais de 200 mil habitantes) é da cúpula nacional.
A intenção dos petistas é fortalecer a candidatura do ex-ministro da Educação Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo. Segundo o senador Humberto Costa (PE), Porto Alegre (1,4 milhão de moradores) não deve ser afetada pela medida, pois a decisão pela candidatura do deputado estadual Adão Villaverde estaria consolidada. Para o parlamentar, deve-se respeitar a autonomia da cúpula regional neste caso.
No entanto, a resolução aprovada hoje pode ter impacto em cidades como Duque de Caxias (RJ) e Mossoró (RN), onde há dois meses a cúpula tenta, sem sucesso, impor a aliança com o PSB.
Apesar de ter o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a candidatura de Haddad ainda não conseguiu conquistar nenhum apoio de peso na capital paulista. não conseguiu conquistar nenhum apoio de peso na capital paulista.
A intenção dos petistas é fortalecer a candidatura do ex-ministro da Educação Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo. Segundo o senador Humberto Costa (PE), Porto Alegre (1,4 milhão de moradores) não deve ser afetada pela medida, pois a decisão pela candidatura do deputado estadual Adão Villaverde estaria consolidada. Para o parlamentar, deve-se respeitar a autonomia da cúpula regional neste caso.
No entanto, a resolução aprovada hoje pode ter impacto em cidades como Duque de Caxias (RJ) e Mossoró (RN), onde há dois meses a cúpula tenta, sem sucesso, impor a aliança com o PSB.
Apesar de ter o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a candidatura de Haddad ainda não conseguiu conquistar nenhum apoio de peso na capital paulista. não conseguiu conquistar nenhum apoio de peso na capital paulista.
Fonte: Zero Hora
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Dilma se reúne com ministros no Alvorada para se posicionar sobre Código Florestal
A presidenta Dilma tem até o dia 25 deste mês para sancionar ou vetar – parcial ou totalmente – o texto do novo Código Florestal, aprovado pela Câmara dos Deputados. O texto do Congresso Nacional chegou à Casa Civil no último dia 7...
Brasília – Os possíveis vetos ao novo texto do Código Florestal foi tema de reunião que presidenta Dilma Rousseff teve até por volta das 19h30 deste sábado (19) com vários ministros, no Palácio da Alvorada. Ao longo da semana, Dilma e a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, já haviam se reunido três vezes para tratar do tema.
A presidenta Dilma tem até o dia 25 deste mês para sancionar ou vetar – parcial ou totalmente – o texto do novo Código Florestal, aprovado pela Câmara dos Deputados. O texto do Congresso Nacional chegou à Casa Civil no último dia 7.
Na reunião de ontem no Palácio da Alvorada estiveram presentes as ministras do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; da Casa Civil, Gleisi Hoffmann; da Comunicação Social, Helena Chagas; e os ministros Pepe Vargas, do Desenvolvimento Agrário; Mendes Ribeiro, da Agricultura; e Luís Inácio Adams, da Advocacia-Geral da União.
O texto do novo Código Florestal aprovado pelos deputados desagradou ambientalistas e não era a versão que o Palácio do Planalto esperava aprovar. Durante a tramitação no Senado, o governo conseguiu chegar a um texto mais equilibrado, mas a bancada ruralista na Câmara alterou o projeto e voltou a incluir pontos controversos.
Entre os pontos polêmicos da nova redação da lei florestal está, por exemplo, a possibilidade de anistia a quem desmatou ilegalmente e a redução dos parâmetros de proteção de áreas de preservação permanente (APPs).
O veto presidencial pode ocorrer por razões políticas, quando o projeto ou parte dele é considerado contrário ao interesse nacional, ou por motivos jurídicos, quando o texto ou parte dele for inconstitucional. O veto é analisado pelo Congresso Nacional e pode ser derrubado se houver maioria absoluta no Senado e na Câmara.
A presidenta Dilma tem até o dia 25 deste mês para sancionar ou vetar – parcial ou totalmente – o texto do novo Código Florestal, aprovado pela Câmara dos Deputados. O texto do Congresso Nacional chegou à Casa Civil no último dia 7.
Na reunião de ontem no Palácio da Alvorada estiveram presentes as ministras do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; da Casa Civil, Gleisi Hoffmann; da Comunicação Social, Helena Chagas; e os ministros Pepe Vargas, do Desenvolvimento Agrário; Mendes Ribeiro, da Agricultura; e Luís Inácio Adams, da Advocacia-Geral da União.
O texto do novo Código Florestal aprovado pelos deputados desagradou ambientalistas e não era a versão que o Palácio do Planalto esperava aprovar. Durante a tramitação no Senado, o governo conseguiu chegar a um texto mais equilibrado, mas a bancada ruralista na Câmara alterou o projeto e voltou a incluir pontos controversos.
Entre os pontos polêmicos da nova redação da lei florestal está, por exemplo, a possibilidade de anistia a quem desmatou ilegalmente e a redução dos parâmetros de proteção de áreas de preservação permanente (APPs).
O veto presidencial pode ocorrer por razões políticas, quando o projeto ou parte dele é considerado contrário ao interesse nacional, ou por motivos jurídicos, quando o texto ou parte dele for inconstitucional. O veto é analisado pelo Congresso Nacional e pode ser derrubado se houver maioria absoluta no Senado e na Câmara.
Fonte: Agência Brasil
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Rotina de Demóstenes se resume à despiste, discrição e isolamento
Enfurna-se no gabinete ou vai embora para seu apartamento funcional, sem participar das discussões em pauta na Casa. Quase nunca está nas sessões deliberativas...
Nos últimos 50 dias, o clima no plenário do Senado se divide em dois momentos: quando Demóstenes Torres (sem partido-GO) está presente e quando não comparece.
Em 30 de março, a imprensa publicava um diálogo gravado pela Polícia Federal entre o senador e o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, em que o parlamentar demonstrava ter intimidade com o bicheiro, chamado de “professor”. Demóstenes informava o amigo da tramitação de um projeto de lei na Câmara que tratava da criminalização da exploração de jogos de azar, fonte de riqueza de Cachoeira.
O episódio foi o ponto de partida para as dezenas de denúncias que transformaram um senador atuante e contundente num parlamentar fantasma, que não legisla, não discursa e, quando aparece, permanece estático na mesma posição: de costas para as câmeras e isolado dos colegas.
Quase diariamente, o itinerário é o mesmo: ele chega pela portaria principal do Senado, normalmente no início da manhã, e sobe pelo elevador privativo de parlamentares ao café perto do plenário, ainda vazio. Entra, marca a presença — pré-requisito para não ter o salário descontado — e some.
Enfurna-se no gabinete ou vai embora para seu apartamento funcional, sem participar das discussões em pauta na Casa. Quase nunca está nas sessões deliberativas. Se interpelado pela imprensa, repete seu mantra quantas vezes for necessário: “Só me pronunciarei no Conselho de Ética”.
Em 30 de março, a imprensa publicava um diálogo gravado pela Polícia Federal entre o senador e o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, em que o parlamentar demonstrava ter intimidade com o bicheiro, chamado de “professor”. Demóstenes informava o amigo da tramitação de um projeto de lei na Câmara que tratava da criminalização da exploração de jogos de azar, fonte de riqueza de Cachoeira.
O episódio foi o ponto de partida para as dezenas de denúncias que transformaram um senador atuante e contundente num parlamentar fantasma, que não legisla, não discursa e, quando aparece, permanece estático na mesma posição: de costas para as câmeras e isolado dos colegas.
Quase diariamente, o itinerário é o mesmo: ele chega pela portaria principal do Senado, normalmente no início da manhã, e sobe pelo elevador privativo de parlamentares ao café perto do plenário, ainda vazio. Entra, marca a presença — pré-requisito para não ter o salário descontado — e some.
Enfurna-se no gabinete ou vai embora para seu apartamento funcional, sem participar das discussões em pauta na Casa. Quase nunca está nas sessões deliberativas. Se interpelado pela imprensa, repete seu mantra quantas vezes for necessário: “Só me pronunciarei no Conselho de Ética”.
Fonte: Correio Braziliense
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Carlinhos Cachoeira tinha o poder de um chefão mafioso
Ele agia à semelhança de Vitor Corleone, personagem vivido no cinema por Marlon Brando, no comando de megaesquema de contravenção, com forte influência sobre pessoas e instituições.
Não é à toa que Carlos Augusto de Almeida Ramos, de 49 anos, o Carlinhos Cachoeira, gostava de ser chamado de dom. Como dom Vito Corleone, personagem imortalizado no cinema por Marlon Brando, em O poderoso chefão, Cachoeira fazia favores em troca de lealdade, comandava com mão de ferro um enorme esquema de contravenção com a conivência da polícia, usava mais de cinco dezenas de empresas de fachada para dar ares legais aos negócios e não despertar suspeitas do fisco, mantinha contas e confortáveis imóveis em paraísos fiscais. E como não poderia deixar de ser tinha amigos importantes na política e trânsito entre os poderosos, que lhe pediam bênção e lhe desejavam saúde e sorte sempre.
Assim como o mafioso do filme, tinha total controle sobre a organização que comandava e uma grande capacidade de se infiltrar nas estruturas do Estado, principalmente nas forças de segurança – polícias Militar, Civil, Federal e até mesmo a Rodoviária Federal. Não precisava nem mesmo, como muitos milionários, contar com seguranças ou carros blindados.
Quando dormia em Goiás, na casa do sogro, ordenava aos PMs arregimentados por sua organização criminosa que enviassem uma viatura para a porta da casa. Assim ficava tudo tranquilo. Uma atitude que parece natural quando se considera que mais de 70 policiais de diferentes corporações trabalhavam na sua estrutura criminosa.
Apesar do megaesquema do jogo e de negócios, Cachoeira adotava a máxima de que o olho do dono é que engorda o gado. Fiscalizava ele mesmo desde o funcionamento das casas de jogos até o esquema de cooptação dos agentes públicos, além de manter vigilância constante sobre a contabilidade das empresas, muitas vezes anotada improvisadamente em cadernos.
Sucesso digno de nota
Em um dos trechos do relatório da Operação Monte Carlo, que desbaratou o esquema do contraventor, o Ministério Público destaca o que chama de “articulação impressionante” de Cachoeira , “digna de nota”.
O contraventor também tinha uma cartilha para seus colaboradores, que previa punições para o não cumprimento dos tratos da jogatina. A pena era o imediato fechamento do ponto rival.
Com a imitação do modelo da máfia italiana em seus negócios, o capo da jogatina, durante o tempo em que esteve na ativa, movimentou cerca de R$ 400 milhões nos últimos seis anos, segundo inquérito da Polícia Federal, que monitorou a atuação do bicheiro por meio de escutas telefônicas e ambientais durante 2010 e 2011, em uma longa investigação que não está concluída.
Cachoeira chegou a usar para lavar o dinheiro da contravenção 59 empresas, nos mais variados setores, e movimentava direta e indiretamente 17 contas-correntes. Atuava no ramo dos jogos, com máquinas de caça-níqueis e cassinos e site de jogo, mas resolveu investir também no ramo da construção, tendo como principal cliente o poder público.
Ficou milionário. Vivia passeando em Miami, nos Estados Unidos, tinha fazendas, avião e helicóptero. Planejava construir uma pista de pouso em Brasília, perto de sua casa, para poder viajar com mais tranquilidade. Gastava dinheiro pagando contas em seu cartão de crédito e comprando presentes para os aliados.
Origem de tudo
Apesar de ter tudo para viver como um fenômeno do mundo dos negócios, Cachoeira mantinha alguns dos hábitos dos tempos em que era ainda dono de uma pequena banca de bicho. Em abril do ano passado, por exemplo, falava ao telefone com um dos colaboradores enquanto tomava café da manhã em uma lanchonete em Goiânia. É que nem sempre o bicheiro, hoje tido como inimigo público número 1 da República, foi o todo-poderoso do Centro-Oeste brasileiro.
Cachoeira é um dos 14 filhos de seu Sebastião Almeida Ramos, de 86 anos, mineiro de Leopoldina, na Zona da Mata, que ainda jovem caiu nas graças do bicheiro carioca Castor de Andrade. Foi Castor quem ofereceu a seu Sebastião o comando de algumas bancas de jogo em Goiás, para onde a família se mudou.
O dono do pedaço
Carlinhos Cachoeira logo tomou gosto pela coisa e passou a ser conhecido entre os bicheiros e apontadores goianos pelo nome de uma propriedade do pai, a Fazenda Cachoeira. Astuto, propôs aos donos de banca, que viviam disputando espaço em Goiás, que unissem forças. A estratégia deu certo, mas Cachoeira cresceu tanto que acabou o único dono do pedaço.
Ninguém abria casa de jogos sem sua autorização. E quem se atrevesse corria o risco de ter a banca ou o cassino fechado por policiais civis e militares que atuavam na repressão dos jogos por determinação do bicheiro (leia diálogos na página 4). Também cobrava percentual de 30% de todos que operavam algum tipo de jogatina. O dinheiro deveria ser pago já descontados os valores gastos com segurança e pagamentos dos colaboradores policiais.
Barril de pólvora
Personagem principal de uma verdadeira crônica policial, que envolve jogos, corrupção, poder, política e dinheiro, Cachoeira hoje está preso em uma cela de 12 metros quadrados da Penitenciária da Papuda, em Brasília, bem mais magro e com o cabelo raspado, mas ainda muito poderoso. Afinal, se resolver contar tudo que sabe, pode provocar mais um grande escândalo nacional.
Assim como o mafioso do filme, tinha total controle sobre a organização que comandava e uma grande capacidade de se infiltrar nas estruturas do Estado, principalmente nas forças de segurança – polícias Militar, Civil, Federal e até mesmo a Rodoviária Federal. Não precisava nem mesmo, como muitos milionários, contar com seguranças ou carros blindados.
Quando dormia em Goiás, na casa do sogro, ordenava aos PMs arregimentados por sua organização criminosa que enviassem uma viatura para a porta da casa. Assim ficava tudo tranquilo. Uma atitude que parece natural quando se considera que mais de 70 policiais de diferentes corporações trabalhavam na sua estrutura criminosa.
Apesar do megaesquema do jogo e de negócios, Cachoeira adotava a máxima de que o olho do dono é que engorda o gado. Fiscalizava ele mesmo desde o funcionamento das casas de jogos até o esquema de cooptação dos agentes públicos, além de manter vigilância constante sobre a contabilidade das empresas, muitas vezes anotada improvisadamente em cadernos.
Sucesso digno de nota
Em um dos trechos do relatório da Operação Monte Carlo, que desbaratou o esquema do contraventor, o Ministério Público destaca o que chama de “articulação impressionante” de Cachoeira , “digna de nota”.
O contraventor também tinha uma cartilha para seus colaboradores, que previa punições para o não cumprimento dos tratos da jogatina. A pena era o imediato fechamento do ponto rival.
Com a imitação do modelo da máfia italiana em seus negócios, o capo da jogatina, durante o tempo em que esteve na ativa, movimentou cerca de R$ 400 milhões nos últimos seis anos, segundo inquérito da Polícia Federal, que monitorou a atuação do bicheiro por meio de escutas telefônicas e ambientais durante 2010 e 2011, em uma longa investigação que não está concluída.
Cachoeira chegou a usar para lavar o dinheiro da contravenção 59 empresas, nos mais variados setores, e movimentava direta e indiretamente 17 contas-correntes. Atuava no ramo dos jogos, com máquinas de caça-níqueis e cassinos e site de jogo, mas resolveu investir também no ramo da construção, tendo como principal cliente o poder público.
Ficou milionário. Vivia passeando em Miami, nos Estados Unidos, tinha fazendas, avião e helicóptero. Planejava construir uma pista de pouso em Brasília, perto de sua casa, para poder viajar com mais tranquilidade. Gastava dinheiro pagando contas em seu cartão de crédito e comprando presentes para os aliados.
Origem de tudo
Apesar de ter tudo para viver como um fenômeno do mundo dos negócios, Cachoeira mantinha alguns dos hábitos dos tempos em que era ainda dono de uma pequena banca de bicho. Em abril do ano passado, por exemplo, falava ao telefone com um dos colaboradores enquanto tomava café da manhã em uma lanchonete em Goiânia. É que nem sempre o bicheiro, hoje tido como inimigo público número 1 da República, foi o todo-poderoso do Centro-Oeste brasileiro.
Cachoeira é um dos 14 filhos de seu Sebastião Almeida Ramos, de 86 anos, mineiro de Leopoldina, na Zona da Mata, que ainda jovem caiu nas graças do bicheiro carioca Castor de Andrade. Foi Castor quem ofereceu a seu Sebastião o comando de algumas bancas de jogo em Goiás, para onde a família se mudou.
O dono do pedaço
Carlinhos Cachoeira logo tomou gosto pela coisa e passou a ser conhecido entre os bicheiros e apontadores goianos pelo nome de uma propriedade do pai, a Fazenda Cachoeira. Astuto, propôs aos donos de banca, que viviam disputando espaço em Goiás, que unissem forças. A estratégia deu certo, mas Cachoeira cresceu tanto que acabou o único dono do pedaço.
Ninguém abria casa de jogos sem sua autorização. E quem se atrevesse corria o risco de ter a banca ou o cassino fechado por policiais civis e militares que atuavam na repressão dos jogos por determinação do bicheiro (leia diálogos na página 4). Também cobrava percentual de 30% de todos que operavam algum tipo de jogatina. O dinheiro deveria ser pago já descontados os valores gastos com segurança e pagamentos dos colaboradores policiais.
Barril de pólvora
Personagem principal de uma verdadeira crônica policial, que envolve jogos, corrupção, poder, política e dinheiro, Cachoeira hoje está preso em uma cela de 12 metros quadrados da Penitenciária da Papuda, em Brasília, bem mais magro e com o cabelo raspado, mas ainda muito poderoso. Afinal, se resolver contar tudo que sabe, pode provocar mais um grande escândalo nacional.
Fonte: Estado de Minas
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Conferência sobre transparência e controle social defende financiamento público de campanhas
“Para tanto, os governos devem implantar sistemas informacionais com códigos livres, padronizados e interligados entre os seus setores; criar em suas páginas links de acesso às contas das despesas e investimentos municipais de forma simples e inteligível...
Brasília – O financiamento exclusivamente público de campanhas eleitorais foi a recomendação que mais votos recebeu na 1ª Conferência Nacional sobre Transparência e Controle Social (Consocial), encerrada hoje (20), em Brasília, com 80 propostas votadas eletronicamente por cerca de 1,1 mil delegados que participaram do evento.
Conforme a proposta, um valor limitado e igual para todos os partidos deve ser estabelecido a partir de um fundo público, “sendo passível de suspensão dos direitos políticos aquele que usufruir de financiamentos privados e com multa para empresas, pessoas físicas e/ou entidades que financiarem essas campanhas”. A sugestão acrescenta que “deve haver efetiva fiscalização e redução do número de partidos políticos, com dados disponibilizados nos portais de transparência”.
A proposta integra o eixo da prevenção e do combate à corrupção, que recebeu o maior número de recomendações na preparação da Consocial: mais de 5,7 mil propostas desde as consultas municipais; 28% do total recebido.
Além do combate à corrupção, outro assunto em destaque foi a Lei de Acesso à Informação que, segundo uma das recomendações aprovadas, deve ser aplicada “com severidade e rigor como forma de auxiliar o acesso à informação e combater a corrupção”.
“Para tanto, os governos devem implantar sistemas informacionais com códigos livres, padronizados e interligados entre os seus setores; criar em suas páginas links de acesso às contas das despesas e investimentos municipais de forma simples e inteligível aos cidadãos, onde se publiquem em tempo real toda a tramitação dos processos em tribunais de contas e controladorias, assim como dos atos administrativos em geral”, descreve o documento final da Consocial.
Na opinião da diretora de Prevenção da Corrupção da Controladoria-Geral da União (CGU), Vânia Vieira, “é uma feliz coincidência” que a Consocial tenha ocorrido na semana que entrou em vigor a Lei de Acesso à Informação.
Para ela, a preparação da conferência, que mobilizou cerca de 1 milhão de pessoas nas etapas municipais, regionais e estaduais (cerca de 2,5 mil conferências), favoreceu a implementação da nova lei, “pois serviu para colocar o tema de transparência e do acesso à informação na agenda pública”.
A divulgação da lei e a mobilização da sociedade são consideradas estratégicas pelo governo. “Pode ter portal de transparência, dado aberto na internet e conselhos funcionando, mas é fundamental que haja participação. A transparência só vai adquirir potência de modificar [a cultura política do país] na medida em que houver participação social”, acrescenta Pedro Pontual, diretor de Participação Social da Secretaria-Geral da Presidência da República.
Para o secretário-executivo da CGU, Luiz Navarro, a nova lei é “uma revolução” e a Consocial colaborou com o “processo de amadurecimento” institucional do país e com o exercício dos direitos da cidadania.
Entre eles, o direito à informação que todos os Poderes e todas unidades da Federação deverão respeitar. “Quem não estiver preparado vai ter que se preparar”, advertiu ele, antes de ponderar que os avanços de alguns setores do Estado forçarão os demais a avançar também. “Aquilo que for avançando vai ser cobrado no mesmo nível dos três Poderes”.
Ao fim da Consocial, Navarro leu uma mensagem da presidenta Dilma Rousseff. Ela avaliou que o país passou a ter “um novo patamar de participação da sociedade na vida pública, na formulação das políticas públicas e na vigilância sobre a sua execução (…)" e que "essas são condições essenciais para vencermos velhos problemas – na infraestrutura, na saúde, na educação”.
Conforme a proposta, um valor limitado e igual para todos os partidos deve ser estabelecido a partir de um fundo público, “sendo passível de suspensão dos direitos políticos aquele que usufruir de financiamentos privados e com multa para empresas, pessoas físicas e/ou entidades que financiarem essas campanhas”. A sugestão acrescenta que “deve haver efetiva fiscalização e redução do número de partidos políticos, com dados disponibilizados nos portais de transparência”.
A proposta integra o eixo da prevenção e do combate à corrupção, que recebeu o maior número de recomendações na preparação da Consocial: mais de 5,7 mil propostas desde as consultas municipais; 28% do total recebido.
Além do combate à corrupção, outro assunto em destaque foi a Lei de Acesso à Informação que, segundo uma das recomendações aprovadas, deve ser aplicada “com severidade e rigor como forma de auxiliar o acesso à informação e combater a corrupção”.
“Para tanto, os governos devem implantar sistemas informacionais com códigos livres, padronizados e interligados entre os seus setores; criar em suas páginas links de acesso às contas das despesas e investimentos municipais de forma simples e inteligível aos cidadãos, onde se publiquem em tempo real toda a tramitação dos processos em tribunais de contas e controladorias, assim como dos atos administrativos em geral”, descreve o documento final da Consocial.
Na opinião da diretora de Prevenção da Corrupção da Controladoria-Geral da União (CGU), Vânia Vieira, “é uma feliz coincidência” que a Consocial tenha ocorrido na semana que entrou em vigor a Lei de Acesso à Informação.
Para ela, a preparação da conferência, que mobilizou cerca de 1 milhão de pessoas nas etapas municipais, regionais e estaduais (cerca de 2,5 mil conferências), favoreceu a implementação da nova lei, “pois serviu para colocar o tema de transparência e do acesso à informação na agenda pública”.
A divulgação da lei e a mobilização da sociedade são consideradas estratégicas pelo governo. “Pode ter portal de transparência, dado aberto na internet e conselhos funcionando, mas é fundamental que haja participação. A transparência só vai adquirir potência de modificar [a cultura política do país] na medida em que houver participação social”, acrescenta Pedro Pontual, diretor de Participação Social da Secretaria-Geral da Presidência da República.
Para o secretário-executivo da CGU, Luiz Navarro, a nova lei é “uma revolução” e a Consocial colaborou com o “processo de amadurecimento” institucional do país e com o exercício dos direitos da cidadania.
Entre eles, o direito à informação que todos os Poderes e todas unidades da Federação deverão respeitar. “Quem não estiver preparado vai ter que se preparar”, advertiu ele, antes de ponderar que os avanços de alguns setores do Estado forçarão os demais a avançar também. “Aquilo que for avançando vai ser cobrado no mesmo nível dos três Poderes”.
Ao fim da Consocial, Navarro leu uma mensagem da presidenta Dilma Rousseff. Ela avaliou que o país passou a ter “um novo patamar de participação da sociedade na vida pública, na formulação das políticas públicas e na vigilância sobre a sua execução (…)" e que "essas são condições essenciais para vencermos velhos problemas – na infraestrutura, na saúde, na educação”.
Fonte: Agência Brasil
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Tremores na Itália fazem cerca de 3 mil pessoas serem retiradas de suas casas
Pelo horário local, os abalos ocorreram de madrugada, entre as 4h e as 5h, sendo que também foram sentidos abalos menores de 3,3 e 2,9 graus na sequência do primeiro grande tremor. Segundo a Defesa Civil italiana, as evacuações ocorreram na região de Modena...
Brasília – Cerca de 3 mil pessoas foram retiradas hoje (20) de suas casas na região da Emilia-Romana, no Nordeste de Itália, onde dois fortes tremores foram registrados. O primeiro, de magnitude 5,9 graus na escala Richter, ocorreu pouco antes da meia-noite deste sábado (19), no horário de Brasília, e causou pelo menos seis mortes. O segundo, uma réplica violenta de 4,9 graus na escala Richter, ocorreu pouco mais de uma hora depois.
Pelo horário local, os abalos ocorreram de madrugada, entre as 4h e as 5h, sendo que também foram sentidos abalos menores de 3,3 e 2,9 graus na sequência do primeiro grande tremor. Segundo a Defesa Civil italiana, as evacuações ocorreram na região de Modena, onde 500 pessoas tiveram de abandonar as suas casas, na zona de Ferrara. As autoridades também tiveram de retirar 500 detidos da prisão de Ferrara.
O segundo abalo de maior intensidade atingiu o centro de Sant’Agostino de Ferrara, causando o colapso de outra parte do edifício da câmara municipal, já bastante danificado pelos tremores de terra anteriores. Esse novo tremor ocorreu pouco depois da 1h deste domingo (20), pelo horário de Brasília.
O primeiro tremor mais forte feriu 50 pessoas e causou vários danos materiais, principalmente em edifícios históricos. Esse abalo teve epicentro a 36 quilômetros de Bolonha, capital da região de Emilia-Romana.
O Ministério da Cultura informou que "os danos ao patrimônio cultural são importantes", principalmente em Ferrara. Nesta cidade, cujo centro histórico é considerado patrimônio mundial da humanidade, o terremoto atingiu o Castelo de Este, construído em 1385, e uma praça, a Savonarole. O Pátio Ercole, um dos mais importantes elementos arquitetônicos da Bolsa do Comércio, do século 18, desabou.
A Defesa Civil também constatou danos nas igrejas San Carlo e Santa Maria in Vado. Várias igrejas da região apresentam fissuras ou buracos nas fachadas. Em sua oração dominical, o papa Bento XVI transmitiu "pensamentos afetuosos" aos italianos, pedindo "misericórdia para os mortos e o alívio do sofrimento dos feridos".
O primeiro-ministro italiano, Mario Monti, decidiu antecipar a volta da Cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que ocorre em Chicago, para acompanhar os trabalhos de resgate das vítimas e também as investigações sobre a explosão que ocorreu ontem (19) em Brindisi, em uma escola secundária. Uma adolescente de 16 anos morreu e cinco alunos ficaram feridos. Acredita-se que foi um atentado.
“Devido aos graves acontecimentos de que tem conhecimento, o primeiro-ministro vai participar só no primeiro dia dos trabalhos [da Cúpula da Otan], deixando como representante o ministro dos Negócios Estrangeiros, Giulio Terzi", afirmou uma porta-voz do gabinete de Mario Monti. A cúpula começou hoje e tem o objetivo de encontrar uma estratégia para a resolução do conflito no Afeganistão, depois de mais de uma década de guerra.
Hoje, o presidente francês, François Hollande, exprimiu “profunda simpatia” e “plena solidariedade” da França, após o terremoto que atingiu a Itália. “Nesta nova provação que atingiu Itália, transmito, em nome da França, às autoridades e ao povo italianos, a nossa profunda simpatia e plena solidariedade”, escreveu o chefe de Estado.
Pelo horário local, os abalos ocorreram de madrugada, entre as 4h e as 5h, sendo que também foram sentidos abalos menores de 3,3 e 2,9 graus na sequência do primeiro grande tremor. Segundo a Defesa Civil italiana, as evacuações ocorreram na região de Modena, onde 500 pessoas tiveram de abandonar as suas casas, na zona de Ferrara. As autoridades também tiveram de retirar 500 detidos da prisão de Ferrara.
O segundo abalo de maior intensidade atingiu o centro de Sant’Agostino de Ferrara, causando o colapso de outra parte do edifício da câmara municipal, já bastante danificado pelos tremores de terra anteriores. Esse novo tremor ocorreu pouco depois da 1h deste domingo (20), pelo horário de Brasília.
O primeiro tremor mais forte feriu 50 pessoas e causou vários danos materiais, principalmente em edifícios históricos. Esse abalo teve epicentro a 36 quilômetros de Bolonha, capital da região de Emilia-Romana.
O Ministério da Cultura informou que "os danos ao patrimônio cultural são importantes", principalmente em Ferrara. Nesta cidade, cujo centro histórico é considerado patrimônio mundial da humanidade, o terremoto atingiu o Castelo de Este, construído em 1385, e uma praça, a Savonarole. O Pátio Ercole, um dos mais importantes elementos arquitetônicos da Bolsa do Comércio, do século 18, desabou.
A Defesa Civil também constatou danos nas igrejas San Carlo e Santa Maria in Vado. Várias igrejas da região apresentam fissuras ou buracos nas fachadas. Em sua oração dominical, o papa Bento XVI transmitiu "pensamentos afetuosos" aos italianos, pedindo "misericórdia para os mortos e o alívio do sofrimento dos feridos".
O primeiro-ministro italiano, Mario Monti, decidiu antecipar a volta da Cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que ocorre em Chicago, para acompanhar os trabalhos de resgate das vítimas e também as investigações sobre a explosão que ocorreu ontem (19) em Brindisi, em uma escola secundária. Uma adolescente de 16 anos morreu e cinco alunos ficaram feridos. Acredita-se que foi um atentado.
“Devido aos graves acontecimentos de que tem conhecimento, o primeiro-ministro vai participar só no primeiro dia dos trabalhos [da Cúpula da Otan], deixando como representante o ministro dos Negócios Estrangeiros, Giulio Terzi", afirmou uma porta-voz do gabinete de Mario Monti. A cúpula começou hoje e tem o objetivo de encontrar uma estratégia para a resolução do conflito no Afeganistão, depois de mais de uma década de guerra.
Hoje, o presidente francês, François Hollande, exprimiu “profunda simpatia” e “plena solidariedade” da França, após o terremoto que atingiu a Itália. “Nesta nova provação que atingiu Itália, transmito, em nome da França, às autoridades e ao povo italianos, a nossa profunda simpatia e plena solidariedade”, escreveu o chefe de Estado.
Fonte: Da Agência lusa
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Líderes do G8 se unem na abordagem às negociações com Irã sobre programa nuclear
Em novembro passado, a Aiea divulgou um relatório, o mais crítico em oito anos de investigação, onde indicava que o Irã trabalhou desenvolvendo armas nucleares até 2003.
Brasília – O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse hoje (19) que os líderes do G8 (Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Alemanha, França, Itália, Japão e Rússia) estão "unidos" na abordagem às negociações com o Irã sobre o programa nuclear do país.
"Estamos unidos na nossa abordagem com o Irã", disse Obama, que ainda advertiu sobre a "grande preocupação" com as reais intenções do programa em questão, que muitos temem ter intuitos bélicos. A declaração foi feita no segundo dia da Cúpula do G8, em Camp David, residência oficial do presidente norte-americano.
O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), Yukiya Amano, vai a Teerã, na próxima segunda-feira (21), para discutir o programa nuclear iraniano. Amano, vai se reunir com o chefe dos negociadores do Irã, Said Jalili.
Em novembro passado, a Aiea divulgou um relatório, o mais crítico em oito anos de investigação, onde indicava que o Irã trabalhou desenvolvendo armas nucleares até 2003.
"Estamos unidos na nossa abordagem com o Irã", disse Obama, que ainda advertiu sobre a "grande preocupação" com as reais intenções do programa em questão, que muitos temem ter intuitos bélicos. A declaração foi feita no segundo dia da Cúpula do G8, em Camp David, residência oficial do presidente norte-americano.
O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), Yukiya Amano, vai a Teerã, na próxima segunda-feira (21), para discutir o programa nuclear iraniano. Amano, vai se reunir com o chefe dos negociadores do Irã, Said Jalili.
Em novembro passado, a Aiea divulgou um relatório, o mais crítico em oito anos de investigação, onde indicava que o Irã trabalhou desenvolvendo armas nucleares até 2003.
Fonte: Da Agência Lusa
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Turistas brasileiros ainda são impedidos de entrar na Espanha
Desde 2 de abril deste ano, a relação entre os dois países está cada vez mais espinhosa, diante da reciprocidade de tratamento aplicada pelo governo brasileiro aos turistas espanhóis que visitam o Brasil...
Na mesma semana em que o chanceler espanhol José Manuel García-Margallo visitou o Brasil e firmou o compromisso de resolver a crise entre os dois países, mais turistas brasileiros ficaram retidos no Aeroporto de Bajaras, em Madri.
Sem a permissão para continuar viagem em território europeu, o artista plástico baiano Menelaw Sete, 47 anos, e seu assistente Paulo Coelho, tiveram que voltar a Salvador. Ambos faziam parte do grupo de sete cidadãos brasileiros barrados, na última sexta-feira, com a alegação de não possuírem a documentação necessária para entrada na Espanha.
Desde 2 de abril deste ano, a relação entre os dois países está cada vez mais espinhosa, diante da reciprocidade de tratamento aplicada pelo governo brasileiro aos turistas espanhóis que visitam o Brasil.
Na última quarta-feira, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, cobrou do colega espanhol um tratamento “correto e respeitoso” aos brasileiros que chegam ao país.
Como resposta, obteve o compromisso de Margallo que as equipes espanholas trabalhariam, a partir daquele momento, para que as dificuldades fossem resolvidas de imediato. No entanto, não é essa a história que Menelaw Sete presenciou.
Sem a permissão para continuar viagem em território europeu, o artista plástico baiano Menelaw Sete, 47 anos, e seu assistente Paulo Coelho, tiveram que voltar a Salvador. Ambos faziam parte do grupo de sete cidadãos brasileiros barrados, na última sexta-feira, com a alegação de não possuírem a documentação necessária para entrada na Espanha.
Desde 2 de abril deste ano, a relação entre os dois países está cada vez mais espinhosa, diante da reciprocidade de tratamento aplicada pelo governo brasileiro aos turistas espanhóis que visitam o Brasil.
Na última quarta-feira, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, cobrou do colega espanhol um tratamento “correto e respeitoso” aos brasileiros que chegam ao país.
Como resposta, obteve o compromisso de Margallo que as equipes espanholas trabalhariam, a partir daquele momento, para que as dificuldades fossem resolvidas de imediato. No entanto, não é essa a história que Menelaw Sete presenciou.
Fonte: Correio Braziliense
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Líderes do G8 lançam Nova Aliança contra pobreza na África
O novo compromisso "deve fortalecer o papel da União Africana", declarou Henry Malumo, coordenador para a África da organização ActionAid International...
CAMP DAVID - Os líderes do G8 comprometeram-se neste sábado a lançar a Nova Aliança, que, afirmaram, deverá permitir que 50 milhões de africanos saiam da pobreza nos próximos 10 anos.
"Comprometemo-nos a trabalhar juntos para reduzir a pobreza. Nossa tarefa é promover a mudança que possa pôr fim à mesma, com investimentos no crescimento da África, ampliando seu papel e sucesso na economia mundial", afirmam, no comunicado final do encontro.
"Comprometemo-nos a lançar a Nova Aliança para a segurança alimentar, o que permitirá que 50 milhões de pessoas saiam da pobreza em 10 anos", graças a investimentos dos países e de empresas privadas, destaca o texto.
O novo compromisso "deve fortalecer o papel da União Africana", declarou Henry Malumo, coordenador para a África da organização ActionAid International.
"Comprometemo-nos a trabalhar juntos para reduzir a pobreza. Nossa tarefa é promover a mudança que possa pôr fim à mesma, com investimentos no crescimento da África, ampliando seu papel e sucesso na economia mundial", afirmam, no comunicado final do encontro.
"Comprometemo-nos a lançar a Nova Aliança para a segurança alimentar, o que permitirá que 50 milhões de pessoas saiam da pobreza em 10 anos", graças a investimentos dos países e de empresas privadas, destaca o texto.
O novo compromisso "deve fortalecer o papel da União Africana", declarou Henry Malumo, coordenador para a África da organização ActionAid International.
Fonte: France Presse
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Líderes interrompem reunião do G8 para assistir à final da Champions League
Imagens revelam premiê britânico eufórico com vitória do Chelsea
Por Fellipe Mauro - Opera Mundi
Como tentar encontrar uma saída para uma das maiores crises financeiras e políticas da Zona do Euro não é uma tarefa fácil, as lideranças que compareceram à reunião do G8, o grupo dos oito países mais ricos do planeta, decidiram pausar as discussões deste sábado (19/05) por alguns instantes para acompanhar a final da Champions League entre o time inglês Chelsea e o alemão Bayern de Munique.
Reprodução
Em entrevista à emissora BBC, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, disse que “não é sempre que se consegue assistir a uma disputa de pênaltis entre um time inglês e um alemão e ver os ingleses vencerem”.
Ele conta que “foi um momento muito estranho, porque havia o presidente dos EUA sem entender direito as regras, a chanceler da Alemanha extremamente desesperada e uma pessoa bem alegre, que era o primeiro-ministro da Rússia”.
Reprodução
Próximos do fim do jogo, os líderes propuseram retornar às discussões, mas Cameron conta que, tanto ele quanto Merkel, não conseguiram se focar com o início da disputa de pênaltis.
“Quando vi que haveria uma disputa de pênaltis entre um time alemão e um time inglês, percebi que seria um momento difícil. É por isso que eu apareço tão eufórico nas imagens”, explicou Cameron.
Mesmo com a vitória do Chelsea sobre o Bayern de Munique, não houve nenhum atrito entre Cameron e Merkel, que após o resultado se abraçaram e retornaram para a mesa de negociações.
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