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A sensacional arte de esconder a sardinha do gato

Por Genaldo de Melo
Quando os mesmos instrumentos criados a partir da chamada Operação Lava Jato, coordenada pelo juiz Sérgio Moro, devassou a vida pessoal e política de todos aqueles que poderiam contribuir para derrubar o Governo de Dilma, e de todos os modos acabar com a possibilidade de Lula voltar a ser candidato a presidente em 2018, começaram a colocar na mesa também em situação constrangedora nomes do DEM, do PSDB e do PMDB, através de provas irrefutáveis e delações premiadas de pessoas e empresas que sabem exatamente do que estão falando, os mesmos mecanismos midiáticos de sempre, assassinos de reputações (revistas, jornais e Rede Globo) passaram a trabalhar no silêncio com num túmulo. Nas revistas e nos jornais pequenas notinhas que ninguém ler, e na televisão poucos comentários extremamente calculados para serem esquecidos vinte e quatro horas depois, porque o que interessa mesmo é o golpe de Estado mascarado de impeachment. O bode expiatório de todos ficou mesmo por conta do dono das contas na Suíça que recebeu U$$ 5 milhões em doações “filantrópicas”, o deputado federal Eduardo Cunha!

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