Por Genaldo de Melo

Como pode pela fome de poder um homem sofrer
tantas desilusões políticas em tão pouco tempo? Michel Temer quer a qualquer
custo a Presidência da República, mas parece que o cargo não combina muito com
ele, porque ele não consegue ser inteligente ao ponto de se livrar das coisas
no tempo certo, como seu aliado Eduardo Cunha, que se utilizando de uma nova
espécie de filibustter que ninguém sabe quanto tempo vai durar, vai mantendo
seu cargo de deputado federal e recebendo as regalias da Câmara dos Deputados (mas deixou a presidência da Câmara dos deputados!).
Como pode sofrer tanto, e não desistir dessa
coisa que pode ser a possibilidade de ele sair da história como um dos piores
ocupantes daquela cadeira do Palácio do Planalto, depois que todos confiaram
nele como um bom aliado, como um bom vice-presidente, como um sujeito que
apesar de não ter votos, todos o respeitavam mesmo assim?
Na mesma semana três punhadas de fazer
sangrar e doer metaforicamente até em santos que conseguem sofrer pelo outros. Isso
tudo acontecendo em pleno mês das cruas verdades, agosto!
numa condição política como essa que ele se encontra até verdadeiros estadistas desistirão de tal loucura, porque não é somente a impopularidade, são as provas começando a surgir de que ele não é um bom sujeito, de que ele utilizando a prerrogativa do combate à corrupção quer tirar Dilma da sua cadeira, mas é exatamente ele que provavelmente é chefe de esquemas de corrupção.
A primeira punhalada foi a pesquisa Vox Populi, divulgada no sábado pela revista Carta
Capital, revelou que 79% dos brasileiros defendem sua saída (leia aqui). A segunda punhalada foi que recebeu
ontem, na abertura das Olimpídas Rio 2016, uma das maiores vaias da história, que atingiu
105 decibéis, mesmo tendo pedido para não ser citado na nominata das
autoridades presentes (leia aqui). A terceira punhalada é que ele é um dos principais
personagens da delação premiada de Marcelo Odebrecht, maior empreiteiro do
País, que começou a ser feita na última quinta-feira (leia aqui).
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