Por Genaldo de Melo
Cada dia mais que se passa fico mais confuso com
essa estapafúrdia história de Escola Sem Partido! Seus defensores propõem
medidas como afixar cartazes em salas de aula para indicar e exigir o que os
educadores devem abordar ou não no processo de ensino-aprendizagem, obedecendo
à critérios do que acham que deve ser correto em matéria de proposta pedagógica.
Ou seja, pais que se dizem moralistas,
exatamente os que defendem a tal Escola Sem Partido, estão literalmente
propondo que eles é que devem apresentar as pautas pedagógicas que os
professores devem ou não ensinar. Quem desobedecer vai ser denunciado na
Secretaria da Educação e ao Ministério Público.
A justificativa da proposta reza o seguinte:
é fato notório que professores e autores de livros didáticos usam aulas e obras
como meio de obter adesão dos estudantes à determinadas correntes políticas e
ideológicas (na lei é claro, de esquerda!), fazendo com que eles adotem padrões
de julgamento e de conduta moral, especialmente moral sexual, incompatíveis com
o que lhes são ensinados pelos pais ou responsáveis.
Está claro que a proposta nas entrelinhas quer é acabar ou complicar a carreira dos professores sérios e comprometidos, porque ninguém é unanimidade na escola
ou em sala de aula, ou em lugar nenhum, então todos os dias nas escolas vão
aparecer denúncias contra qualquer um, por qualquer motivo.
Essa é minha confusão! Então com a aprovação
de uma tal Lei como essa, estará dada a largada a uma verdadeira caça às bruxas
nas escolas brasileiras? Preciso de respostas mais diáfanas para compreender!
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