Por Genaldo de Melo

Desde quando começou a Operação Lava Jato muita
água já passou embaixo da ponte. Já foram presos políticos que em passado
recente jamais se imaginaria que tal fato acontecesse, já foram presos os
maiores empresários da construção civil do país, especialmente das maiores
empreiteiras prestadoras de serviços à Petrobrás, que sempre gerou, em função
disso, milhares e milhares de empregos no país. Ou seja, aconteceram fatos
concretos que no passado ninguém poderia imaginar.
Mas agora vem a novidade que segundo a coluna
de Lauro Jardim, de O Globo, vai tocar fogo no país. De acordo com o colunista
a ex-ministra do Supremo Tribunal Federal, Eliana Calmon, sugeriu que a delação
premiada de executivos da Odebrecht pode envolver membros do Judiciário
brasileiro. Ou seja, para ela será impossível fechar a delação da maior
empreiteira do país sem envolver nenhum magistrado.
Nas palavras dela “Delação da Odebrecht sem
pegar Judiciário não é delação. É impossível levar a sério essa delação caso
não mencione um magistrado sequer”. Como Eliana Calmon é uma mulher notória e
reconhecidamente séria, é melhor que os membros do Judiciário brasileiro que se
envolveu em maracutaias para receber propinas, abra os olhos, porque a
seletividade das delações premiadas estão dando muito na cara.
Conclui-se com tudo isso que estamos
realmente vivendo num país que pessoas com status de autoridade em todos os
níveis não têm em nenhum sentido cumprido com as regras que rezam os cânones da
boa harmonia das instituições. Vergonhoso!
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