Pular para o conteúdo principal

Fariseus de Minas

Por Genaldo de Melo
Estamos vivendo momentos de exceção na história da política brasileira com as últimas notícias de que o relator do processo de impeachment, o senador Antonio Anastasia, que de forma arrogante tenta provar em seu relatório de que Dilma Rousseff cometeu crime de responsabilidade, recebeu dinheiro ilícito para seus cofres. 

Segundo o empreiteiro Marcelo Oldebrecht em sua delação em Curitiba, o ex-governador de Minas Gerais também recebeu recursos de caixa dois durante sua administração, em que a Odebrecht participou de obras relevantes, como a construção da Cidade Administrativa, nova sede do governo estadual. 

As pessoas conscientes de seus papéis como cidadãos no Brasil realmente não sabem mais o que podem fazer com tudo o que está acontecendo, porque a legislação decadente brasileira permite que verdadeiros corruptos comprovados nas delações premiadas da Lava Jato queiram derrubar uma presidente que teve 54 milhões votos, que ninguém consegue provar de fato crime nenhum contra mesma, e os mesmos fiquem numa “boa”. 

Até mesmo o decano do jornalismo brasileiro, Jânio de Freitas, não está querendo aceitar esse fato conforme sua opinião na Folha de São Paulo no artigo Afastamento de Dilma é hipocrisia como jamais houve no Brasil. 

"Quem não aceita ver golpe partidário na construção do impeachment de Dilma Rousseff pode ainda admitir, para não se oferecer a qualificações intelectual ou politicamente pejorativas, que o afastamento da presidente se faz em um estado de hipocrisia como jamais houve por aqui", diz ele. "O golpe de 64 dizia-se 'em defesa da democracia', é verdade. Mas o cinismo da alegação não resistia à evidência dos tanques na rua, às perseguições e prisões." 

Que vergonha nesse país, pois são os corruptos que querem derrubar os justos!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

LITERATURA

 

A cada dia aumenta o número de pré-candidatos em Feira de Santana, agora é Dilton Coutinho

Por Genaldo de Melo Mais um nome entra na fogueira das discussões e cogitações para ser candidato ao Paço Municipal em Feira de Santana, e o assunto não deixa de ser cogitado hoje em rodas de conversas, jornais, sites e blogs, além do mundo política da cidade. Dessa vez surge como candidato o radialista Dilton Coutinho, nome bastante conhecido nos meios de comunicação local. Ontem em entrevista no seu programa Acorda Cidade na rádio Sociedade de Feira FM o deputado federal Fernando Torres (PSD) disse ser pré-candidato a prefeito, mas caso Dilton resolva ser do mesmo modo, ele oferece seu partido para abrigar o comunicador como candidato: “Eu sou pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, mas se você for Dilton Coutinho eu abro mão. O PSD está a sua disposição amigo Dilton Coutinho”, disse Fernando Torres, presidente do PSD no município. Do mesmo modo a discussão apareceu ontem na Câmara de Vereadores pela vereadora Eremita Mota (PDT e pelo vereador David Neto (PTN).

A verdade sobre o esvaziamento das palavras golpe e "Fora Temer"

Por Genaldo de Melo Com a falta de povo nas ruas a mídia trabalha constantemente o esvaziamento do sentido real da palavra "golpe" que está acontecendo de fato.  A palavra "golpe" repete-se, repete-se, e repete-se como um mantra que perdeu o significado.  Num momento tão crucial como este, em que o projeto de governo eleito pelo voto democrático está sendo trocado por outro completamente diferente e que não passou pelo crivo das urnas, substituíram as grandes mobilizações de massa pela ação individual alegórica, pois se pulverizou a indignação popular apenas na palavra “golpe” nas redes sociais e em cartazes.  É impossível não notar que isso ocorre ao mesmo tempo em que a tradicional mídia jornalística trocou a aguerrida cobertura dos acontecimentos econômicos e políticos por um atual tom de meras trivialidades.  Quem acompanha o noticiário político e econômico não deixou de perceber que a mesma indignação que impulsiona inúmeras matérias jornalísti...