Por Genaldo de Melo
Se algum país pudesse metaforicamente ser
considerado em condição de orgasmo, o Brasil então teria que procurar um
especialista, porque estaria doente na condição de distúrbio da libido.
Por mais
que se procure compreender à luz da verdade dos fatos não existem provas
factuais contra a presidente eleita democraticamente por mais de 54 milhões cidadãos
brasileiros. Por mais que se procurem as premissas dos
crimes de responsabilidades que os notórios corruptos do Congresso Nacional
insistem contra a primeira mulher na condição de Presidente da República, nada
vem à luz do dia.
Mas querem tirar do caminho a representante de um projeto
político, que foi o único da história brasileira que criou as estruturas
necessárias para combater a corrupção desse país. Enquanto isso, o deputado federal, Eduardo Cunha,
parece que como um bruxo está conseguindo, ninguém assume como, talvez na base
do que ele sempre como mestre, na chantagem, prorrogar para que seu processo
de cassação seja colocado em votação na Câmara dos Deputados somente em setembro,
quando pode escapar da forca.
Escancarou-se de vez a falta de decoro e
vergonha, tanto de Michel Temer como de Rodrigo Maia, em relação a uma postura
contundente para tirar esse sujeito que envergonha os brasileiros, que não
podem fazer nada, porque vivem numa democracia representativa. O homem é
comprovadamente corrupto, segundo todas as denúncias e delações da Lava Jato,
mas não querem tirá-lo agora, porque se for antes da votação do processo do
impeachment, ele pode derrubar Michel, Padilha, Romero, Geddel e companhia. Vão
deixar para setembro por obra de todos estes, e agora também de Rodrigo Maia.
O Eduardo Cunha é um bruxo tão poderoso, com
seus segredos e 200 deputados para sustentar, que seu filibustter político vai
até setembro, quando a Câmara dos Deputados estará esvaziada em função das eleições
municipais. É de fato o distúrbio da libido política, ou não é? O Brasil
realmente precisa de um especialista, mas esperamos que este não seja mantido pelo Plano
de Saúde “Popular” de Ricardo Barros!
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