Por Genaldo de Melo

Cientistas políticos, estrategistas
eleitorais e marqueteiros de campanhas são unânimes em aconselhar seus
candidatos em todas as eleições a se distanciarem o máximo possível de líderes
encharcados pela popularidade, ao passo que aconselham que seus pupilos lutem
com ferro e fogo até mesmo para tirar uma foto com quem está bem "na
fita".
Com a proximidade do julgamento do mérito do processo de
impeachment da presidente Dilma Rousseff, que não será pautado em premissas
jurídicas, mas em interesses políticos, provavelmente muitos senadores devem
está avaliando seus votos (principalmente os indecisos e aqueles que fogem dos
microfones e das câmeras como fogem do demônio quando a pergunta é sobre seu
voto) pensando no que realmente pode acontecer em 2018, quando os mesmos terão
suas imagens "coladas" à imagem do provável Presidente da República
mais impopular da história brasileira.
Tudo isso considerando também que vai
piorar ainda mais a imagem de Michel Temer, segundo os recados das entrelinhas
já dados por Aécio Neves, que quer ser presidente a qualquer custo, e jamais
vai querer a imagem de Temer tão "boazinha" para eleger um Meirelles
ou um Serra da vida.
Como política também se parece com uma cascavel que avisa,
é melhor Temer colocar um tolete de "bostinha de cabrito" na boca para
não se perder nesse final de agosto de 2016, pois tem senadores que estão entre
os indecisos que precisam "colar" na imagem de um santo para se
reeleger em 2018.
Os dedos estão cruzados!
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