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O senador que aprovou o golpe, mas não quer ser visto como golpista

Por Genaldo de Melo
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O senador Cristovam Buarque já foi um dos mais importantes políticos desse país, servindo de ícone e de referência para muitos de sua geração. Mas ninguém sabe exatamente o nome do demônio que povoou sua alma, que no passado já foi plena defensora da democracia, para ser atualmente um dos defensores do golpe de Estado, para apoiar as forças conservadoras de direita a usurpar o poder no Brasil, através de regras ainda não muito claras, já que impeachment pressupõe crime de responsabilidade, o que não houve no caso de Dilma Rousseff.

E mais sem sentido ainda é o que ele vem dizendo ultimamente, de que as chamadas “pedaladas fiscais” não se constituem crime, mas crime é a Presidente dizer e espalhar pelo mundo de que a idéia do impeachment é um golpe de Estado no Brasil. Para o Senador a idéia de que foi um golpe não deveria ser levada ao mundo, nem à imprensa e as organizações internacionais.

Ora se Dilma não dissesse isso ao mundo, o próprio mundo ficaria sabendo dessa sem-vergonhice toda dos que não têm votos, e está desrespeitando os brasileiros e envergonhando o Brasil perante o mundo, exatamente com um golpe de Estado sem armas de fogo, canhões e sem baionetas


Se Cristovam Buarque está com vergonha porque o mundo está vendo ele como um golpista, que votou a favor disso, que se redima então de seu erro no próximo dia 29 de agosto, e mostre aos brasileiros e ao resto do mundo que ele errou de fato e pode ainda ser visto como um homem e político sério desse país, e não jogue sua história no esgoto da própria história. Que volte atrás do erro, e vote contra esse safado de golpe!

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