Por Genaldo de Melo

Mesmo que ninguém acredite em curto prazo na queda da supremacia do maior conglomerado midiático no Brasil, se for para entender como funciona o “script’ de quem cresce demais no país como pessoa, instituição ou empresa, necessariamente pode se concluir que a própria Rede Globo tem prazo de validade. Como ela cresceu ao ponto de colocar todo mundo no país em sua teia de decisões e resultados, ela também se colocou como a mais temida, e provavelmente aquela empresa que todo mundo também anseia em colocar um freio em sua atuação.
Não bastasse ser a segunda maior empresa do ramo comercial de comunicações do mundo, a Rede Globo não se contentou somente com isso. Ela vestiu o terno metafórico de ser o Quarto Poder, e se colocou como poder acima das instituições de poder no país, ou seja, acima do Executivo, do Judiciário e do Legislativo. Assumiu uma condição extremamente perigosa para quem assume a postura de poder político, e não se alia a ninguém porque acha que todos devem está subordinados a colocar em prática as suas pautas políticas para o país.
Se o Presidente da República, os parlamentares e os magistrados brasileiros obrigatoriamente passam a rezar na cartilha da Globo, naturalmente numa hora qualquer alguém se rebela, e resolve partir para a guerra. Por isso que não deve demorar muito tempo para a Rede Globo cortar as mãos com suas próprias lâminas de barbear!
Para algumas pessoas que analisam o papel da mídia no Brasil, além do risco que enfrenta em ter se tornado praticamente a maior “instituição política” do país, sem passar por nenhum critério de decisão política propriamente dito, a Rede Globo enfrentará todos os processos dialéticos que todas as pessoas, instituições e empresas que atingem o máximo do tamanho que se pode atingir passaram, ou seja, o tempo dela também terminará.
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